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Fotografia com o celular de ponta-cabeça: a imagem fica melhor ou é só um mito?

By 7 de março de 2025No Comments

Virar a câmera do smartphone ao contrário pode melhorar as imagens em determinadas situações, mas não em todas. Saiba quais são indicadas. Foto no celular: como fica melhor a imagem – com a câmera na posição correta ou de ponta cabeça?
Henrique Martin/g1
Existe uma crença popular de que deixar o celular de ponta-cabeça faz a câmera tirar fotos melhores. Mas será que as imagens ficam boas mesmo ou é só impressão?
📸Fato é que a resolução da câmera do smartphone vai ser sempre a mesma, independentemente da posição que estiver o aparelho – para cima, para baixo ou para os lados.
🙃 Virar o celular para que a câmera fique embaixo permite brincar com ângulos e perspectivas diferentes, o que pode fazer com que as fotos pareçam melhores, como se tivessem sido feitas por profissionais.
É o que dizem os especialistas consultados pelo Guia de Compras, que deram dicas para usar melhor a câmera do smartphone. Veja as recomendações a seguir:
🔻Inverter para melhorar os ângulos
É comum ver fotógrafos usando tripés para segurar a câmera mais baixo ou mesmo se agachando para tirar uma foto, principalmente em cenas com crianças ou pets.
Por que eles fazem isso? Para melhorar o ângulo da foto e deixar o objeto fotografado no centro da imagem.
À esquerda, gnomo turista visto sem pensar no ângulo da foto, com o celular em pé. À direita, com a lente invertida, brincando com o ângulo
Henrique Martin/g1
“Virar o celular é uma forma de você abaixar o ângulo da câmera, sem precisar se abaixar”, explica o fotógrafo Luca Pucci. “Se inverte a câmera, ela fica pelo menos uns 10 cm mais para baixo, se aproximando um pouco mais do ângulo que um fotógrafo conseguiria”.
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👀 Brincar com a perspectiva
Virar o celular ao contrário e alternar a lente para a grande angular, em aparelhos que têm essa opção, “dá a sensação de grandiosidade, de imponência. Pode ser uma escultura, uma estátua, uma pessoa”, comenta o fotógrafo Paulo Barba.
Funciona muito bem com pets, como dá para ver nas imagens a seguir. Se visto por cima, fica bom, mas com a sensação de que pode melhorar.
Gato fotografado com a lente principal, visto de cima
Henrique Martin/g1
Deixar a câmera invertida no nível do chão tem até nome técnico, vindo do cinema, lembra Barba: contra-plongé, quando a lente fica abaixo do nível dos olhos do espectador. Só lembrar de “Bastardos Inglórios”, por exemplo.
Cena do Filme Bastardos Inglórios
Reprodução/Materate
Visto no nível do chão, com a câmera invertida, cria um outro visual para a foto.
Gato fotografado com a lente grande angular, com a câmera de ponta-cabeça
Henrique Martin/g1
É um ajuste de perspectiva que pode melhorar até fotos de paisagens:
Paisagem: à esquerda, com a lente principal sem mudar a posição da câmera, à direita, com a lente de ponta-cabeça próxima ao chão
Henrique Martin/g1
📲Manter no nível da mesa para profundidade
Outro uso criativo da câmera invertida é na mesa – da cozinha, do escritório ou do restaurante.
Para comida, o ato de virar o celular ajuda a aproximar do prato, lembra Pucci. E ainda ajuda na ergonomia de clicar com o botão para cima, diz Barba.
A dica da mesa (ou de uma superfície plana) ajuda a criar profundidade na cena, como dá para ver no exemplo a seguir.
Gnomo turista: à esquerda, visto por cima. à direita, fotografado com a câmera de ponta-cabeça
Henrique Martin/g1
☂ Faça uma sombra
Em ambientes externos, segurar o celular de cabeça para baixo pode ajudar a criar uma sombra sobre a lente com a mão, como o parasol das lentes das câmeras profissionais, lembra Pucci..
Esse acessório ajuda a proteger a lente de luz adicional, evitando reflexos na imagem e melhorando o contraste do resultado final.
📹 Também serve para vídeos
O truque da câmera invertida em cima da mesa – ou de uma superfície plana – pode ser adaptado para vídeos, na hora de filmar objetos pequenos ou pratos de comida.
Superfície serve como base para o celular “deslizar” na hora de fazer um vídeo
Henrique Martin/g1
Paulo Barba indica mover a câmera durante a filmagem em torno ou em direção ao objeto, o que ajuda a dar mais estabilidade durante o movimento.
Vídeo usando a superfície como base para mover a câmera
Henrique Martin/g1
⚠️ Tome cuidado com retratos
Para tirar fotos de pessoas, o resultado pode variar muito.
É sempre bom lembrar que a lente da câmera próxima ao chão pode deixar o modelo um pouco maior – pernas, papada e barriga podem “crescer”.
E quem estiver passando por perto pode achar que você está tirando fotos impróprias do modelo, já que a câmera está na linha do chão.
🤳 E as selfies?
Selfie de ponta-cabeça não é comum, diz Barba. A lente da câmera frontal.já está na altura dos olhos.
É melhor deixar o celular na posição normal e, se tiver a opção, fazer a selfie com grande-angular, mais aberta (alguns modelos de celulares mais avançados, como iPhone e Galaxy, permitem fazer essa mudança).
“Mostrar o ambiente ao redor faz diferença dependendo de onde você está”, conclui o fotógrafo.
Galaxy S25 e iPhone 16: teste do g1 compara os dois celulares topo de linha
Duelo de celulares: Galaxy S25 x iPhone 16| em G1 / Guia / Guia de compras / Tecnologia / Celulares
Veja a seguir uma lista de cinco celulares com câmeras de alta resolução. Os preços iam de R$ 5.000 a R$ 12.000 nas lojas da internet consultadas no início de março.
Apple iPhone 16 Pro Max
Asus Zenfone 11 Ultra
Moto Edge 50 Ultra
Samsung Galaxy S25 Ultra
Xiaomi 14T
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Como tirar fotos instantâneas mais legais
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe