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BRB divulga nomes de 100 novos escriturários convocados. Confira lista

By Metrópoles11 de outubro de 2024No Comments

A lista com nomes de 100 candidatos convocados no concurso público para escriturário do Banco de Brasília (BRB) foi divulgada na manhã desta sexta-feira (11/10). A convocação de novos servidores consta da publicação mais recente do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

Segundo o BRB, a convocação dos novos servidores será feita em duas etapas: os 50 primeiros nomes na relação devem se apresentar em reunião on-line no dia 29 deste mês, enquanto os demais se apresentarão no próximo dia 29 de novembro.

Após a conclusão das etapas de avaliação médica e entrega de documentos, os novos escriturários passarão por um processo de integração, que inclui treinamentos sobre a cultura organizacional e as práticas de atendimento e operação bancária do BRB.

Confira a lista dos novos escriturários convocados:

3 imagens

Lista dos 50 primeiros convocados, continuação

Lista dos 50 últimos convocados, que devem se apresentar no dia 29 de novembro

Você também pode conferir a convocação completa nas páginas 61 e 62 da publicação do DODF desta sexta.

Esse é o resultado de um dos seis concursos para o BRB realizados desde 2019, que resultaram na contratação de mais de 1,2 mil profissionais, incluindo escriturários, analistas de TI, engenheiros de segurança do trabalho, advogados e médicos do trabalho.

Eraldo!

Eraldo!

Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe