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Animais e famílias ficam ilhados em enchente na Zona Leste de SP; veja imagens

By 27 de dezembro de 2024No Comments

Imagens feitas pelo Globocop na manhã desta sexta (27) mostram várias ruas do bairro completamente alagadas e animais presos na enchente por causa das chuvas. Animais ilhados em alagamentos do Jardim Pantanal, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (27).
Reprodução/TV Globo
A forte chuva que caiu na cidade de São Paulo durante toda a quinta-feira (26) ainda gera reflexos na cidade nesta sexta (27), especialmente na Zona Leste, em bairros que ficam na várzea do Rio Tietê.
O Jardim Helena, assim como o Jardim Pantanal, ficaram debaixo d’água em razão dos temporais. Imagens feitas pelo Globocop mostram ainda várias ruas completamente alagadas e diversos animais presos na enchente.
Pelo menos um cachorro e três cavalos foram registrados em situação de angústia por não conseguirem sair dos pontos de alagamento (veja imagens acima).
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Famílias presas em casa por causa das enchentes no Jardim Helena
Reprodução/TV Globo
O bairro está embaixo d’água desde o início da semana, quando as chuvas começaram a castigar a cidade com fortes pancadas que causaram destruição e problemas em todas as regiões da capital.
Famílias inteiras também ficaram presas dentro de casa e, para sair, tiveram que enfrentar a água que ainda invade as ruas do bairro.
Morte e transtornos
Caieiras tem ruas e rodovia alagadas após fortes chuvas
A chuva forte que caiu em parte do estado de São Paulo deixou uma pessoa morta, várias ruas da capital paulista e de cidades da Região Metropolitana alagadas, córregos transbordados e vias intransitáveis.
👉 A previsão é de mais chuva até pelo menos a próxima segunda-feira (30). Segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), é alto o risco de alagamento e deslizamento de terra para toda a Grande São Paulo.
Só na cidade de São Paulo, a Defesa Civil foi acionada 52 vezes nas últimas 24 horas para fazer atendimentos relacionados a 37 quedas de árvores, 12 desabamentos e 3 deslizamentos. Diversos pontos ficaram alagados, incluindo no Parque Jardim Helena, na Zona Leste, e na Vila Gustavo, na Zona Norte.
Uma das situações mais críticas foi registrada em Caieiras, na parte norte da Região Metropolitana, onde uma pessoa morreu após ser atingida por uma árvore, segundo a prefeitura. (Veja vídeo no alto.)
Assim como Franco da Rocha, Francisco Morato e Cajamar, o município fica numa área baixa, entre vales e morros, com a presença de muitos rios e córregos.
Nas últimas 24 horas, choveu 111 milímetros em Caieiras, segundo a Defesa Civil, o equivalente a quase metade do previsto para o mês todo. Diversas ruas ficaram alagadas. Um trecho da Rodovia Tancredo Neves ficou completamente interditado por conta do transbordamento do Rio Juqueri, bloqueando o tráfego de veículos.
Os carros de passeio até conseguiam desviar para as ruas do centro da cidade, mas a rodovia é o único caminho que os caminhões podem usar na região.
Em Guarulhos, na Grande São Paulo, famílias ficaram ilhadas dentro de casa na rua Édipo, no Jardim Presidente Dutra. (Veja no vídeo abaixo.)
O bairro fica ao lado de trechos do Rio Tietê, onde o nível da água sobe rapidamente quando chove e agrava ainda mais a situação.
Guarulhos fica com ruas alagadas após chuva
Chuva pelo estado todo
Abaixo, confira os maiores acumulados das últimas 24 horas no Estado de São Paulo, coletados às 4h45 desta sexta, segundo o Cemaden e o Inmet:
São Caetano do Sul (Centro): 112 mm
Caieiras (Jardim Marcelino): 111 mm
Praia Grande (Alice Geotec): 107 mm
Caieiras (Jardim Vera Tereza): 107 mm
Boituva (Jardim Amelia): 104 mm
Praia Grande (Alice): 101 mm
São Paulo (Jardim Valparaiso): 100 mm
Hortolândia (Jardim Santa Esmeralda): 98 mm
Quadra (Centro): 98 mm
Bertioga (Jardim Lido): 96 mm
Sorocaba (Éden): 95 mm
Santa Isabel (Recanto Imperial): 95 mm
Campos do Jordão (Vila Albertina Torre Vanguarda): 94 mm
Mairiporã (Apolinário): 93 mm
Caieiras (Rio Juqueri): 91 mm
São José do Rio Preto (Eldorado): 89 mm
Pedreira (Santa Clara): 88 mm
Mauá (Parque das Américas): 88 mm
São José do Rio Preto (São Francisco): 87 mm
Porto Feliz (Centro): 86 mm
Franco da Rocha (Parque Industrial): 85 mm
Mauá (Vila Magini): 85 mm
Peruíbe (Centro): 85 mm
Franco da Rocha (Parque Paulista): 84 mm
São Paulo registra chuva intensa nas últimas 24 horas; confira a previsão para a virada do ano
Aeroporto de Congonhas às escuras
Na noite de quinta, os passageiros foram pegos de surpresa com uma queda de energia no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O aeroporto ficou às escuras por volta das 22h40 de quinta. A energia só voltou cerca de 20 minutos depois. Nesse meio tempo, o aeroporto ficou apenas com iluminação de emergência e de algumas telas, que permaneceram ligadas.
Quem estava por lá contou que teve dificuldade no setor de bagagens, porque as esteiras pararam, além de ter passado muito calor, já que o ar condicionado também deixou de funcionar.
Procurada, a Concessionária Aena, que administra o terminal, informou que uma queda no fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo causou falta de luz parcial no terminal de passageiros do Aeroporto de Congonhas.
Segundo a empresa, o episódio foi registrado próximo ao encerramento das operações, “que não foram afetadas”.
A Enel, responsável pela distribuição de energia, disse que a energia já foi restabelecida.

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Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe