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Centro Histórico é polo de folia no Carnaval do Maranhão

By 7 de fevereiro de 2025No Comments

Programação do carnaval maranhense preserva as manifestações locais com festa no Centro Histórico e na Madre Deus O Carnaval do Maranhão 2025 será palco de grandes nomes da música brasileira, como Anitta, Ivete Sangalo, Gloria Groove, Wesley Safadão, entre outros artistas, no Circuito Vem Pro Mar, na Avenida Litorânea. Contudo, a programação anunciada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secma), é ainda muito mais plural e robusta, com dezenas de atrações locais em dois berços de cultura e tradição de São Luís: o Centro Histórico e o bairro Madre Deus.
Os dois locais serão cenário do Circuito Vem Pro Centro. Na Madre Deus, a festa só terá início no período oficial do carnaval, entre os dias 1º a 4 de março. No Centro Histórico, entretanto, a folia já começa no dia 1º de fevereiro, durante as prévias carnavalescas, que se estendem durante todo o mês de fevereiro.
Centro Histórico é polo de folia no Carnaval do Maranhão
Divulgação/Gov do Maranhão
A programação no Centro Histórico foi descentralizada e a folia acontece em cinco polos culturais: Praça da Fé, Praça do Reggae, Praça dos Catraieiros, Casa do Tambor de Crioula e Beco Catarina Mina. Nos quatro sábados de fevereiro, sempre a partir das 14h, uma extensa variedade de artistas, grupos e bandas se revezam nesses cinco polos do Centro Histórico, para uma festa que vai contar com blocos tradicionais, blocos de rua, tambor de crioula, reggae, dança afro, samba, e muito mais.
Os polos culturais homenageiam ícones da cultura maranhense: Nega Glicia, Patativa, Faustina e Joãozinho Trinta. No Polo Cultural Joãozinho Trinta (Praça da Fé, na Rua Portugal), blocos afros, tribos de índios, blocos de carnaval e escolas de samba comandam a festa por lá.
No Polo Patativa (Praça dos Catraieiros, em frente ao Cais da Praia Grande), blocos tradicionais e grupos de samba e várias bandas fazem a folia em um dos mais belos cartões-postais de São Luís.
Já o Polo Cultural Faustina (Casa do Tambor de Crioula), será espaço para o som vibrante do tambor de crioula, manifestação popular maranhense de matriz afro-brasileira, que envolve dança circular, canto e percussividade. Grupos de tambor de crioula de várias localidades são esperados para os quatro sábados de Pré-Carnaval. O Polo Nega Glicia (Praça do Reggae, ao lado do Museu do Reggae do Maranhão) será contagiado pelo reggae com Djs, grupos de dança, bandas, cantoras e cantores faz a festa em um polo que mantém, até mesmo no carnaval, a paixão maranhense pelo ritmo jamaicano.
Centro Histórico é polo de folia no Carnaval do Maranhão
Divulgação/Gov do Maranhão
A festa de Pré-Carnaval também contará com shows e apresentações de bandas e blocos de Carnaval no Polo Cultural Catarina Mina (no beco que recebe o nome da ex-escrava maranhense que comprou sua própria liberdade e ficou rica em pleno século 18).“O governador Carlos Brandão e a nossa primeira-dama, Larissa Brandão, nos passaram a missão de fazer um carnaval plural e rico, assim como é a nossa cultura. Tenho certeza que o Circuito Vem Pro Centro será mais um espaço de celebração e protagonismo dos nossos artistas maranhenses e personagens que fazem o nosso carnaval ser sempre um grande sucesso”, reforça o secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda.
Preservação das manifestações tradicionais
O Circuito Vem Pro Centro atende demandas de vários setores culturais, mantendo vivas as manifestações populares, garantindo espaço para artistas locais, grupos folclóricos e mestres da cultura maranhense na festa mais popular do país.
Uma das manifestações tradicionais que estão confirmadas para o pré-carnaval e o período oficial de folia é o Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), projeto que há quase 40 anos desenvolve ações com música e dança para crianças e adolescentes negros em situação de vulnerabilidade.
Para o coordenador de projetos do GDAM, Cláudio Adão, a participação do grupo durante o carnaval dá visibilidade aos projetos sociais do GDAM, que envolvem pesquisa em dança afro e dança popular com crianças, adolescentes e jovens das periferias de São Luís.
“É uma honra poder mostrar o resultado de um projeto social por meio da arte e da cultura, e através, especialmente, da cultura popular do Maranhão. O histórico da cultura popular do Maranhão é muito rico, onde nós temos o tambor de crioula, blocos tradicionais, tribos de índios e blocos afro. São danças que fazem parte da história de um povo secular. A gente vem com esse papel, enquanto educador social, de manter e passar isso para as crianças”, sublinha Cláudio Adão. “Queremos que as crianças e jovens possam ter isso como uma formação, para que possam usar dentro das suas casas, com suas famílias, na escola, tornando assim cada vez mais viva a cultura popular do Maranhão”, completa.
O grupo afro GDAM se apresenta neste sábado (1º) no Polo Nega Glícia e no Polo Joãozinho Trinta, dentro da programação de Pré-Carnaval do Circuito Vem Pro Centro. O GDAM volta a se apresentar na Madre Deus, durante o período oficial de Carnaval. Há décadas o Carnaval da Madre Deus celebra a diversidade cultural do estado em suas ruas e largos, e em 2025 a festa está garantida no bairro cultural.
“Aqui na Madre Deus bateu o tambor, vira Carnaval. Quero avisar a vocês que do dia 1º de fevereiro ao dia 4 de março, não percam esse tradicional Carnaval, com muita força, com muita raiz, fortalecendo a nossa cultura aqui na Madre Deus”, convocou o governador Carlos Brandão, ao anunciar a festa no circuito.
Cláudio Adão, do grupo GDAM, elogiou o planejamento para os circuitos e a preservação do Carnaval tradicional de rua no centro de São Luís. “Foi uma escolha muito brilhante e importante que o governo fez em trazer o Carnaval de rua para o centro histórico e fortalecer as manifestações culturais”.
Folia e geração de renda
A folia pré-carnavalesca no Circuito Vem Pro Centro também vai contar com uma Mini Feirinha, com a participação de microempreendedores locais, que ofertarão aos foliões comidas típicas, lanches e artesanato.
Centro Histórico é polo de folia no Carnaval do Maranhão
Divulgação/Gov do Maranhão
No ano passado, os circuitos oficiais do Carnaval do Maranhão atraíram mais de 3 milhões de pessoas, gerando cerca de 9.856 empregos diretos, dos quais 3.176 foram em pequenos negócios e programas sociais, como o Mais Renda. No mesmo período, a taxa de ocupação hoteleira foi superior a 80% na capital e o fluxo de desembarques em aeroportos aumentou em 27%.
Em 2025, a gestão estadual espera um crescimento ainda maior, reforçando o impacto positivo do carnaval no desenvolvimento da economia, do turismo e da cultura. Para conferir a programação completa do Carnaval do Maranhão 2025 e saber mais informações sobre a festa, acesse ma.gov.br ou os perfis oficiais do Governo do Maranhão (@governoma) e da Secma (@cultura.maranhao) no Instagram.Em 2025, a gestão estadual espera um crescimento ainda maior, reforçando o impacto positivo do carnaval no desenvolvimento da economia, do turismo e da cultura. Para conferir a programação completa do Carnaval do Maranhão 2025 e saber mais informações sobre a festa, acesse ma.gov.br ou os perfis oficiais do Governo do Maranhão (@governoma) e da Secma (@cultura.maranhao) no Instagram.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe