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Mulher segurou porta para evitar ser pega por invasor de apartamento

By 5 de março de 2025No Comments

Câmeras de segurança de um prédio no Cruzeiro Novo flagraram o instante em que uma moradora foge e segura a porta da portaria para tentar impedir o homem, que invadiu o apartamento dela, de persegui-la.

O crime foi cometido na madrugada da terça-feira de Carnaval (4/3).

Veja:

 

A mulher e outras duas vítimas chegaram em casa por volta de 1h40. Uma das vítimas notou algo estranho na cama e decidiu averiguar com a luz do celular. O criminoso, então, pegou-a pelo braço.

A vítima presa pelo braço reagiu, conseguiu se desvencilhar e se trancou em dos banheiros do imóvel.

Aterrorizadas, as outras duas mulheres saíram do apartamento para pedir socorro. O circuito de câmeras do prédio flagrou o momento em que a dupla aparece no pilotis.

Uma delas corre em disparada para l0nge da portaria, enquanto a outra permanece segurando a porta de vidro na tentativa de impedir que o homem saia. No entanto, em determinado momento, o invasor consegue abrir a porta e sai na direção contrária da mulher, que corre de encontro à outra vítima.

O 7ª Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu o suspeito logo após a invasão. O caso está em investigação, mas o Metrópoles apurou que não está descartada a hipótese de que o homem estivesse em surto.

O suspeito chegou a pular o muro da Escola Classe (EC) 4, na Quadra 407 do Cruzeiro Novo, e se esconder. Contudo, policiais militares o encontraram e o prenderam em cima do telhado do colégio.

Gritaria assustou moradores

Segundo uma testemunha, que terá a identidade preservada, o condomínio inteiro se assustou com a gritaria que vinha dos corredores. “Eu imaginei que fosse um rato. Porque elas saíram gritando assustadas. Só aí percebi que era mais grave. Elas estavam descendo as escadas e batendo nas portas e pedindo: Socorro! Socorro! Chama a polícia”, contou.

A testemunha foi até a cozinha e pegou uma faca. “No que eu abri a porta, ele estava de frente ao meu apartamento. Literalmente na minha porta. E veio para entrar no meu apartamento também. Só que no susto eu fechei a porta. Eu estava só com uma faca, ele podia estar muito bem armado, o que poderia ser muito pior. E aí liguei para a polícia”, completou.

Outros vizinhos começaram a gritar, chamando pela polícia e alguns desceram para tentar ajudar. As vítimas foram acolhidas pela vizinhança e o homem conseguiu fugir, pulando a grade do condomínio.

“Ele não parecia morador rua ou usuário de drogas. Porque essas pessoas vão ter estereótipos. Vão estar mal vestidas. Não. Eles estava de tênis, bermuda, camisa, boné. Parecia estar bem vestido. Limpo. Não me parecia alguém que estava em surto”, comentou.

Oportunidade

As câmeras de segurança mostram o homem rondando o pilotis em busca de uma oportunidade para entrar no prédio. Sem ter conhecimento da situação, um vizinho deixou a porta da portaria aberta quando foi jogar o lixo fora. Nesse momento, o suspeito invadiu.

“Não sabemos porque ele foi diretamente no último andar onde elas moram. Parece que foi premeditado, por ser um apartamento só com mulheres. Nossa suspeita é que foi olhando as portas. No primeiro andar, os apartamentos têm grades, então não tinha como invadir. No segundo, tinha televisão ligada e cachorros. No terceiro, eu estava limpando a casa, então tinha movimento. Aí ele foi ao último andar”, contou.

Segundo a testemunha, o homem não era conhecido da vizinhança. “Eu não sei se fomos os azarados da estatística. Sei que a criminalidade no Cruzeiro não é alta. Talvez a gente tinha sido o azarado ou o ponto fora da curva. Sei que dá muito medo. Agora é preciso trancar a porta duas vezes, nunca mais deixar a porta aberta. É um pouco estranho. A pessoa chegar assim. Escolher o quarto andar. Um apartamento especificamente com três mulheres. Mas não faço ideia se foi ou não premeditado”, desabafou.

As três vítimas estão bem, e o caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), mas as investigações ficarão a cargo da 3ªDP (Cruzeiro).

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Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe