Um homem foi sequestrado por três bandidos armados no bairro Caiçaras, em Belo Horizonte (MG), na tarde dessa quinta-feira (6/3). O entregador de uma plataforma de vendas online, de 40 anos, estava em um carro quando foi interceptado pelos criminosos em outro veículo.
A vítima foi resgatada durante uma perseguição policial. Dois do ladrões foram presos, e o terceiro envolvido segue foragido.
O crime foi cometido durante a tarde, por volta das 15h. As câmeras de segurança de uma rua mostram quando o entregador foi rendido.
Veja o momento em que o entregador é interceptado:
Ainda dentro do carro, um dos criminosos aponta a arma para a vítima, que para o veículo que estava dirigindo. O trabalhador desce e tenta fugir, mas um dos sequestradores o impede. Logo depois, outro bandido assume a direção do carro da vítima.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada para a ocorrência de sequestro. Durante as buscas, os militares viram o carro dos sequestradores, que fugiram. Ao serem perseguidos, um dos veículos bateu em outro automóvel, e os policiais fizeram a prisão.
Ameaçado de morte com submetralhadora
De acordo com a corporação, no carro estavam o motorista, um comparsa armado com uma submetralhadora 9mm e a vítima.
Em depoimento, o entregador contou que foi colocado no veículo e que a dupla ainda teria questionado se a mercadoria ou o veículo possuíam rastreador. Os criminosos disseram que se ele não colaborasse iam matá-lo.
Organização criminosa
Os dois suspeitos presos assumiram o crime. Eles relataram que o grupo criminoso é formado por quatro homens que desempenham funções diferentes. O sequestrador que está foragido é responsável pelo transporte da carga roubada e por desativar rastreadores. Já os dois presos são os condutores dos veículos e os responsáveis pela segurança da equipe. O quarto envolvido seria o chefe da organização criminosa.
Todos os envolvidos têm uma extensa ficha criminal, com mais de 30 passagens por tráfico de drogas, roubo, lesão corporal, violência contra a mulher, furto, agressão e receptação.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga o caso.