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Rainhas trans e gay completam Realeza do Carnaval 2025 no 2º dia de folia em Rio Branco

By 2 de março de 2025No Comments

Coroadas foram Natasha Houston como rainha trans e Katarina Brandão como rainha gay, que também ganharam R$ 4.350. Títulos foram concedidos neste sábado (1º), no Centro da capital. Rainhas gay (Katarina Brandão) e trans (Natasha Houston) foram coroadas no último sábado (1º) no Carnaval em Rio Branco
Vitória Guimarães/Rede Amazônica
A segunda noite de folia em Rio Branco, no Carnaval da Família, coroou as rainhas trans e gay neste sábado (1º) sob a animação e euforia dos foliões. As condecoradas foram Natasha Houston como rainha trans e Katarina Brandão como rainha gay, que destacaram a importância da representatividade em todos os espaços.
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Os desfiles contaram com muito samba no pé, cores, confetes e torcida do público. No total, três candidatas concorreram ao título de rainha trans, e cinco ao posto de rainha gay neste ano. Os jurados avaliaram quesitos como samba, simpatia, comunicação e fantasia.
Ambas, que não fazem parte de blocos carnavalescos da capital, receberam um troféu, a tão cobiçada faixa e R$ 4.350,00.
“Eu fico feliz pelo fato de ser uma trans que representa muitas caras. Eu não estou falando de beleza, estou falando de uma pessoa que entende as dificuldades que as trans passam no dia a dia”, falou Natasha.
Rainha trans, Natasha Houston, foi coroada no último sábado (1º) no Carnaval em Rio Branco
Vitória Guimarães/Rede Amazônica
“Hoje estou vivendo uma explosão de sentimentos. Eu acho que é para provar para o público e para as pessoas que qualquer um é capaz de realizar os seus sonhos”, disse Katarina Brandão.
Rainha gay, Katarina Brandão, foi coroada no último sábado (1º) no Carnaval em Rio Branco
Vitória Guimarães/Rede Amazônica
Natasha e Brenda completaram a Realeza do Carnaval da Família 2025 em Rio Branco, que já havia coroado Júnior de Mônaco e Érika Oliveira na última sexta-feira (28).
“Não é só um ou dois meses. A preparação vem desde julho [do ano passado], a gente compra as pedras. Minha fantasia este ano tem mais de 20 mil pedras. Eu faço minha fantasia e acredito que esse é o segredo”, contou Júnior de Mônaco, eleito rei momo pela sexta vez.
“Até agora não estou acreditando no que aconteceu. Eu amo samba, eu amo Carnaval. O sangue do samba corre nas minhas veias. Desde da metade do ano passado passei ensaiando, pensando em coreografias e figurinos e deu certo”, celebrou Érika Oliveira, de 27 anos, membra do Bloco Unidos do Fuxico.
Erika Oliveira foi eleita Rainha do Carnaval e Junior de Mônaco Rei Momo em Rio Branco
Aline Nascimento/g1
Concorrência acirrada
Ao todo, oito candidatas concorreram aos títulos de rainhas. Este ano, a folia é organizada em parceria entre o governo do Acre, a Prefeitura de Rio Branco e a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa).
Rainha Trans:
Nathacha Hosthon (Sem bloco) – VENCEDORA
Penelopy Souza (Bloco Sem Limites) – 2º lugar
Israela Silva (Bloco 6 É D+) – 3º lugar
Rainha Gay:
Katarina Brandão (Sem bloco) – VENCEDORA
Monique Agatha (Bloco Unidos do Fuxico) – 2º lugar
Ramona Sindel (Bloco Sem Limite) – 3º lugar
Luiza Martins (Sem bloco)
Beatriz Brasil (Bloco Sem Limite)

Após a escolha da realeza gay e trans, as bandas Mugs II e Arregaça-Aê, além do DJ Lauro Felix e Sandra Melo e Banda, animaram os foliões até 1h.
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Festa ocorre na Praça da Revolução, no Centro de Rio Branco
Aline Nascimento/g1 AC
⚠️Informações importantes
O acesso do público à festa é feito por dois portões: um na Rua Rui Barbosa e outro no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a Avenida Brasil. Nos dois acessos há revista pessoal feita por seguranças de uma empresa privada, sob a supervisão da PM-AC.
Garrafas de vidro, cadeira, capacetes e as tradicionais caixas térmicas (geleiras) usadas para manter as bebidas geladas não poderão entrar na Praça da Revolução, em Rio Branco, durante as cinco noites de Carnaval.
Foliões aproveitaram e jogaram na dança ao som da banda Tchakabum na 1ª noite
Aline Nascimento/g1 AC
Cerca de 180 agentes da segurança, contando com policiais militares, policiais civis, bombeiros militares, policiais penais, agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) foram mobilizados para todas as noites de Carnaval deste ano em Rio Branco.
A Superintendência Municipal de Trânsito (RBTrans) da capital divulgou o esquema de trânsito para os dias de folia. Três vias estão bloqueadas e o fluxo está sendo redirecionado em outros dois trechos próximos ao local da festa, na Praça da Revolução.
Escolha das rainhas trans e gay marcam a segunda noite de folia em Rio Branco
Reveja os telejornais do Acre
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Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe