Skip to main content
metropole

Foliões ocupam as ruas do Setor Comercial Sul no 1º dia de Carnaval

By 1 de março de 2025No Comments

Com dois palcos, o Setor Comercial Sul se transformou no bloco Setor Carnavalesco Sul. O espaço contou com um palco principal, em frente ao museu dos Correios e outro menor em frente ao prédio da Oi, além de grupos tocando no chão da S2.

Os foliões puderam aproveitar a festa marcada por diversidade, que contou com estandartes de drag queen no evento. A médica Nandhara Queiroz elogiou a distribuição do espaço. “Fomos primeiro para o palco maior, mas gostamos mais das músicas aqui e descemos”. Ela foi com os amigos que optaram por músicas de marchinhas e pop.

Como havia diversos espaços, foliões escalavam as rampas do setor para encurtar um caminho de um bloco ao outro. Quando um do grupo subia, os demais comemoravam ao som das músicas tocadas.

13 imagens

Foliões aproveitaram festa no Setor Comercial Sul

Médica Nandhara foi à festa com amigos
Casal Isabela Brasiel e Rafael Mascarenhas
Multidão no Setor Comercial Sul
1 de 13

Foliões escalaram rampas no para mudar de palcos

Breno Esaki/ Metrópoles

2 de 13

Foliões aproveitaram festa no Setor Comercial Sul

Breno Esaki/ Metrópoles

3 de 13

Breno Esaki/ Metrópoles

4 de 13

Médica Nandhara foi à festa com amigos

Breno Esaki/ Metrópoles

5 de 13

Casal Isabela Brasiel e Rafael Mascarenhas

Breno Esaki/ Metrópoles

6 de 13

Multidão no Setor Comercial Sul

Breno Esaki/ Metrópoles

7 de 13

Polícia fez monitoramento no local

Breno Esaki/ Metrópoles

8 de 13

Folia reuniu casais em Carnaval

Breno Esaki/ Metrópoles

9 de 13

Balanço da SSP não apontou atendimentos emergenciais

Breno Esaki/ Metrópoles

10 de 13

Polícia Militar no Carnaval

Breno Esaki/ Metrópoles

11 de 13

Breno Esaki/ Metrópoles

12 de 13

Foliões se divertiram em festa no Setor Comercial Sul

Breno Esaki/ Metrópoles

13 de 13

Breno Esaki/ Metrópoles

Filha dos fundadores do Galinho de Brasília, a psicóloga Isabela Brasiel é foliã desde os 10 meses de vida. No SCS, ela e o namorado, o educador Rafael Mascarenhas, foram fantasiados de Fred Mercury prateado.

“É uma fantasia legal e a gente pensou de vir assim juntos”, disse Rafael.

Balanço de segurança

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, não houve atendimentos emergenciais da Polícia Militar do DF. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) realizou 101 atendimentos, sendo principalmente emergências médicas (13), averiguação para captura de insetos (6), agressão física (7), incêndio interno à estrutura (6) e queda (6).

Desde sexta, a Polícia Civil do Distrito Federal registrou 42 crimes relativos ao Carnaval, sendo 15 furtos – 10 de celulares, o que reforça os cuidados dos foliões com o item, que foi tema de campanhas do GDF, Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e forças de segurança.

Também foi registrada uma ocorrência de ameaça, uma por dano ao bem público, uma por porte de arma branca e outra por lesão corporal. Quatro ocorrências por porte de drogas e duas por embriaguez ao volante também fazem parte do levantamento. Houve 13 registros, como desacatos e estelionatos, conforme informou a SSP.

A festa continua neste domingo (2/3) em todo o Distrito Federal. Veja a programação para o segundo dia de folia:

  • Bloco das Montadas — área externa do Museu Nacional da República — 13h às 21h
  • Charretinha + Tropicaos — Vila Planalto, Praça Nelson Corso e Praça da Igrejinha — 13h às 19h
  • Bloco Agoniza, mas Não Morre — Plano Piloto, Deck Sul —14h às 21h
  • Bloco da Toca — Rua do Lazer, Águas Claras — 14h às 22h
  • Bloco A Vida É Um Doce — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI— a partir das 14h30
  • Bloco Breguenaite — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI— a partir das 14h40
  • Bloco Maria Fumaça — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI— 15h às 18h30
  • Bloco da Tesourinha — Fonte da Torre de TV —15h às 22h
  • Bloco de Pelintra — DF 250 km 5 chácara 5, Sobradinho dos Melos, Paranoá — 15h às 19h
  • Bloco das 11 — Avenida Central, Cidade Estrutural — 15 às 23h
  • Bloco Menino de Ceilândia — estacionamento CNM 1, Ceilândia Centro, via NM 1 —15h às 22h
  • Maracatu do Boiadeiro Boi Brilhante — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI — a partir das 15h30
  • Bloco Àsé Dúdú — Taguaparque, estacionamento em frente ao Centro Cultural — 16h às 23h
  • Bloco dos Raparigueiros — Gran Folia, Eixo Monumental, próximo à Rodoviária do Plano Piloto — 16h às 23h
  • Bloco MamaTa Difícil — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI — 17h às 21h
  • Bloco dos Filhos de Guetta e Bloco Comeram Mamãe — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI— a partir das 17h30
  • Bloco Oxente Véi — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI — a partir das 17h45
  • Bloco das Braba — Setor Comercial Sul, Quadra 5, prédio da OI — a partir das 18h30

O DF terá eventos de rua até terça-feira (4/3).

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe