Skip to main content
g1

Autismo: entenda o Transtorno do Espectro Autista (TEA), suas causas, sintomas e as melhores abordagens de tratamento

By 15 de outubro de 2024No Comments

O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e as relações sociais. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do Neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, comportamento e relações sociais. Embora o Brasil não possua dados de prevalência específicos, com base nos números do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), de 2023, estima-se que o país tenha cerca de 6 milhões de autistas.
A complexidade do TEA reside na abrangência do espectro, que apresenta variações de níveis de suporte, relacionados à base genética, ao sexo e à presença de comorbidades associadas. Devido à variação dos sintomas, algumas crianças podem apresentar sinais nos primeiros meses de vida, enquanto outras só são identificadas na primeira infância, quando suas dificuldades nas relações sociais ficam mais evidentes no ambiente escolar.
Sinais precoces de autismo
Os primeiros sinais de autismo geralmente estão ligados à reciprocidade social. A criança pode não responder com o olhar, sorriso ou atenção aos familiares, frequentemente acompanhada de atraso na fala. Também é comum que a criança não imite o comportamento de adultos e pareça desinteressada em interagir ou brincar com outras crianças da mesma idade. Podem ocorrer comportamentos incomuns e repetitivos com as mãos ou o corpo, além da ecolalia — um distúrbio de linguagem que envolve a repetição de palavras ou frases. Outro sinal é o interesse restrito, quando a criança demonstra foco excessivo em objetos ou temas específicos.
“Independentemente do processo que envolve o diagnóstico, os atrasos e desvios no desenvolvimento da criança precisam ser tratados, para que ela tenha condições de continuar fazendo aquisições e desfrutando das mesmas oportunidades que seus pares”, destaca Andriane Schmiedel Fucks, Neuropsicopedagoga e Diretora Pedagógica da Soulmare Clínica de Autismo.
A jornada do diagnóstico
O diagnóstico do autismo é colaborativo e envolve uma combinação de observação clínica, aplicação de protocolos e entrevistas com os pais ou tutores para levantamento de dados do contexto familiar, escolar ou da sua ocupação. A confirmação do diagnóstico é feita por meio de um laudo, emitido com o Código Internacional de Doenças (CID), que é de responsabilidade de médicos neuropediatras, pediatras especializados em TEA ou psiquiatras.
Assessoria Soulmare
Divulgação
“Para uma avaliação diagnóstica, é essencial ter experiência clínica para observações diretas, junto a habilitação para a aplicação de escalas com reconhecimento internacional, consideradas padrão ouro. Assim como, esse processo de investigação deve ser combinado com informações dos ambientes em que a pessoa vive e frequenta, como a escola ou em caso de adultos coletar informações de colegas de trabalho, e em alguns casos, até podem haver solicitação de exames mais específicos, necessários para complementar o processo”, acrescenta Andriane.
Causas do autismo
O autismo resulta da interação predominantemente genética e ambiental. Um estudo publicado em novembro de 2022 na revista Cell, realizado pelo Hospital for Sick Children, no Canadá, representa a maior análise de sequenciamento genético do autismo até o momento. A pesquisa examinou o genoma completo de mais de 20.000 indivíduos, incluindo 7.000 autistas e 13.000 irmãos e familiares, e identificou 134 genes associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de várias alterações genéticas, como variações do número de cópias de genes (CNVs). Os dados foram extraídos do banco de dados MSSNG, o maior conjunto de dados do genoma completo do autismo do mundo, que oferece acesso livre a milhares de genomas sequenciados.
Essas descobertas não apenas ampliam a compreensão da genética do autismo, mas também refutam a ideia de que vacinas estão relacionadas ao desenvolvimento da condição. Não há evidências científicas que sustentem essa alegação, um mito amplamente desmentido por diversos estudos internacionais.
Além das causas genéticas, fatores ambientais têm sido associados ao aumento do risco de desenvolvimento do TEA. Entre eles, destacam-se complicações durante a gravidez; exposição a poluentes ambientais, metais pesados (como mercúrio e chumbo) e produtos químicos durante a gestação também pode impactar negativamente o desenvolvimento neurológico da criança. Além disso, deficiências nutricionais, como a falta de ácido fólico na dieta materna. Um estudo publicado na JAMA (Journal of the American Medical Association) em 2020 sugere que os fatores ambientais são tão significativos quanto os genéticos, indicando que cerca de 50% da probabilidade de uma pessoa ter autismo pode ser atribuída a esses elementos. Essas evidências ressaltam a complexidade do autismo, que resulta de uma demandando uma abordagem abrangente para sua pesquisa e tratamento.
Intervenção terapêutica
Embora o autismo não tenha cura, a intervenção precoce, intensiva e especializada pode ajudar a desenvolver habilidades e capacidades ainda não adquiridas pela criança, além de ampliar seu repertório e promover sua qualidade de vida. As terapias mais recomendadas são baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), uma abordagem científica que visa promover habilidades e reduzir comportamentos desafiadores de maneira individualizada, conforme as necessidades específicas de cada criança.
O processo de intervenção é multidisciplinar, integrado e comprometido com resultados, abrangendo áreas como autonomia, linguagem, interação social, habilidades motoras e educação parental.
Soulmare Clínica de Autismo
A Soulmare Clínica de Autismo, localizada em Foz do Iguaçu, é referência no atendimento especializado a crianças e jovens com autismo. A clínica conta com uma equipe completa de profissionais para avaliação e tratamento do TEA e comorbidades associadas, como TDAH, TOD, deficiência intelectual e distúrbios de aprendizagem. Entre os serviços oferecidos estão fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, neuropsicopedagogia, fisioterapia, psicomotricidade e musicoterapia.
A clínica é dirigida por profissionais com certificação internacional em ABA e possui uma estrutura ampla para atendimentos individualizados e continuados, com ambientes planejados para o desenvolvimento de habilidades de interação social e atividades de vida diária. Além disso, a Soulmare atende pacientes de outros municípios e estados, e até mesmo de outros países, por meio da Supervisão ABA. Há sete anos, a clínica acolhe famílias atípicas com ciência e um olhar humanizado, sempre focado em resultados.
Sala de Integração sensorial
Divulgação
Estrutura completa
Divulgação
Serviço
A Soulmare Clínica de Autismo está localizada em duas unidades em Foz do Iguaçu, oferecendo a melhor estrutura da região Oeste do Paraná para atender as necessidades de seus pacientes e famílias.
Unidade Avenida Paraná: localizada na Av. Paraná, 3575. Em frente à Delegacia da Polícia Federal.
Unidade Centro: localizada da Rua das Missões, 153.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe