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Feminicida queria matar a ex e o próprio irmão, atual namorado dela

By 23 de fevereiro de 2025No Comments

Testemunhas contaram ao Metrópoles que a intenção do feminicida Vandiel Próspero, 24 anos, era assassinar a ex-mulher Gessica Moreira de Sousa, 17 anos, junto do atual companheiro dela. Gessica estava em um relacionamento com o irmão de Vandiel.

A jovem foi assassinada com um tiro na cabeça disparado pelo ex-companheiro, dentro de uma igreja evangélica do Assentamento Carlos Lamarca, em Planaltina (DF), na noite desse sábado (22/2).

O Metrópoles esteve no local do crime, neste domingo (23/2). Testemunhas relataram que Vandiel foi em direção a vítima, que estava com a filha de 2 anos, durante o culto. O assassino colocou a arma na cabeça de Gessica e atirou. Segundo as testemunhas, a intenção dele era matar o irmão, que era o atual namorado de Gessica.

Fotos da vítima e do autor: 

6 imagens

Vandiel Próspero já tinha passagem por estupro de vulnerável

Vandiel é suspeito de fugir após matar companheira
Suspeito de feminicídio deixou carro parado na estrada
Jéssica foi morta dentro da igreja
Gessica morreu a caminho do hospital
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Vandiel estava com os amigos à procura de Géssica

Material cedido ao Metrópoles

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Vandiel Próspero já tinha passagem por estupro de vulnerável

Material obtido pelo Metrópoles

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Vandiel é suspeito de fugir após matar companheira

Material obtido pelo Metrópoles

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Suspeito de feminicídio deixou carro parado na estrada

Material cedido ao Metrópoles

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Jéssica foi morta dentro da igreja

Material obtido pelo Metrópoles

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Gessica morreu a caminho do hospital

Material cedido ao Metrópoles

A coluna Na Mira teve acesso ao interior da igreja e da casa onde Gessica morava. Veja vídeos:

Gessica caiu sobre a filha após ser morta

O crime ocorreu pouco depois das 19h, dentro igreja evangélica. A vítima estava sentada em uma cadeira, no canto do templo, com a filha mais nova, de 2 anos.

Antes de matar a ex-mulher, Vandiel foi até a casa onde Gessica estava morando há cerca de 1 mês, com o atual companheiro, que é irmão dele. Mas não os encontrou.

Quando chegou na igreja, o rapaz foi impedido de entrar. Algumas pessoas foram chamar o pai dele, mas, quando voltaram, encontraram Gessica já morta. Vandiel deu um tiro na cabeça dela e fugiu.

O que as testemunhas disseram:

  • Após ser baleada, Gessica foi caindo por cima da filha.
  • O pai do Vandiel foi a pessoa que chamou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) após o crime.
  • Gessica terminou o relacionamento há alguns meses. Nesse tempo, começou a namorar com o irmão do autor.
  • Vandiel e o irmão (atual namorado de Gessica) já tinham brigado por causa dela.
  • Antes de ir para a igreja, Vandiel passou na casa onde o casal morava. Ele queria ter matado os dois. Como não achou o irmão, foi atrás de Gessica.
  • Gessica morava em um barraco há um mês. Acolhida por um casal que viu a situação financeira dela, eles fizeram um acordo: ela não pagaria o aluguel, mas ajudaria trabalhando em um bar deles.
  • As duas crianças estão com os avós paternos.
  • A família de Gessica, que é do Piauí, está a caminho do Distrito Federal.

A residência onde a vítima estava morando há 1 mês tinha alguns brinquedos das filhas de Gessica. A jovem estava grávida de três meses do atual namorado. No barraco, Gessica guardava as roupinhas para o bebê.

7 imagens

Gessica ajudava casal em troca do aluguel

Roupas do bebê de Gessica que também morreu
Cadeira com marcas de sangue
Sangue de Gessica após ser assassinada pelo ex-companheiro
Cadeira onde Gessica estava sentada
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Barraco onde Gessica morava há 1 mês com o atual namorado

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Gessica ajudava casal em troca do aluguel

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Roupas do bebê de Gessica que também morreu

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Cadeira com marcas de sangue

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Sangue de Gessica após ser assassinada pelo ex-companheiro

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Cadeira onde Gessica estava sentada

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Igreja onde jovem foi assassinada pelo ex

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

Vandiel segue foragido

Para matar Géssica, Vandiel teve apoio de amigos. Na fuga, eles abandonaram o veículo que estavam, um Ford Ka vermelho, na DF-250, próximo ao trevo do Alemão. O suspeito fugiu em direção ao mato e segue foragido.

O feminicídio foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). A corporação segue em diligências atrás de Vandeil Próspero. Ele já tem passagem na polícia por estupro de vulnerável.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe