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Dez desculpas que (nos) damos para comer em excesso

By 1 de dezembro de 2024No Comments

Como identificar que estamos tentando justificar e “racionalizar” a falta de comedimento alimentar Shari Broder concilia duas carreiras: como mediadora certificada, ajudando a resolver conflitos, e coach de hábitos alimentares saudáveis. Ela não prescreve dietas, até porque não tem formação na área médica, mas auxilia as pessoas a repensar a forma como se relacionam com a comida. Seu podcast, “Weight loss for foodies” (“Perda de peso para quem gosta de comer”), bateu a marca dos 190 episódios, enquanto a autora tira um período sabático para viajar pelo mundo. Reuni dez conselhos de Broder que são feitos sob medida para o fim do ano, essa época de comilança desenfreada: ela enumera as desculpas mais comuns que inventamos para nos convencer de que não há mal nenhum nos excessos alimentares que estamos prestes a praticar e desmonta a “racionalização” por trás delas. “Um dos segredos para manter o peso sem precisar de uma dieta é mudar a forma de pensar sobre comida, é saber lidar com os pensamentos que utilizamos para justificar a ação de comer quando não estamos realmente com fome”, ensina.
Comer em excesso: por que inventamos desculpas para justificar a gula
Alexas_Fotos para Pixabay
Estou estressado
Talvez seja a desculpa mais utilizada. Encher a barriga pode criar uma sensação de bem-estar, mas pense que, a longo prazo, é capaz de se transformar num estresse ainda maior: por causa do sentimento de culpa de não seguir uma dieta saudável; porque seus exames vão espelhar as más escolhas; porque talvez sua aparência lhe traga incômodo. Meditação, exercícios respiratórios e caminhadas são opções melhores para aliviar a tensão.
Eu mereço / Eu me comportei tão bem durante o dia todo…
Por acaso adicionar peso é algo que alguém mereça? O que nosso corpo merece é ser tratado com respeito e carinho. Se você tem autocontrole para mudar hábitos alimentares, vai usar esse argumento de araque para sabotar seus esforços? Pense numa lista de “presentes” como substituições: uma caminhada em contato com a natureza, um cochilo para recarregar as baterias, ou, se couber no orçamento, uma massagem relaxante.
Mas é saudável!
O fato de um alimento ser saudável não significa que não engorde. Se seu organismo não precisa dessas calorias, elas serão armazenadas como… gordura!
Tenho pena de desperdiçar
Você não é nenhum tipo de recipiente de descarte. Se sobrar comida, faça uma quentinha para o porteiro ou para algum morador de rua. Esse também é um bom motivo para saber dosar melhor a quantidade do que vem sendo comprado e preparado.
Quase nunca tenho a oportunidade de comer isso
Pare para refletir: por que se deixar guiar pela ideia de escassez se você não faz parte de um grupo que é socialmente desfavorecido, ou seja, que não tem acesso a alimentos? Se sua dieta é saborosa e satisfaz seu apetite, não há motivo para entrar no “modo de privação”. Lembre-se antes de sucumbir à comilança natalina: é possível saborear os quitutes sem esganação.
Estou de férias
É quase um desdobramento do “modo de privação”. Você pode experimentar novos pratos e sabores sem exagero, basta prestar atenção no seu corpo e nas suas necessidades. A hora de parar de comer é quando a gente já se sente razoavelmente satisfeito, e não “estufado”.
Mas é tão bom…
A comida é mais gostosa quando temos fome, portanto, não se empanturre. Vale a pena passar do limite e ficar cheio de gases, com problemas de digestão?
Posso ficar com fome mais tarde
Comer preventivamente não é, com certeza, uma alternativa sensata. Se vai passar um longo período sem se alimentar, pode carregar um lanche leve, como castanhas ou um pequeno sanduíche, para acalmar o estômago quando ele começar a roncar.
Depois compenso malhando
O exercício nos faz nos sentir bem, melhora nossa qualidade de vida. Não deveria ser uma espécie de punição por ter ingerido calorias em excesso. Aliás, é provável que a tal “compensação” não aconteça…
Dane-se!
Quando você liga a chave do “dane-se!” e escolhe um prazer imediato, está comprometendo as conquistas a longo prazo. É uma forma negativa de se comunicar com seu eu, dizendo que não liga para si mesmo.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe