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Gatos, adoção e educação: projeto lança gatil em escola pública do DF

By 14 de outubro de 2024No Comments

O Centro de Ensino Fundamental 2 (CEF 2) da Cidade Estrutural deu início a um projeto pioneiro com a construção de um gatil nas dependências da escola, focado em combater o abandono e os maus-tratos contra os animais no Distrito Federal.

Em parceria com o Instituto do Bem-Estar Animal (ICBEM), o projeto Educa + Pet chegou à escola para abordar temas importantes como a posse responsável, controle de zoonoses e adoção consciente.

A estrutura do gatil Pet Amigo foi planejada e o espaço construído pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), com mão de obra de reeducandos, destacando o caráter social do projeto.

Com foco na reabilitação animal e humana, o gatil oferece um espaço adequado para abrigar gatos em situação de vulnerabilidade, promovendo o bem-estar dos animais, enquanto estimula desde cedo o senso de responsabilidade e consciência social das crianças e proporciona a reeducandos uma oportunidade de aprendizado e reintegração à sociedade.

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Juliana com filhotinho de gato recebido pela escola

Juliana Gomes de Assunção, diretora do Centro de Ensino Fundamental 2 da Cidade Estrutural é gateira assumida
Juliana e Deuselita
Crianças aprendem na prática sobre o cuidado com os animais e o respeito ao meio ambiente
Gatil fica no CEF 2 da Cidade Estrutural
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Gata “funcionária” da escola: Melissa

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Juliana com filhotinho de gato recebido pela escola

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Juliana Gomes de Assunção, diretora do Centro de Ensino Fundamental 2 da Cidade Estrutural é gateira assumida

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Juliana e Deuselita

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Crianças aprendem na prática sobre o cuidado com os animais e o respeito ao meio ambiente

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Gatil fica no CEF 2 da Cidade Estrutural

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Além de cuidar dos animais, o projeto faz campanha de adoção

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Espaço conta com brinquedos para os gatos acolhidos

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Gatil foi construído por reeducandos

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Espaço acolhe gatinhos na escola pública

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Projeto foi criado para conscientizar e educar alunos sobre a importância do cuidado e respeito aos animais

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Focado em combater o abandono e os maus-tratos, o Educa + Pet promove atividades educacionais e interativas, visando formar uma geração mais responsável em relação à causa animal

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O gatil é todo fechado por tela e arame

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Na área aberta tem casinhas, arranhadores e brinquedos

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Projeto lança gatil em escola pública na Cidade Estrutural

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Escola procura parcerias para cuidar e castrar os animais

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O gatil Pet Amigo era vontade antiga da diretora da unidade pública de ensino, Juliana Gomes de Assunção. Gateira assumida, ela comemorou a construção do espaço com a ajuda de parceiros e da comunidade.

“Quando cheguei na escola, em 2018, eu já percebi que tinham gatos andando por aqui e uma pessoa da cozinha que os alimentava. Tenho cinco gatos em casa e comecei a cuidar dos animais junto com a cozinheira. Assim que assumi a direção da escola, eu queria um local próprio para eles. Penso muito na importância dos animais na tratativa com as crianças”, afirmou Juliana.

Juliana contou que a área construída para os gatinhos, estava sem destinação e muitas vezes serviu para que bandidos conseguissem entrar e furtar a escola.

“Resolvemos cercar o espaço para deixar os nossos gatos e começamos a trabalhar com isso. Recebemos os animais, cuidamos deles e só introduzimos o contato com as crianças quando eles estão 100% saudáveis. A ideia é que eles comecem a amar e aprendam a combater os maus-tratos aos animais”, disse.

“Temos uma gata, inclusive, que a consideramos como ‘funcionária’ da escola: a Melissa. Ela tem vida livre e fica nas nossas salas para dar suporte aos professores e alunos. Totalmente dócil e sociável”, completou a diretora do CEF 2.

Adoção

Hoje, cinco gatos ocupam o projeto pedagógico no gatil Pet Amigo do CEF 2. Juliana pede parcerias públicas e privadas para conseguir resgatar, reabilitar, vacinar e castrar os animais para encaminhá-los para adoção. Outros três filhotes foram recebidos e serão destinados para o gatil.

“Toda doação e serviço voluntário para nos ajudar é bem-vindo. Dentro do plano do projeto, pretendemos trazer parcerias para a nossa escola. Veterinários formados ou faculdades que queiram fazer uma clínica escola, estamos abertos a tudo isso. Também precisamos de ração, areia e o que mais quiserem doar aos nossos bichinhos. Basta fazer uma visita à nossa escola”, ressaltou Juliana.

Assista a entrevista com a diretora:

Estrutura

Construído por reeducandos da Funap, o caráter do projeto vai muito além de ser somente um abrigo para gatos, é uma verdadeira aula de cidadania e transformação.

“Nós tínhamos a ideia de implantar um gatil e um canil na nossa área agrícola e isso nunca saiu do papel. Quando soubemos que o CEF 2 decidiu construir, logo nos prontificamos a ajudar. Estamos à disposição de qualquer parceria para promover ações como esta. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais essas oportunidades, fortalecendo parcerias e buscando sempre novas formas de qualificação”, destacou a diretora-executiva da Funap-DF, Deuselita Martins.

Ao todo, quatro reeducandos atuaram na instalação por aproximadamente 15 dias. Colchões e feltros para o acabamento dos equipamentos também foram confeccionados pela oficina de costura realizada pela Funap.

Além da capacitação profissional, os reeducandos são remunerados com o equivalente a três quartos de um salário mínimo e, por meio da atividade, conseguem a remição da pena, que consiste na redução de um dia para três trabalhados, conforme o artigo 126, da Lei de Execução Penal. Todos os selecionados atendem a critérios técnicos, que observam questões como bom comportamento e a condição do cumprimento da pena.

Veja o depoimento da diretora-executiva da Funap:

O gatil é todo fechado por telas e arame e conta com área coberta e área aberta. Há no espaço diversas caminhas acolchoadas, estantes, caixas sanitárias e local para guardar ração e medicamentos. Na área aberta tem casinhas, arranhadores e brinquedos.

Comunidade, alunos e as famílias podem, de livre e espontânea vontade, ajudar a manter o gatil.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe