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Câncer é principal motivo de morte infantojuvenil no DF; em 2024, média é de 18 óbitos por mês

By 2 de dezembro de 2024No Comments

Hospital da Criança é unidade de referência para tratamento na rede pública de Brasília. Pacientes chegam de várias regiões do país. Fachada do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, no Distrito Federal
Tony Winston/GDF/Reprodução
O câncer é o principal motivo de morte de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos no Distrito Federal. De acordo com o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), de janeiro a outubro de 2024 foram registrados 180 casos: uma média de 18 óbitos por mês.
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📌O Hospital da Criança de Brasília José Alencar é uma unidade referência para o tratamento do câncer infantojuvenil pelo SUS, por isso, atende pacientes de várias regiões do país.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), entre 2023 e 2025 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil devem ser registrados no Brasil. Isso representa um risco estimado de 134,81casos por milhão de crianças e adolescentes.
🔎O câncer infantojuvenil, de acordo com o Inca, corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Diferentemente do câncer do adulto, o câncer infantojuvenil geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação.
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Neviçolino Filho, afirma que os principais problemas da rede pública de saúde, que justificam o número de mortes por câncer entre crianças e adolescentes, são:
O atraso e a falta de diagnóstico
A dificuldade de acesso aos tratamentos
A falta de estrutura dos hospitais
“As etapas e o tratamento do câncer são transversais, é necessário que uma equipe multidisciplinar esteja por trás do processo. Afinal, a prevenção é a chave do processo, quando antes se descobre, menos procedimentos precisam ser realizados para sanar a doença”, diz o médico.
O câncer mais frequente no público infantojuvenil é a leucemia, causada por tumores que afetam tecidos e órgãos responsáveis pela produção e regulação das células sanguíneas no organismo. Veja abaixo os demais tipos, segundo o Hospital da Criança:
Leucemias e linfomas: 43% dos casos
Tumores cerebrais: 19% dos casos
Neuroblastomas: 8% dos casos
Sarcomas de partes moles: 7% dos casos
Tumor de Wilms (rim): 6% dos casos
Tumores ósseos: 5% dos casos
Retinoblastoma: 3% dos casos
Tratamento da doença
De acordo com o Ministério da Saúde, as crianças e adolescentes tendem a responder melhor aos tratamentos da doença. Isto ocorre porque elas possuem mais células indiferenciadas, que não têm uma função distinta no embrião. Ou seja, são mais suscetíveis ao tratamento.
O tratamento do câncer infantojuvenil envolve várias abordagens, dependendo do tipo e do estágio da doença. Os principais de tratamento são:
Quimioterapia: utiliza medicamentos para combater as células cancerígenas
Radioterapia: utiliza radiação para destruir as células cancerígenas
Cirurgia: remove o tumor e tecidos afetados
Transplante de medula óssea: substitui a medula óssea danificada por células saudáveis
Incentivo para enfrentar a doença
Shalma com sua sua filha, que passou um ano e sete meses fazendo tratamento e agora está na fase final do processo.
Arquivo pessoal
Mesmo com todas as dificuldades do tratamento, há famílias que conseguem ressignificar esse processo. É o caso de Shalma Vicentim, que depois de receber o diagnóstico da filha, em 2023, decidiu criar a Rede de Apoio às Mães Oncológicas. ❤️
“O hospital cuida muito bem das crianças. Mas, eu sentia que faltava um apoio direcionado às mães. Aos poucos, fui me articulando com elas pra levar essas reinvindicações para o conselho administrativo do hospital”, conta Shalma.
Atualmente, o grupo reúne 87 mães de crianças em tratamento. Além de trocar informações e auxílio, ele oferece um olhar especial para o bem-estar e a autoestima dessas mulheres.
🧼O grupo entrega kits de higiene toda semana para mães que precisam acompanhar os filhos internados e, recentemente, passou a ser membro da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Câncer do DF.
Sintomas do câncer
Os sintomas do câncer infantojuvenil são parecidos com os de doenças comuns entre crianças. Por isso, é importante que os pais estejam atentos e que levem os filhos ao pediatra com frequência.
Os sintomas se diferem de acordo com o tipo de câncer. Confira os sinais listados pelo Ministério da Saúde:
Hematomas ou sangramento
Dor óssea
Caroços ou inchaços
Febre constante
Perda de peso inexplicada
Tosse persistente
Palidez
VÍDEO: Conheça a história de mulheres que venceram o câncer
Outubro rosa: conheça histórias de mulheres que sobreviveram ao câncer
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe