Skip to main content
g1

Corrida 21k Fernando de Noronha tem participação de 700 atletas e termina com dobradinha de moradores da ilha no pódio; VÍDEO

By 30 de novembro de 2024No Comments

Vencedor da prova foi o corredor da ilha Márcio Silva, seguido por Ademir Ventura. Evento aconteceu neste sábado (30). Corrida 21k tem participação de 700 atletas em Fernando de Noronha
A Corrida 21k Fernando de Noronha, realizada neste sábado (30), registrou participação recorde. Ao todo, 700 atletas de 22 estados e três países ( Argentina, Portugal e França) largaram no Porto de Santo Antônio (veja vídeo acima).
O pódio da prova principal teve dobradinha de moradores da ilha, com os atletas Márcio Silva e Ademir Ventura completando o percurso em primeiro e segundo lugar.
✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE
“A prova foi a mais difícil que disputei. O percurso mudou um pouco, tinha água no caminho, foram vários desafios. A região da Cacimba do Padre e a Praia da Conceição foram os trechos mais complicados. Entrei para ganhar, a torcida do pessoal de Noronha ajudou muito”, disse Márcio, que venceu a 21k pela terceira vez .
O atleta Ademir Ventura fez a dobradinha com Márcio e chegou em segundo lugar. Ele é filho da corredora Regina Ventura, que morreu em 2022 e era uma incentivadora do esporte.
“A gente treina para isso, essa dobradinha foi para a comunidade noronhense. Eu senti o incentivo da minha mãe, eu pedi e ela me deu força”, declarou Ademir.
Márcio e Ademir foram os primeiros colocados
Ana Clara Marinho/TV Globo
A competição teve 450 atletas no percurso de 21 km e 250 nos 8 km. Os corredores passaram pela BR-363, trilhas e praias.
Superação
A corrida serviu para mostrar superação de alguns participantes. Há quatro anos, o pescador local André Luiz Severino da Silva teve Covid-19 e chegou a ficar 27 dias internado, doze deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
André resolveu praticar a corrida de rua há dois meses, perdeu 14 quilos e neste sábado (30) concluiu a prova de 8 km.
“A sensação é de superação, fiz reeducação alimentar e consegui. Meus amigos me convidaram para correr, agora respiro forte e me sinto bem”, declarou André.
A responsável pelo Cartório Eleitoral de Fernando de Noronha, Edleuza Santos, também mudou de vida após iniciar os treinos e passar a correr, há dois anos. Ela fez o percurso de 8 km.
“A corrida muda a vida da gente, eu passei a viver com qualidade. Perdi 18 quilos e não me vejo mais sem correr. Eu desci a ladeira, sorri e chorei. É muito importante para mim, estou muito feliz”, contou Edleuza.
André e Edleusa melhoraram a saúde depois de iniciar no esporte
Ana Clara Marinho/TV Globo
Premiação
A premiação será realizada a partir das 16h30 deste sábado (30), no Forte dos Remédios, com show de Digão, líder da banda Raimundos.
No domingo (1º), será realizado o evento “Deixe Sua Raiz em Fernando de Noronha”, com plantio de mudas, às 10h, na Praia da Conceição.
O encerramento da programação vai acontecer, a partir das 17h, também do domingo, com samba no Forte dos Remédios.
A corrida 21k Noronha tem apoio da Administração da Ilha, do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBIO) e do Consórcio Forte.
Classificação:
8km Masculino
🥇Gustavo Lemos – Fernando de Noronha (PE)
🥈Kleber Aparecido – São Manuel (SP)
🥉Joelson Santos – Fernando de Noronha (PE)
8 km Feminino
🥇Jaqueline Fernandes – Rio de Janeiro (RJ)
🥈Layz Pereira – Recife (PE)
🥉Camila Barreto – Fernando de Noronha (PE)
21 km Masculino
🥇Márcio Silva – Fernando de Noronha (PE)
🥈Ademir Ventura – Fernando de Noronha (PE)
🥉Paulo Mendes – Brasília (DF)
21 km Feminino
🥇Nicole Wood – Itu (SP)
🥈Manuela Barbosa – Santos (SP)
🥉Vitória Rezende – Rio de Janeiro (RJ).
VÍDEOS: mais vistos nos últimos 7 dias em Pernambuco
o

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe