Skip to main content
g1

Grande Hotel Termas de Araxá: 80 anos celebrados com o sabor de Minas

By 31 de outubro de 2024No Comments

Evento realizado no hotel, patrocinado pela Codemge, discute a importância da culinária como legado do patrimônio cultural e turístico da região Com uma culinária reconhecida no mundo inteiro, Minas Gerais se destaca por suas tradições e pela variedade de ingredientes que fazem do estado um dos berços da gastronomia brasileira. E que prato poderia representar os 80 anos de um dos mais icônicos espaços de Minas e do Brasil, o Grande Hotel Termas de Araxá? Essa é a pergunta que levou três chefs a criarem duas receitas, numa disputa deliciosa de pratos, trazendo ingredientes que remetem aos almoços de domingo e às mesas fartas da culinária mineira.
Costelinha ou Frango?
Dois pratos tradicionais foram escolhidos para celebrar a data: um à base de frango e outro à base de costelinha. Ambos fazem parte da mesa mineira e representam a tradição das refeições, principalmente nos encontros de domingos das famílias, onde reinam a fartura e a boa prosa. No entanto, para este evento especial, as receitas ganharam um toque especial, e foram elaboradas em conjunto por chefs que buscaram equilibrar tradição com a sofisticação do restaurante Chez Beja, onde o prato será servido. O objetivo é surpreender o paladar, revivendo memória e história do sabor da boa mesa. “Conhecer a culinária é uma forma de explorar o lugar. Como ser fiel a essa experiência e transmiti-la ao turismo? ”, provoca Caetano Sobrinho, chef de cozinha que, junto aos outros dois chefs, Vinicius Silva e Pedro Ladeira, que mergulharam na alquimia dos sabores para criar o prato que vai simbolizar os 80 anos do Grande Hotel Termas de Araxá. O chef, à frente das cozinhas do Caê Restaurante e do Timbuca Bar, destaca que ambos os pratos trazem ingredientes da história e da culinária de Araxá: a batata e o queijo. “Araxá tem hoje uma presença reconhecida tanto na produção de queijos de alta qualidade quanto na produção de batatas. É também uma forma de homenagear a cultura local”.
Com os pratos finalizados, os convidados enfrentaram um desafio: votar na criação que melhor representa os 80 anos do Grande Hotel. Essa escolha não só faz parte de um momento histórico, mas também reforça a ideia de que os sabores preservam nossas memórias e identidades vivas.
Arroz de galinha caipira com linguiça artesanal e queijo mineiro glaceado na rapadura, com palha caseira foi a escolha dos jurados como o prato comemorativo desse momento histórico do Grande Hotel Termas de Araxá.
Prato vencedor: Arroz de galinha caipira com linguiça artesanal e queijo mineiro glaceado na rapadura, com palha caseira
Rhian Santos
Convidados participaram do jantar que elegeu o prato comemorativo dos 80 anos no Restaurante Chez Beja
Rhian Santos
Aula-show revisita a culinária mineira e aposta no turismo e gastronomia
Quem visita o estado descobre que cada refeição é um convite ao acolhimento e que a gastronomia mineira é tão vasta quanto suas paisagens. Na rota dos sabores de Araxá, estão o pão de queijo, os queijos premiados, os doces cristalizados ou em calda, entre tantos outros clássicos que fazem parte das mesas mineiras.
Impulsionar o turismo, valorizar a cultura de cada região do estado, resgatar a culinária que faz parte da história são fundamentais para a preservação desse patrimônio que contribui para o desenvolvimento econômico das cidades.
Com esse desafio que profissionais que se dedicam a pesquisar e fomentar o turismo gastronômico de Minas fizeram uma aula-show conceitual, como parte da programação dos 80 anos do Hotel. Mais do que falar dessa conexão da culinária com a cultura local, a aula-show foi um momento de reflexão sobre as raízes e o futuro da culinária regional, destacando como os sabores locais podem impulsionar o turismo e fortalecer a identidade cultural de Minas Gerais.
“É fundamental reconhecer e respeitar nossa tradição e cultura. As coisas mais autênticas se tornam raras e únicas. Em um mundo globalizado, a singularidade é o que realmente se destaca e traz inovação”, analisa Rafael Quick, o, empresário e articular do movimento de revitalização do Mercado Novo, que possui vasta experiência em conectar pessoas a espaços e lugares que fazem parte da história, sempre com um olhar afetuoso sobre a culinária mineira.
Ele ressalta a importância de entender o que torna cada cidade genuína aos olhos do turismo. Quick menciona o valor de Araxá e do Grande Hotel Termas de Araxá no contexto da arquitetura, da gastronomia e do patrimônio cultural, sem esquecer das pequenas mercearias, comércios e produtores que criam receitas e mantêm as tradições vivas. “Valorizar as riquezas locais, do ponto de vista turístico, é o que realmente importa”, conclui.
Especialistas discutem temas relacionados à preservação cultural, turismo e gastronomia histórica na aula- show de gastronomia
Rhian Santos
Convidados participam de aula- show conceitual no Salão Ouro Preto, no Grande Hotel Termas de Araxá
Rhian Santos
Codemge e Grande Hotel Termas de Araxá: Turismo que fortalece o patrimônio histórico
Essa é uma das ações do projeto de promoção do patrimônio histórico de Araxá, patrocinado pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). A iniciativa impulsiona o turismo e reforça a conexão regional, posicionando Minas Gerais como um destino de referência e promovendo o desenvolvimento econômico e social da região.
A Diretora de Relações Institucionais do Grande Hotel destaca a importância de preservar esse patrimônio, trazendo debates importantes para incrementar o turismo e valorizar a cultura e deixar um legado para gerações futuras. “Ao promover a gastronomia local e resgatar tradições, conseguimos não apenas enriquecer a experiência dos visitantes, mas também fortalecer a identidade regional. Assim, garantimos que a história e as memórias associadas a este espaço icônico continuem a inspirar e a conectar pessoas por muitos anos”, enfatiza.
Serviço
Informações e reservas: 0800 0031 910 – reservas.araxa@gharaxa.com
www.grandehotelaraxa.com
instagram: @grandehoteldearaxa
facebook:.facebook.com/grandehoteldearaxa/

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe