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Festival Janela Internacional de Cinema do Recife abre vendas de ingresso; veja programação completa

By 1 de novembro de 2024No Comments

Programação de festival vai de 1º a 8 de novembro e conta com exibição de mais de 100 filmes, incluindo títulos premiados recentes como ‘Ainda estou aqui’, de Walter Salles. ”Ainda estou aqui’, de Wlater Salles, é um dos filmes exibidos no festival
Divulgação
Começa nesta sexta-feira (1º) a 15ª edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife. A programação vai até o dia 8 de novembro e traz mais de 100 filmes distribuídos em cerca de 55 sessões nos cinemas da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e São Luiz, e conta com títulos premiados em festivais recentes como Ainda estou aqui, de Walter Salles; e “Malu”, de Pedro Freire. Os ingressos estão à venda na internet por R$ 5.
A programação está dividida em categorias como Clássicos do Janela, Lançamentos Nacionais e Internacionais, além da Competição de Curtas Nacionais, com 22 filmes nesta edição. Serão oferecidas sessões acessíveis com LSE (tradução audiovisual acessível), Libras e audiodescrição.
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O festival marca a volta do Cinema São Luiz, que será reaberto após dois anos fechados para reforma. Com o festival, o histórico espaço de exibição retoma suas atividades com uma programação variada, divididos entre longas e curtas-metragens, competições e uma homenagem à cineasta pernambucana Kátia Mesel. Além das sessões, o evento também oferece debates e masterclasses sobre o audiovisual.
Abrindo o festival, o longa Manas, dirigido por Marianna Brennand, será exibido apresentando uma narrativa sobre a jornada de uma adolescente enfrentando obstáculos numa sociedade marcada pela violência. O filme estreou no Festival de Veneza e foi premiado em eventos como o Festival do Rio e a Mostra São Paulo.
Entre as exibições mais esperadas, estão produções nacionais e internacionais, incluindo Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, e o clássico Carrie, a Estranha, de Brian de Palma, que abrirá o evento. Figuras como Petra Costa (Apocalipse nos Trópicos), Pedro Diógenes (Centro Ilusão) e Luciano Vidigal (Kasa Branca) participam de sessões especiais para interação com o público.
O cinema de Pernambuco também está representado por produções como Tijolo por Tijolo, de Quentin Delaroche e Victoria Álvares, e Dormir de Olhos Abertos, dirigido por Nele Wohlatz. As exibições ocorrem no Cinema do Museu, no bairro de Casa Forte, e na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).
No encerramento, o São Luiz terá uma sessão especial com clássicos restaurados: Revezes, de Chagas Ribeiro; e Retribuição, de Gentil Roiz, ambos de 1925, acompanhados de trilha sonora ao vivo pela banda Ave Sangria.
Sexta-feira (1º)
Cinema São Luiz
14h – East of Noon
16h – Sonho em Ruínas (curta)
17h30 – Tudo Que Imaginamos Como Luz20h20 – ABERTURA – Manas (sessão apresentada)
22h40 – Descamar (curta)
Carrie
Sábado (2)
Cinema São Luiz
11h – Love Streams
14h40 – Os Hiperbóreos
16h15 – Competição de Curtas #1 (veja lista)
18h – O Pardal na Chaminé
20h15 – Ainda Não é Amanhã (sessão com debate)
22h30 – Depois de Horas
Cinema da Fundação (Museu)
14h – Especial Quinzena dos Cineastas (curtas) (veja lista)
16h – Caught by The Tides
18h – O Silêncio Elementar (curta)
20h – Grand tour
Domingo, 3 de novembro
Cinema São Luiz
11h – Ballon D’or
14h30 – Amadeus
17h30 – Competição de Curtas #2 (veja lista)
19h30 – Ainda Estou Aqui (sessão com debate)
22h30 – Cucumber/Knife (curta)
Cinema da Fundação (Museu)
16h – Especial Quinzena dos Cineastas (curtas) #2 (veja lista)
18h – Alegoria Urbana
20h – Mulher Maracatu
Segunda-feira, 4 de novembro
Cinema São Luiz
15h – Competição de Curtas #3 (veja lista)
17h – Meu Amigo Pedro MIXTAPE (curta)
19h15 – Dormir de Olhos Abertos (sessão com debate)
21h30 – Kasa Branca (sessão com debate)
Foyer São Luiz
16h – “Novos Olhares da Crítica Cinematográfica”, com Felipe André Silva, Montez, André Guerra e Amanda Medeiros
Cinema da Fundação (Museu)
16h – Especial Quinzena dos Cineastas (curtas) #3 (veja lista)
18h – Mar de Dentro
20h – Um Dia Antes de Todos os Outros
Terça-feira, 5 de novembro
Cinema São Luiz
14h – Competição de Curtas #4 + Debate (veja lista)
15h50 – Alegoria Urbana
17h40 – UNDR
19h30 – Baby (sessão com debate)
21h30 – Transformação de Canuto (sessão com debate)
Foyer São Luiz
16h – “Transformando as velhas formas do viver. Malu, Kasa Branca, Ainda Estou Aqui: três famílias, três mulheres, três memórias”, com Dodô Azevedo e Luciano Vidigal
Cinema da Fundação (Museu)
16h – Katia Mesel #1 (vídeo)
18h – Golden Eighties
20h – Eros
Quarta-feira, 6 de novembro
Cinema São Luiz
14h30 – Competição de Curtas #5 (debate) (veja lista)
16h10 – Garotos de Programa
18h10 – No Other Land
19h30 – Seu Cavalcanti (sessão com debate)
21h30 – O Homem da Mata
Cinema da Fundação (Museu)
16h – Sira
18h20 – Katia Mesel #2 (SUPER 8)
20h – Um é Pouco, Dois é Bom
Quinta-feira, 7 de novembro
Cinema São Luiz
14h10 – Caught by The Tides
16h30 – Katia Mesel #3
18h – A Visita
19h – Queimando por Dentro (Curta)
21h30 – Malu (Sessão com debate)
Foyer São Luiz
18h – Masterclass com Katia Mesel
Cinema da Fundação (Museu)
14h – Competição de Curtas #1 (veja lista)
16h – Competição de Curtas #2 (veja lista)
17h30 – Grand tour
20h – No Other Land
Sexta-feira, 08 de novembro
Cinema São Luiz
14h – A Semente da Figueira Sagrada
17h – Tijolo por Tijolo (sessão apresentada)
19h15 – Quebrante (curta)
22h – Revezes
Cinema da Fundação (Museu)
14h – Competição de Curtas #3 (veja lista)
15h40 – Competição de Curtas #4 (veja lista)
17h20 – Competição de Curtas #5 (veja lista)
19h – Dahomey
20h15 – Tudo Que Imaginamos Como Luz
Serviço
🎥 Janela Internacional de Cinema
⏰ De sexta (1º) a 8 de novembro
📍 Cinema São Luiz: Rua da Aurora, 175, Boa Vista – Recife
📍 Cinema da Fundação: Avenida 17 de agosto, 2187, Casa Forte – Recife
🎟️ R$ 5, pela internet, para o Cinema São Luiz, e na bilheteria do Cinema da Fundação. No Cinema do Museu, só na bilheteria, que abre para venda uma hora antes da sessão. As sessões de curtas têm entrada gratuita.
⚠️Mais informações: @janeladecinema
Imagem do filme Manas, de Marianna Brennand, que abre a 15ª edição do festival Janela Internacional de Cinema no Recife
Reprodução/Manas/Marianna Brennand
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Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe