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Dupla é presa suspeita de roubar e espancar fazendeiro em Ecoporanga, no ES

By 30 de novembro de 2024No Comments

Dono da propriedade foi agredido, amarrado e amordaçado. Crime aconteceu no sábado (23) e Fernando Porto Cezana, de 38 anos, e Douglas da Silva Batista, de 22 anos, foram presos nesta sexta-feira (29). Dois homens foram presos suspeitos de participarem do roubo a uma fazenda às margens da ES 320, em Ecoporanga, no Noroeste do Espírito Santo, na madrugada do último sábado (23). A prisão aconteceu nesta sexta-feira (29) em São Mateus, na mesma região.
Segundo a Polícia Civil, Fernando Porto Cezana, de 38 anos, e Douglas da Silva Batista, de 22 anos, participaram do crime enquanto estavam no benefício da saída temporária do sistema prisional. O dono da propriedade rural, um idoso de 80 anos, foi feito refém e espancado pelos criminosos.
Fernando e Douglas eram detentos da Penitenciária Semiaberto de São Mateus (PSSM) e deveriam voltar ao presídio até quinta-feira (28), prazo final da “saidinha”. Como os presos não retornaram, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) comunicou a Polícia Civil sobre a evasão dos internos.
Durante as buscas, os policiais identificaram os suspeitos como os mesmos que participaram no roubo a fazenda.
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A dupla foi localizada pela polícia em um imóvel no bairro Lago dos Cisnes, em São Mateus. Durante o cerco ao local, os suspeitos tentaram fugir pulando da varanda dos fundos do imóvel, caindo do segundo andar sobre uma escada e diversos entulhos. Os dois tiveram apenas escoriações.
Os suspeitos foram capturados e conduzidos sob o uso de algemas, devido ao risco de fuga. Devido às escoriações e queixas de dores pelo corpo, os conduzidos foram levados inicialmente ao Hospital Estadual Roberto Silvares para atendimento médico.
Após os exames, os criminosos foram conduzidos para a 18ª Delegacia Regional de São Mateus, para depois serem encaminhados de volta à penitenciária.
15 armas e R$ 20 mil são roubados em fazenda em Ecoporanga
Roubo a fazenda
O crime aconteceu na madrugada de sábado (23). Segundo testemunhas, quatro suspeitos invadiram a fazenda às margens da ES 320, em Ecoporanga, no Norte do Espírito Santo. Durante o roubo, os bandidos levaram 15 armas de fogo e cerca de R$ 20 mil em espécie, além de talões de cheques, munições e um veículo.
Segundo a Polícia Militar, o crime foi descoberto por um funcionário da fazenda que, ao chegar por volta das 7h30 para receber seu pagamento, ouviu gemidos e pedidos de socorro vindos da casa.
Ao entrar com um colega, encontrou o fazendeiro amarrado e com hematomas na cabeça. A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) e encaminhada ao Hospital Fumatre, em Ecoporanga.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação pela Delegacia de Polícia de Ecoporanga. Os celulares dos suspeitos presos foram apreendidos e podem ser utilizados para ajudar nas investigações e localizar os outros suspeitos.
Agressivos
Segundo o filho da vítima, o dono da fazenda foi amarrado, amordaçado e agredido com golpes na cabeça e no tórax.
Câmeras de segurança da residência flagraram parte da ação.
Reprodução
A fazenda fica às margens da ES-320, na zona rural do município. Câmeras de segurança da residência flagraram parte da ação (assista acima).
O filho da vítima relatou aos policiais que, de acordo com o pai, quatro homens encapuzados entraram na casa e o agrediram.
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O filho explicou que a quantia em dinheiro estava na casa para pagamento dos funcionários da fazenda. Justificou ainda para os policiais que algumas armas do pai seriam de coleção e de herança, por isso não possuíam registro.
Orientações por telefone
O filho da vítima contou ainda que o pai relatou que, durante toda a ação, os suspeitos ligaram algumas vezes para uma pessoa para pedir informação sobre o que mais teriam que pegar dentro da casa e onde procurar.
De acordo com familiares, nas últimas semanas, houve também uma tentativa de transferir um imóvel do dono da fazenda, em um cartório em Vila Velha, na Grande Vitória. Suspeitos teriam utilizado documentos com assinaturas falsas, mas não foram bem sucedidos.
Veículos apreendidos
Criminosos invadem fazenda, fazem proprietário refém, roubam 15 armas e R$ 20 mil em Ecoporanga.
Reprodução
Durante as buscas por suspeitos, militares receberam a informação de que um carro roubado estava abandonado em uma área rural, na divisa entre os municípios de Ecoporanga e Nova Venécia.
Ao chegar ao local indicado, a equipe encontrou o veículo e acionou a perícia. Após os trabalhos, o carro foi guinchado.
Uma motocicleta com restrição de furto e roubo também foi encontrada próximo ao Assentamento Miragem. Segundo a polícia, o veículo também teria sido usado no roubo.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe