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Assassino da motorista de app planejou homicídio da ex no dia anterior

By 1 de março de 2025No Comments

Suspeito de assassinar uma motorista de aplicativo no Cruzeiro, nessa quarta-feira (26/2), o pastor Antônio Ailton da Silva (foto em destaque), 43 anos, premeditou matar a ex-mulher, de 57 anos, e a amiga dela, de 66 anos, no dia anterior. Ele atacou as duas na madrugada de terça-feira (25/5) quando invadiu a casa da amiga que acolhia a ex-companheira, que se escondia lá por medo dele, e uma das mulheres naquela fatídica noite, no Recanto das Emas.

Antônio apareceu duas vezes na casa da amiga da ex antes de atacar as vítimas. A primeira aparição foi por volta das 19h, com o objetivo de convencer Maria Custódio da Silva Gama a voltar para casa. Ela se recusou, e ele teria saído contrariado.

Por volta da meia-noite, Antônio retornou à casa e pediu água gelada. Mesmo com medo, a ex-mulher entregou um copo para ele supostamente se refrescar.

O Metrópoles apurou que a suspeita da polícia é de que o pastor usou essa segunda visita como desculpa para surrupiar a chave da casa e voltar na madrugada, com a intenção de executar as duas mulheres. Na ocasião, ele fez uma varredura e percebeu que havia câmeras de segurança no local. Antônio teria então desligado o equipamento para voltar.

Segundo o relato da vítima, ela estava dormindo quando Antônio entrou no local. Maria foi acordada no susto e com violência, com ele já em cima dela, a estrangulando e esmurrando.

A mulher teve que se fingir de morta para dar fim às agressões. Em seguida, o homem começou a agredir a amiga dela da mesma maneira. Ambas fingiram ficar inconscientes durante as agressões. Airton fugiu e levou o celular da ex-mulher. Ainda de madrugada, a amiga conseguiu ligar para a filha pedindo ajuda. Ela acionou a polícia que foi ao local e levou as duas ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Após o crime, os familiares receberam o apoio dos investigadores da 27ª Delegacia de Polícia com escoltas e visitações frequentes até o suspeito ser localizado.

Live de pregação

Familiares das vítimas informaram que o relacionamento de Antônio com Maria foi muito rápido. Os dois estavam em uma live de pregação evangélica quando se conheceram e passaram três meses se correspondendo pela internet até que a mulher conseguiu levantar dinheiro para conhecê-lo em uma cidade de Pernambuco. Lá, os dois se casaram e voltaram juntos para morar em Valparaíso, no Entorno do Distrito Federal.

O plano era unir os dois para pastorear. Afinal, a mulher teria encontrado um homem da igreja para ser seu companheiro. Porém, segundo relatos dos familiares, Airton era um lobo na pele do cordeiro. Em pouco tempo teria começado a pegar todo o dinheiro dela. A mulher começou a fazer rifas para conseguir comprar os medicamentos para o coração, já que é cardíaca.

Ele também a afastou dos três filhos, e ela começou a temer ficar com ele, mas não conseguia se separar. O homem apresentou problemas com a bebida e ela tentou se livrar do relacionamento, deixando com ele, inclusive, a casa que era dela.

Morte de motorista de aplicativo

Um dia depois de tentar matar a ex-companheira e a amiga dela, Antônio assassinou uma motorista de aplicativo a facadas. O crime ocorreu na quarta-feira (26/2) no Cruzeiro.

Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão teria aceitado uma corrida informal a pedido de Antônio para Valparaíso, cidade onde ela também morava. A ideia era aproveitar a viagem, já que ela pretendia finalizar o dia de trabalho naquele momento. O valor combinado teria sido o de R$ 35.

Antônio abordou Ana Rosa nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto. Durante a corrida, anunciou o assalto e esfaqueou a vítima, nas proximidades da 3ª DP. Após a motorista perder o controle da direção e bater o carro, o criminoso fugiu a pé.

Nas proximidades da Rodoviária do Cruzeiro, populares gritaram para um militar do Exército que estava no local que tratava-se de um criminoso: “Pega ladrão”, teriam gritado. O sargento, então, passou a perseguir Antônio, lhe dando ordem de parada.

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Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe