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Harry Potter, contos de fada e heróis: veja os personagens do desfile da Império de Casa Verde

By 2 de março de 2025No Comments
Escola desconstruiu os contos de fadas e outras histórias da literatura mundial com o enredo ‘Cantando Contos. Reinos da Literatura’. Jagunços se beijam na Comissão de Frente da Império da Casa Verde
A Império de Casa Verde foi a segunda a entrar na avenida durante o segundo dia dos desfiles de escola de samba de São Paulo, neste sábado (1º). A agremiação apostou em histórias de clássicos da literatura e quadrinhos.
Durante o desfile, a escola exibiu várias referências no samba-enredo, nos carros e nos passistas. Veja a seguir alguns dos personagens destacados pela Império:
Aladim: o personagem é um jovem aventureiro que surgiu a partir dos contos populares “As Mil e Uma Noites”. Ele é famoso por encontrar a lâmpada mágica e ter um tapete voador.
Chapeleiro Maluco: ícone excêntrico do livro “Alice no País das Maravilhas”. Ele é conhecido por suas festas de chá e seu jeito peculiar de falar e agir.
Borralheiras: elas fazem uma referência a personagens como Cinderela, que desempenhavam tarefas domésticas antes de terem suas vidas transformadas.
Gato de Botas: o personagem aparece em um conto de fadas europeu antigo. Ele é famoso por sua espertezas e habilidade de ajudar seu dono.
Príncipe Sapo: é uma figura clássica dos contos de fadas, representado por um príncipe enfeitiçado que precisa de um beijo para voltar à forma humana.
Thor: a figura é o deus nórdico do trovão, conhecido por seu martelo e por ser um dos heróis mais icônicos da mitologia e dos quadrinhos.
Coringa: o personagem é o maior vilão de Gotham City, arqui-inimigo do Batman. Ficou conhecido pela risada característica e personalidade caótica.
Zorro: ele é o justiceiro mascarado da era da Califórnia espanhola, famoso por lutar e fazer a marca de um “Z” com sua espada.
Aquaman: ele é herói dos mares, capaz de se comunicar com criaturas marinhas e dominar os oceanos.
Doutor Octopus: o personagem é rival do Homem-Aranha, conhecido por seus braços mecânicos inteligentes e genialidade científica.
Malévola: ela é a icônica vilã de “A Bela Adormecida”, sendo uma poderosa fada.
Super-Homem e Mulher Maravilha: os dois representam os maiores heróis da história moderna. Enquanto ele é símbolo da força, ela é uma guerreira com habilidades divinas. Ambos fazem parte da Liga da Justiça.
Dona Benta: ela é a avó carinhosa do “Sítio do Picapau Amarelo”, obra de Monteiro Lobato. Benta é conhecida por ser acolhedora e uma ótima contadora de histórias.
Emília: a boneca falante do “Sítio do Picapau Amarelo”.
Tio Barnabé: mais um personagem do “Sítio do Picapau Amarelo”. Representa a humildade e sabedoria popular.
Visconde de Sabugosa: ele é um sabugo de milho que ganhou vida no “Sítio do Picapau Amarelo”. O personagem é visto como um intelectual que sempre busca conhecimento.
Harry Potter: bruxo britânico protagonista da saga que envolveu crianças e adolescentes durante o fim da década de 1990 e início dos anos 2000. Os livros deram origem a uma série de filmes, que foram sucesso no mundo todo.
Albus Dumbledore: ele é o diretor da Escola de Magia de Hogwarts, mentor de Harry Potter e conhecido por sua inteligência.
Hermione Granger: melhor amiga de Harry Potter, ela é uma das protagonistas da saga, conhecida por ser extremamente inteligente.
Riobaldo e Diadorim: os dois são personagens de “Grande Sertão: Veredas”, um dos maiores clássicos da literatura brasileira, marcados por amor, guerra e dilemas existenciais.
Romeu e Julieta: o casal trágico de Shakespeare, símbolo do amor impossível e da paixão intensa.
Dom Quixote: o cavaleiro sonhador criado por Miguel Cervantes, sendo um dos grandes clássicos da literatura mundial.
Enredo
A Império de Casa Verde desconstruiu os contos de fadas e outras histórias da literatura mundial com o enredo “Cantando Contos. Reinos da Literatura”. Em 2024, a Casa Verde ficou em 6º lugar. Veja a letra:
Não me venha com essa história da carochinha
O rei dessa avenida todos sabem que sou eu
Nós vamos ver nas entrelinhas o inverso mal
Contado que você nem percebeu
Qual é a graça da criança que não cresce?
E o sentido de zombar dos sete anões?
Por que o príncipe só beija cinderela?
E as borralheiras não despertam paixões?
O super-homem é de outro planeta
O mascarado marca o vilão
Um bilionário pensa que é morcego
E faz justiça com as próprias mãos
Na Gotham City das desigualdades
Coringas se espalham por aí
Não é maravilha a realidade
O que fomos enganados, não tá no gibi
No sítio em que a Preta Anastácia está na cozinha
Pertence ao Visconde a sabedoria
Visão distorcida da arte imitando a vida
Harry, a doce Hermione, a pedra filosofal
Ele é protagonista sim, ela é mais genial

Que as fábulas ensinem ao mundo o amor
Derrubando barreiras feito Julieta e Romeu
Você e eu Quixote e a mais infinda paixão
O branco, o azul e a coroa do meu pavilhão

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe