Cantor não se eximiu de comentar sobre a polêmica levantada pelo carnavalesco Paulo Barros sobre o excesso de enredos envolvendo religiões afro entre as escolas de samba do Rio e São Paulo. Alexandre Pires defende religiões afro nas escolas de samba: “tá no sangue do povo brasile
Pagodeiro e sambista desde a adolescência em Uberlândia, Minas Gerais, o cantor Alexandre Pires não se eximiu de comentar sobre a polêmica levantada pelo carnavalesco Paulo Barros sobre o excesso de enredos envolvendo religiões afro entre as escolas de samba do Rio e São Paulo.
Durante show no principal camarote do Anhembi, na noite desta sexta-feira (28), o cantor defendeu as escolas de samba que adotam esses temas e disse que as religiões de matriz africana “estão presentes nas veias do povo brasileiro”.
“[As religiões afro] sempre fizeram parte da cultura popular brasileira. A cultura afro, de maneira geral, está presente nas veias do povo brasileiro. A nossa história já diz tudo. Acho importantíssimo e um excelente tema para as escolas de samba, para os enredos. Soube que esse tema faz parte da grande maioria das escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo também. E isso é importantíssimo pra nossa história”, afirmou.
Aos 49 anos, o pagodeiro anunciou que vai ser avô do seu primeiro neto, uma vez que a filha Carol Pires está grávida do genro, Matheus Gomes.
“É uma experiência única. Estou muito feliz com esse privilégio de Deus”, declarou.
Apesar de gripado, Alexandre Pires é uma das principais atrações do camarote Bar Brahma, no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, durante a 1ª noite de desfiles do Grupo Especial.
Além dele, a cantora Iza e o pagodeiro Ferrugem animam os foliões que decidiram desembolsar uma grana maior para curtir o carnaval na capital paulista, conciliando shows com os desfiles carnavalescos.
Ela também falou sobre o novo álbum que pretende lançar no próximo mês, que mistura pagode com sertanejo e tem a participação de artista convidados como Ana Castela, Lauana Prado, Murilo Huff, Matogrosso e Mathias, Léo Santana e Luiz Cláudio e Giuliano.
“No Brasil todos os estilos se conectam e eu sempre tive o desejo de misturar o pagode com o sertanejo. E vamos lançar um álbum feito em Goiânia agora depois do carnaval. Tudo feito com muito respeito e muito carinho”, declarou.
Alexandre Pires em camarote
Rodrigo Rodrigues/g1
