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Dívidas de IPVA: Araraquara, São Carlos e Rio Claro somam R$ 175,4 milhões protestados em cartórios; veja como regularizar

By 21 de janeiro de 2025No Comments

Araraquara lidera com mais de R$ 71,3 milhões de dívidas protestadas. Devedor passar a ter uma série de restrições de acesso ao crédito, inclusive para financiamentos. São Carlos registra dívida R$ 60,4 de de IPVA
Amanda Rocha/g1
O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um dos primeiros tributos do ano a vencer e começou a ser cobrado nesta semana no Estado de São Paulo. Araraquara (SP), Rio Claro e São Carlos são as três cidades da região com mais dívidas do imposto protestadas nos cartórios, somando R$ 175,4 milhões.
Araraquara lidera com mais de R$ 71,3 milhões , seguida de São Carlos com R$ 60,4 milhões e Rio Claro com 43,7 milhões de dívidas protestadas, segundo o Instituto de Protesto de São Paulo (IEPTB-SP). (Confira abaixo outras 7 cidades da região mais devedoras e como regularizar sua dívida).
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O imposto estadual requer atenção redobrada, uma vez que sua não quitação pode levar o devedor a ter o nome protestado em cartório e, com isso, passar a ter uma série de restrições de acesso ao crédito, inclusive para financiamentos.
“A falta de pagamento do IPVA pode resultar na inclusão do débito na dívida ativa do Estado, acarretando medidas legais, como protesto e até mesmo ação judicial para a recuperação dos valores devidos”, disse José Carlos Alves, presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil Seção São Paulo (IEPTB/SP).
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Araraquara
O valor total que deixou de entrar aos cofres públicos aumentou 16,8%, passando de R$ 61,1 milhões, em 2023, para R$ 71,3 milhões, em 2024.
Deste total, 5,4 mil dívidas já foram quitadas perante a Fazenda do Estado de São Paulo, mas continuam protestadas em cartório, somando um montante de mais de R$ 7,1 milhões.
Até o dia 31 de dezembro, 11,9 mil dívidas foram canceladas, destinando mais de R$ 14,2 milhões arrecadados aos cofres públicos.
São Carlos
Em São Carlos mais de 70,3 mil dívidas foram protestadas, aumentando em 6,7% o total de títulos enviados para protesto quando comparado aos 65,9 mil protestados até 2023.
O valor total que deixou de entrar aos cofres públicos aumentou 9,6%, passando de R$ 64,5 milhões em 2023 para R$ 70,7 milhões em 2024.
No total, 6,2 mil dívidas já foram quitadas perante a Fazenda do Estado de São Paulo, mas continuam protestadas em cartório, somando um montante de mais de R$ 7,7 milhões. Até o dia 31 de dezembro, 14,8 mil dívidas foram canceladas, destinando mais de R$ 14,8 milhões arrecadados aos cofres públicos.
Rio Claro
Já em Rio Claro, mais de 38,7 mil dívidas foram protestadas, aumentando em 13,7% o total de títulos enviados para protesto quando comparado aos 34 mil protestados até 2023.
R$ 43,7 milhões protestados até 2024 x R$ 37,5 milhões protestados até 2023 (aumento de 16,3%)
3,1 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 3,8 milhões)
8 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 9,1 milhões)
Como efetuar o pagamento do IPVA protestado?
O contribuinte pode efetuar o pagamento do IPVA protestado no site dos Cartórios de Protesto do Estado de São Paulo através de consulta gratuita de protesto inserindo o CPF ou CNPJ.
Para saber como fazer esse pagamento basta fazer uma pesquisa no site no campo “Consulte Grátis”
No resultado da pesquisa constará o título protestado, permitindo que o usuário faça o pagamento da dívida e das taxas cartorárias usando como forma de pagamento o Pix ou o boleto bancário. Com o pagamento feito, o nome do devedor será retirado do cartório em até cinco dias úteis.
Confira outras 7 cidades mais devedoras da região:
ARARAS
22,5 mil dívidas protestadas até 2024 x 20,8 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 7,8%)
R$ 23,4 milhões protestados até 2024 x R$ 21,1 milhões protestados até 2023 (aumento de 11,1%)
1,9 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 2,3 milhões)
5,8 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 5,8 milhões)
MATÃO
19,2 mil dívidas protestadas até 2024 x 17,4 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 10,7%)
R$ 19,9 milhões protestados até 2024 x R$ 17,3 milhões protestados até 2023 (aumento de 14,7%)
1,6 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 1,9 milhão)
4,4 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 4,3 milhões)
LEME
17,3 mil dívidas protestadas até 2024 x 16 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 8,1%)
R$ 16,7 milhões protestados até 2024 x R$ 15 milhões protestados até 2023 (aumento de 11,3%)
2,5 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 2,6 milhões)
3,3 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 3,3 milhões)
PORTO FERREIRA
13,4 mil dívidas protestadas até 2024 x 12,8 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 5,2%)
R$ 11 milhões protestados até 2024 x R$ 10,1 milhões protestados até 2023 (aumento de 9,0%)
1,8 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 1,8 milhão)
3,8 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 2,7 milhões)
MOCOCA
9,1 mil dívidas protestadas até 2024 x 8 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 13,8%)
R$ 10,2 milhões protestados até 2024 x R$ 8,8 milhões protestados até 2023 (aumento de 15,9%)
1 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 1,4 milhão)
2,4 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 2,8 milhões)
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
9,1 mil dívidas protestadas até 2024 x 7,7 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 18,0%)
R$ 10,2 milhões protestados até 2024 x R$ 8,5 milhões protestados até 2023 (aumento de 18,9%)
1,1 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 1,3 milhão)
2,1 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 2,3 milhões)
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
8,3 mil dívidas protestadas até 2024 x 7,5 mil dívidas protestadas até 2023 (aumento de 11,1%)
R$ 9,7 milhões protestados até 2024 x R$ 8,5 milhões protestados até 2023 (aumento de 14,0%)
1 mil dívidas pagas, mas não canceladas até 2024 (R$ 1,3 milhão)
2,2 mil dívidas canceladas até 2024 (R$ 2,7 milhões)
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe