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Dia de Finados impacta trânsito no DF neste sábado (2). Veja mudanças

By 1 de novembro de 2024No Comments

Devido ao Dia de Finados, que acontece neste sábado (2/11), os cemitérios do Distrito Federal serão fortemente policiados pelos órgãos de segurança e trânsito. Ações devem afetar o tráfego para uma melhor fluidez durante o dia.

A segurança dos cemitérios nas regiões nas regiões administrativas ficam sob os cuidados da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O O policiamento será feito nas imediações das unidades e com pontos fixos para pronto emprego nos locais, a partir das 6h de sábado.

Além disso, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) vai deixar viaturas nos estacionamentos para facilitar os atendimentos, caso haja necessidade. É preciso ligar para o 193 em casos de emergência.

Trânsito na Asa Sul

É recomendado pela Polícia Militar que a população adote certas medidas de segurança durante o feriado, como não deixar objetos no interior dos veículos e estar atento aos pertences, principalmente ao celular.

O comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa, ainda orienta que o público deve “estacionar em locais permitidos, conferir se o veículo está trancado e se o alarme foi acionado. Os cemitérios estarão abertos até as 19h, por isso é importante estar atento ao local em que o veículo será deixado e se será seguro ao retornar para buscá-lo.”

O trânsito próximo ao cemitério da Asa Sul vai sofrer alterações durante o sábado. A entrada para pedestres poderá ser feita pelo portão principal da unidade – ao lado do templo da Legião da Boa Vontade (LBV) ー , por um dos portões em frente ao Setor Policial, próximo à parada de ônibus e, ainda, pelo portão em frente ao estacionamento 6 do Parque da Cidade.

O balão em frente ao cemitério vai estar fechado e haverá policiamento coordenando a travessia de pedestres e o fluxo de trânsito. A via W5 Sul terá trânsito em sentido único do balão da entrada do cemitério até o acesso à Estrada Parque Polícia Militar (EPPM). Entre o balão do cemitério e do Edifício Talento na 714 Sul, a via W5 Sul funcionará nos dois sentidos da via.

Os retornos na altura do Setor Hospitalar estarão fechados. Para acessar o cemitério, o motorista que estiver na EPPM deverá retornar no viaduto da W3 Sul e subir na via interna do Setor Hospitalar Sul (SHS), ao lado do Hospital Santa Lúcia. O acesso à via W5 Sul pela EPPM estará bloqueado e a via entre o cemitério e a EPPM estará em sentido único. Vale lembrar que o Setor Policial passa por obras

O estacionamento em frente ao Campo da Esperança será destinado às pessoas com deficiência (PcDs) e idosos e será necessário apresentar as credenciais emitidas pelo Detran para acessar o local. Os demais motoristas deverão usar, de preferência, o estacionamento 6 do Parque da Cidade. Policiais militares vão atuar no locl para contribuir com a travessia dos pedestres.

Demais cemitérios

As equipes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) estarão nas imediações dos cemitérios de Brazlândia, Planaltina, Sobradinho II e Taguatinga a fim de garantir segurança à população que fará a visita aos túmulos. Para isso, os agentes de trânsito atuarão durante todo o dia, das 7h às 19h, para auxiliar na travessia de pedestres, controlar o tráfego de veículos e fiscalizar a prática de estacionamento irregular.

O controle de acesso aos cemitérios será feito por funcionários da empresa administradora, mas para acessar as áreas reservadas a portadores de mobilidade reduzida, os condutores terão que portar as credenciais de idoso, de deficiente ou de autista emitidas pelo Detran-DF.

Em Brazlândia, serão colocados cones ao longo de toda a via de acesso ao cemitério para evitar que veículos sejam estacionados ao longo da via. A medida é necessária para garantir a fluidez do trânsito na entrada e saída dos estacionamentos externos e mais segurança aos pedestres na entrada e saída do cemitério.

Como o cemitério de Brazlândia não dispõe de estacionamento interno, o Detran-DF orienta que os condutores busquem estacionar em local apropriado, nas quadras próximas. Vendedores ambulantes poderão ficar às margens da via de acesso, sem ocupar a faixa de rolamento.

Já em Sobradinho II, uma área em frente ao cemitério será destinada ao estacionamento de deficientes e idosos. O Detran-DF colocará painéis móveis ao longo da via indicando os acostamentos que estarão liberados para estacionar.

Os agentes atuarão no controle do tráfego, auxílio na travessia de pedestres e implantação de redutores de velocidade, além de coibir estacionamento irregular, como no gramado, por exemplo.

Em Planaltina, a via de acesso e o estacionamento em frente ao cemitério ficarão fechados para os veículos, sendo permitido o acesso a viaturas e pessoas com mobilidade reduzida. Os vendedores ambulantes ficarão às margens da via de acesso, devendo manter a circulação livre para os veículos autorizados.

O estacionamento em frente ao cemitério de Taguatinga será destinado ao embarque e desembarque de passageiros, com circulação em sentido único para facilitar a fluidez. Uma parte do estacionamento vai acomodar os vendedores ambulantes. Os agentes de trânsito farão o controle do tráfego e auxiliarão na travessia de pedestres na Avenida Hélio Prates.

E no cemitério do Gama, a responsabilidade será do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe