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Entenda o que acontece com o corpo quando você corta o carboidrato da alimentação

By 11 de dezembro de 2024No Comments

Decisão pode impactar na balança num curto período. Estratégia pode ser insustentável a longo prazo. Mesa com diversos alimentos – a maioria é carboidrato
Freepik
Quem nunca ouviu que o carboidrato é o vilão das dietas e o responsável pelo aumento de peso? É verdade que diminuir a ingestão de carboidrato pode ajudar a perder peso e pode trazer alguns benefícios para a saúde, mas eliminá-lo por completo não faz sentido e pode causar um efeito rebote no corpo, já que é praticamente insustentável.
Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo. Eles fornecem glicose, essencial para o funcionamento do cérebro, músculos e sistema nervoso. Logo, uma dieta com pouco carboidrato pode te deixar com pouca energia e pode fazer com que você se sinta mais cansado quando estiver fazendo exercício.
Também é verdade que a baixa ingestão de carbo pode impactar na balança. Mas a médio e longo prazo, a estratégia não é indicada. Gisele Haiek, nutricionista funcional, explica que, num primeiro momento, o corpo entra em um estado chamado cetose, um estado em que se usa gordura como energia em vez de glicose. Isso pode parecer bom, mas pode causar sintomas como tontura, cansaço e irritabilidade.
“Por um curto período, a redução drástica de carboidratos pode auxiliar na perda de peso. Mas no médio e longo prazo isso não se sustenta porque precisamos das substâncias bioativas, os compostos bioativos, as fibras, que estão presentes nos carboidratos”.
Uma restrição muito severa de carboidratos pode provocar:
Problemas intestinais: a restrição de frutas, vegetais e grãos integrais leva a uma falta de fibras. Fibras ajudam na digestão e na saúde intestinal. Também pode ocorrer um desajuste na microbiota intestinal.
Baixa energia: o carboidrato é a maior fonte de energia do corpo humano. A falta dele pode levar à fadiga.
Nutrientes insuficientes: a dieta muito restritiva pode não fornecer vitaminas e minerais, como potássio, vitaminas B e C.
Efeito rebote: uma dieta sem carbo é praticamente insustentável. Logo, a restrição pode levar ao efeito sanfona, com recuperação rápida do peso perdido.
“Também pode ocorrer o desejo intenso por carboidratos e episódios de descontrole alimentar – fome exagerada, dores de cabeça ou tontura, sinais de hipoglicemia – como até mesmo tremedeira, suores e desmaio, alterações de humor e dificuldade de concentração”, completa a nutricionista.
A RDA (Recommended Dietary Allowance) sugere, em termos gerais, um mínimo de 130 g/dia de carboidratos para atender às necessidades básicas do cérebro e do sistema nervoso central. Esse número, no entanto, pode ser diferente em quadros de saúde especiais, por isso o aconselhamento nutricional individualizado é muito importante.
Quando a restrição pode ser útil
Dietas como low carb e cetogênica têm como estratégia a restrição do carboidrato. Na low carb, a pessoa consome entre 15% a 40% do nutriente. Na cetogênica, a redução é um pouco maior, geralmente entre 5% e 10% do carboidrato.
A especialista explica que as duas estratégias são interessantes se forem bem indicadas e com acompanhamento. Ou seja, nada de seguir modinhas da internet.
“Por exemplo, quando a gente vai usar a cetogênica, existe um perfil de paciente para essa dieta. Geralmente, ele precisa já ter passado por uma low carb primeiro, ter diminuido gradualmente os carboidratos, se adaptado e melhorado a alimentação. Mas a cetogênica, por ser muito restritiva, o interessante é trabalhar por ciclos. Não é legal fazer essa dieta por período prolongado”, pontua Gisele.
Dietas com restrição de carboidratos são indicadas em situações como:
Controle de diabetes tipo 2
Redução de gordura corporal em obesidade
Tratamento de epilepsia/distúrbios neurológicos
Ciclagem de estratégias em pacientes com autoimunes
Mulheres na menopausa
Pacientes com síndrome fúngica
Disfunções no aparelho digestivo avaliadas de modo individual
Gestantes, lactantes, pessoas com histórico de transtornos alimentares, pacientes com insuficiência renal ou hepática e crianças saudáveis devem evitar a restrição de carboidratos.
Reduzindo carboidratos com segurança
A redução pode ser uma estratégia válida, mas o equilíbrio é a chave para resultados sustentáveis e uma vida saudável.
Para quem quer diminuir o consumo de carboidratos, o ideal é cortar aqueles que não acrescentam nada (ou quase nada) para a saúde, como as guloseimas em geral (carboidratos refinados, como açúcar de adição nos alimentos/bebidas, produtos industrializados muito açucarados, como é o caso de balas, refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados e similares).
Ao mesmo tempo, é importante priorizar a ingestão de carboidratos complexos (ricos em fibras como as frutas, legumes, verduras, leguminosas e cereais integrais) e ajustar a ingestão de proteínas e boas gorduras que vão equilibrar a quantidade de calorias e demais nutrientes da alimentação.
Antes de fazer mudanças drásticas, procure um especialista e descubra o que funciona para você.
G1 em 1 Minuto: Existe um horário para parar de comer carboidrato?

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe