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Ao notar que caiu em golpe, mulher mentiu que foi sequestrada. Entenda

By 12 de outubro de 2024No Comments

Um processo que teve início em maio deste ano, após uma denúncia de sequestro, acabou ganhando uma grande reviravolta quatro meses depois. À época da queixa, uma mulher de 58 anos alegou ter sofrido um prejuízo de R$ 6,5 mil depois de ser ameaçada, e privada de liberdade, por uma dupla de criminosos. No fim de setembro, porém, a Justiça concluiu que, na verdade, a vítima caiu em um golpe envolvendo um “bilhete premiado” e, por vergonha, teria modificado fatos da história.

Na data do falso sequestro, a mulher foi abordada por uma golpista que se apresentou como Maria. A criminosa, então, pediu informações sobre um determinado endereço, mostrando um pedaço de papel e dizendo que tinha um prêmio para receber no valor de R$ 10 mil. Segundo o processo, a golpista disse ser “do interior e que não entendia bem de leitura”.

Durante a conversa entre vítima e criminosa, um segundo envolvido no golpe se aproximou e pediu para ver o papel. Em seguida, o homem informou que o bilhete, na realidade, valia R$ 4 milhões, depois ofereceu ajuda a comparsa. Tudo não passou de um teatro para ludibriar o alvo.

Seguindo o plano arquitetado, a golpista solicitou a vítima e ao outro envolvido no crime ajuda para retirar a premiação, prometendo a eles a expressiva quantia de R$ 300 mil. Mas antes, exigiu uma prova de boa-fé: ambos deveriam entregar a ela todo o dinheiro que tinham.

Imagens mostram a mulher em uma agência bancária:

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Conforme consta na ação, a mulher alvo do golpe passou por dois bancos, sacou o total de R$ 6,5 mil e entregou a golpista

Após receberem o dinheiro, os criminosos outra vez ludibriaram a vítima, pedindo a ela que voltasse ao banco para retirar um extrato que provaria que a conta foi "limpa" . Quando a mulher entrou na agência, a dupla fugiu.
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Iludida com a narrativa, a vítima informou que era aposentada, que tinha dinheiro em duas contas e que precisava ir em casa pegar cartões e documentos para fazer saques

Reprodução

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Conforme consta na ação, a mulher alvo do golpe passou por dois bancos, sacou o total de R$ 6,5 mil e entregou a golpista

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Após receberem o dinheiro, os criminosos outra vez ludibriaram a vítima, pedindo a ela que voltasse ao banco para retirar um extrato que provaria que a conta foi “limpa” . Quando a mulher entrou na agência, a dupla fugiu.

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A vítima, então, negou o pedido. Prevendo essa possibilidade, a golpista apertou a mão da mulher e disse que pediria para outra pessoa. Nesse momento, o comparsa entrou em cena novamente. Conforme consta no processo, o homem foi até um carro, pegou uma mala com dinheiro e mostrou para a tal Maria, que agradeceu e informou que os R$ 300 mil dele estavam garantindo.

Iludida com a narrativa, a vítima informou que era aposentada, que tinha dinheiro em duas contas e que precisava ir em casa pegar cartões e documentos para fazer saques.

Conforme consta na ação, a mulher alvo do golpe passou por dois bancos, sacou o total de R$ 6,5 mil e entregou a golpista. Após receberem o dinheiro, os criminosos outra vez ludibriaram a vítima, pedindo a ela que voltasse ao banco para retirar um extrato que provaria que a conta foi “limpa” . Quando a mulher entrou na agência, a dupla fugiu.

Ao perceber que foi vítima de um golpe, a mulher registrou um boletim de ocorrência informando ter sido sequestrada e mantida em cárcere dentro de um carro, onde sofreu diversas ameaças. A tese, contudo, foi descartada pelo Poder Judiciário após a apresentação das provas.

Durante a investigação, um outro homem, que seria um terceiro cumplice, foi localizado pela polícia. Ele foi acusado de ajudar a arquitetar o crime e monitor a vítima sem que ela soubesse. Por fim, a Justiça condenou duas pessoas por estelionato. A mulher que se apresentou como Maria não foi encontrada. O caso aconteceu em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe