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Camarotes abrem para último final de semana de ensaios técnicos na Sapucaí, com ingressos a partir de R$ 130

By 20 de fevereiro de 2025No Comments

Com valores mais acessíveis, a ideia é que o público possa viver a experiência dos ambientes reservados, e testar a operação na véspera dos desfiles oficiais. Foto de arquivo: Marques de Sapucaí em 2024
Leo Queiroz
A Marquês de Sapucaí recebe, no próximo fim de semana, os últimos ensaios técnicos das escolas de samba do Grupo Especial antes do carnaval. A entrada é gratuita. Para curtir o esquenta com conforto e exclusividade, alguns camarotes estarão abertos ao público, oferecendo uma experiência diferenciada, com preços mais acessíveis.
Os ambientes contam com shows, DJs e experiências exclusivas. O modelo é parecido com o oferecido nos dias de desfile e tem como objetivo avaliar o funcionamento dos serviços e a estrutura dos espaços reservados.
“Abrir o Folia Tropical durante os ensaios técnicos, além de ser um ensaio para as escolas de samba, também é um evento teste para o camarote, desta forma conseguimos ajustar tudo que é necessário para que os foliões tenham a melhor experiência e uma oportunidade para assistir aos ensaios com uma estrutura especial com shows e DJs nos intervalos, uma verdadeira festa”, disse Mickael Noah, fundador Folia Tropical.
Saiba tudo sobre o carnaval do Rio
Todas as agremiações vão passar pela Avenida. No domingo (23), haverá, também, a tradicional lavagem da Sapucaí.
Confira as opções disponíveis:
📍 Camarote Arpoador
Palco do Camarote Arpoador
Divulgação
Localizado em um dos pontos mais privilegiados da Sapucaí, o Camarote Arpoador reúne samba, DJs e atrações especiais. Durante os ensaios, a operação não contará com open bar e open food, mas o público poderá aproveitar um ambiente exclusivo e uma vista diferenciada da Avenida.
🗓️ Sexta-feira (21) das 20h às 5h – Roda Sambay e DJ residente
🗓️ Sábado (22), das 19h às 4h – Leandro Sapucahy e DJ residente
🗓️ Doming (23), 19h às 4h – Thiago Martins, Grupo Casa de Marimbondo, Bateria da Grande Rio e DJ residente
🎫 Ingressos entre R$ 130 e R$ 250, com ingressos disponíveis pela internet
Camarote Folia Tropical
Em novo espaço, o Folia Tropical oferece uma experiência diferenciada com shows e DJs nos intervalos dos desfiles. Além da festa no palco, o espaço contará com bares e áreas de descanso.
🗓️ Sábado (22), a partir das 19h – Shows de Thaís Macedo e Bruna Strait | Ensaios de Beija-Flor, Mangueira, Vila Isabel e Portela
🗓️ Domingo (23), a partir das 19h – Shows de Marcelle Motta e Máxima | Ensaios de Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz, Viradouro e lavagem da Sapucaí
🎫 Ingressos a partir de R$ 120 e R$ 250, com ingressos disponíveis pela internet
Camarote Allegria
Parte interna do Camarote Allegria
Divulgação
Conhecido pelo serviço all inclusive e pelo lineup estrelado, o Camarote Allegria estreia sua programação nos ensaios técnicos com o evento “Viva a Sapucaí”, que promete uma grande festa e atrações conhecidas para os foliões que quiserem sentir o gostinho do carnaval antes dos desfiles oficiais.
É o único dos camarotes da lista que abrirá em pleno funcionamento, com serviço de open-bar e open-food.
Além das atrações musicais, o camarote contará com bares premium, estrutura ampliada e um ambiente pensado para garantir conforto e animação ao público.
🗓️ Sábado (22), a partir das 21h – Kevin O Chris, Naldo Benny, Buchecha, além dos DJs Arca de Noé, AdoroFrozen e John Failly
🎫 Ingressos a partir de R$ 1.610, com ingressos disponíveis pela internet
Camarote King
O Camarote King abre as portas durante os ensaios técnicos com o “Samba da Abelhinha”, um aquecimento com rodas de samba e DJs. O espaço conta com ambientação inspirada na Amazônia e ativações especiais.
Durante os intervalos dos desfiles, o público pode aproveitar apresentações ao vivo e uma área gastronômica com diversas opções de comida e bebida.
🗓️ Sexta (21), 20h às 5h – Pique Novo, Feyjão, DJ Peyper e DJ Bacalhau
🗓️ Sábado (22), 19h às 4h – Jorginho Faria, Diney, Chacal do Sax, DJ Peyper e DJ Daddy Kall
🗓️ Domingo (23), 19h às 4h – Na Farra, Swing & Simpatia e DJ Peyper
🎫 Alimentos e bebidas vendidos separadamente. Ingressos a partir de R$ 200, com ingressos disponíveis pela internet

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe