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UnB lança ferramenta para mapear estrangeiros na comunidade acadêmica

By 4 de março de 2025No Comments

Em busca de conhecimento ou fugindo de guerras e regimes antidemocráticos, 976 alunos e professores estrangeiros estudam e ensinam atualmente na Universidade de Brasília (UnB). O mapeamento é fruto da nova plataforma DataMigra, produzida pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra/UnB) e a Secretaria de Assuntos Internacionais (INT/UnB).

Veja o levantamento:

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Segundo a professora de Línguas Estrangeiras Aplicadas na UnB e coordenadora da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur/ONU), Susana Martínez, a plataforma poderá ajudar no aperfeiçoamento do acolhimento de imigrantes refugiados. Segundo a educadora, nascida na Espanha, essas pessoas enfrentam barreiras linguísticas, preconceito e muitas vezes desconhece direitos que têm em território brasileiro.

“Há cursos com trajetórias mais acolhedoras, outros não. Tem estrangeiros com relatos de experiências maravilhosas, perfeitas. Outros, lamentavelmente, não”, comentou. A língua é uma das principais barreiras. Martínez também coordena o projeto Mobilang, criado para estudar os fenômenos de contatos linguísticos decorrentes das mobilidades humanas, questionando a noção de fronteira, com uma abordagem sociolinguística.

O Mobilang oferece intérpretes para estrangeiros, não apenas para a comunidade da UnB, mas para todo Brasil. “Em tempos atuais, onde os discursos anti-imigração estão recrudescendo, o Brasil tem um Lei focada no imigrante como uma pessoa com direitos. É bom vermos mais e mais ações para que esses discursos não nos atinjam. Precisamos uma resposta mais humanizada para pessoas que precisam sair de seus países de origem”, destacou.

Estudantes e professoras estrangeiras:

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Kenderloude Simeon estuda Enfermagem

Segundo Kenderloude Simeon, o acolhimento para estrangeiros precisa melhorar
Para a estudante Roheen Naz, a barreira linguística precisa ser superada
Elisha Rani cursa Relações Internacionais e considera que a UnB foi um divisor de águas em sua vida
"Migrar é um direito", afirmou Elisha Rani
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A professora e pesquisadora Susana Martinez e a estudante Kenderloude Simeon são exemplos de estrangeiras que buscaram a UnB após deixarem seus países

Material cedido ao Metrópoles

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Kenderloude Simeon estuda Enfermagem

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Segundo Kenderloude Simeon, o acolhimento para estrangeiros precisa melhorar

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Para a estudante Roheen Naz, a barreira linguística precisa ser superada

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Elisha Rani cursa Relações Internacionais e considera que a UnB foi um divisor de águas em sua vida

Material cedido ao Metrópoles

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“Migrar é um direito”, afirmou Elisha Rani

Material cedido ao Metrópoles

A UnB acolhe atualmente com 561 alunos refugiados e imigrantes. Os 10 principais países de origem dos discentes são: Colômbia, Cuba, Peru, Moçambique, França, Angola, Argentina, Haiti, Guiné e Bolívia. O número de docentes na mesma situação é de 415. No caso dos educadores, as nacionalidades mais presentes são: Colômbia, Argentina, Itália, Estados Unidos, Peru, Espanha, Alemanha, França, Cuba e Portugal.

Barreiras

A haitiana Kenderloude Simeon é estudante do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) e cursa Enfermagem na UnB. Para ela, o modelo de acolhimento da UnB precisa melhorar, e os alunos internacionais deviam ser apresentados para a comunidade acadêmica, pois levou um ano para conversar com alguém da sua turma, falando quem é e de onde vem. “Posso dizer que deixou a desejar o meu acolhimento”, contou.

A estudante contou que alguns cursos contam com poucos alunos internacionais, por isso, sem o acolhimento da turma, muitos acabam isolados. Ela afirma também que seria bom se os estudantes PEC-Gs voltassem a ter contato com a Secretaria de Assuntos Internacionais (INT), pois é a instituição que os representa na UnB. “Hoje temos zero contato com INT e não é porque não queremos”, contou.

“São muitas barreiras, mas a principal é a linguística, principalmente no início da graduação. Apesar dos problemas e barreiras, Kenderloude ama estudar na UnB. “Para mim, é um sonho realizado. É por isso que algumas coisas ruins não me atingem tanto. Sei quanta gente gostaria de estar no meu lugar. Por isso, sempre tento ver o lado bom para me erguer. Estudar na UnB me deixa muito feliz. Tudo o que sou hoje é graças à UnB”, argumentou.

Nascida no Paquistarão, Roheen Naz e estuda Odontologia na UnB. Para ela, estar no campus é um sonho. A estudante decidiu mudar de curso, porque não condições de pagar pelos materiais didáticos exigidos pela graduação. “Odontologia é curso muito caro. Quando entrei, pensava que ia ser tudo de graça, porque é uma universidade federal. Em outros países é diferente. Preciso gastar R$ 6 mil. Se não tiver dinheiro, vou perder a matrícula. Eu desisti. Por causa do problema financeiro, para mim, já era”, revelou.

Entristecida, a jovem planeja migrar para Relações Internacionais. Segundo ela, os estrangeiros deveriam receber as informações detalhadas do curso, inclusive com possíveis gastos, antes de começarem os estudos. Segundo Roheen, a barreira linguística atrapalha os estrangeiros nas provas. Por isso, defende a adoção de um modelo de avaliação, onde os alunos possam escolher a língua aplicada nos exames. “Muitos alunos estrangeiros não sabem os benefícios que têm direito. Era preciso criar uma forma de informar melhor os estudantes”, completou.

Divisor de águas

Elisha Rani também nasceu no Paquistão e cursa Relações Internacionais. “Vim para o Brasil com 10 anos. Estudei o ensino fundamental aqui. Então, a relação com colegas e professores está sendo totalmente diferente. O ambiente é muito bom, muito multicultural. Você vê gente de todos os tipos, jeitos culturas. Entrar na UnB foi um divisor de águas para mim. No Paquistão, em geral, as universidades são pagas. Lá não teria essa oportunidade”, comentou.

Segundo Elisha, a UnB oferece programas e projetos de extensão para acolhimento dos estrangeiros, inclusive para sanar pendências burocráticas. Para ela, a universidade pode melhorar as ações para integração, como por exemplo com dias de exposição cultural onde os estrangeiros apresentam um pouco de suas culturas para a comunidade. No futuro ela espera trabalhar em embaixadas e projetos de apoio a imigrantes e direitos humanos.

Elisha repudia o crescente discurso contra a imigração visto em diversos países atualmente. “É um discurso elitista que não reconhece a sua própria história colonizadora. É um discurso que vai contra as leis humanitárias. Migrar é um direito”, ponderou.

Segundo o coordenador geral do OBMigra, o professor e doutor Leonardo Cavalcanti, a UnB tem um papel central na produção de conhecimento científico voltado para desafios sociais concretos. Por meio do DataMigra BI, ferramenta desenvolvida pelo observatório, pesquisadores e gestores passaram a ter acesso a um banco de dados interativo e atualizado dos migrantes e refugiados na universidade.

“Para a UnB, o mapeamento permite um planejamento mais eficiente para acolher essa população, desenvolvendo políticas institucionais baseadas em dados reais. Para a comunidade acadêmica, representa uma oportunidade de pesquisa interdisciplinar, ampliando o campo de estudos sobre migração e educação no Brasil. Para os próprios migrantes e refugiados, essa iniciativa fortalece sua visibilidade e direitos, garantindo que suas necessidades sejam reconhecidas e contempladas nas políticas educacionais da universidade”, explicou Cavalcanti.

De acordo com o pesquisador, ao tornar esses dados acessíveis e transparentes, a UnB contribui não apenas para seu próprio aprimoramento institucional, mas também para o desenvolvimento de políticas públicas em nível nacional. Para o pesquisador, dentre os desafios, já identificados, destaca-se a necessidade de ampliar políticas de permanência estudantil, garantindo não apenas o acesso à universidade, mas também condições adequadas para que esses estudantes consigam concluir seus cursos.

Desafios para a UnB e outras instituições:

– Programas específicos de moradia e alimentação, considerando as dificuldades enfrentadas por estudantes imigrantes para alugar casas, muitas vezes devido à exigência de fiadores ou comprovação de renda formal, que eles não possuem.

– Ampliação de oportunidades de estágio, bolsas de pesquisa e programas de extensão, como alternativa para garantir subsistência e engajamento acadêmico, visto que estudantes imigrantes não podem trabalhar formalmente no país.

– Apoio jurídico e institucional para facilitar o acesso a direitos básicos e orientação sobre regularização migratória, uma vez que muitos estudantes desconhecem ou enfrentam barreiras burocráticas para acessar benefícios disponíveis.

– Oferta de suporte psicossocial e redes de apoio acadêmico, considerando que a adaptação a um novo país e a um novo sistema educacional pode gerar desafios emocionais e acadêmicos.

– No caso dos refugiados, a situação é ainda mais desafiadora, pois muitos chegam sem documentação acadêmica completa. A UnB pode avançar na facilitação da aceitação de documentos e validação de diplomas, garantindo que a burocracia não seja um entrave ao direito à educação.

 

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe