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Idoso com Alzheimer que desapareceu durante excursão para Aparecida é encontrado perdido em estrada de terra: ‘Ele está bem, graças a Deus’

By 31 de dezembro de 2024No Comments

José Morais da Silva, de 81 anos, desapareceu por dois dias, após sumir perto da feirinha da cidade. Por causa do Alzheimer, o idoso, que mora em um sítio no estado do Paraná, esqueceu que estava em Aparecida (SP) e ficou andando por uma estrada de terra, procurando a própria casa. Ele foi resgatado por moradores. Devoto da padroeira, idoso de 81 anos com Alzheimer desaparece durante excursão para Aparecida
Arquivo pessoal
O idoso José Morais da Silva, um idoso de 81 anos que tem Alzheimer e que desapareceu durante uma excursão para o Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo, foi encontrado na noite desta segunda-feira (30).
Segundo a família, o idoso foi encontrado em uma estrada de terra, em uma área rural, perto da cidade de Guaratinguetá. Ele chegou a cair em uma valeta e foi resgatado por moradores.
Ainda segundo a família, as pessoas que encontraram o idoso perdido haviam ficado sabendo do desaparecimento pelos jornais e o reconheceram.
Os moradores levaram o idoso para a delegacia e acionaram a família, que foi ao encontro do aposentado.
A filha de José, dona Vera Lúcia, conta que o pai está bem. Ele ficou quase dois dias desaparecido, sem comer, sem dormir e estava um pouco debilitado, mas já está se recuperando.
“Graças a Deus, ele está bem, está bem de saúde. Ele já comeu, tomou um banho, dormiu bastante e está conversando com a gente. Graças a Deus ele não está ferido nem nada”, contou.
Agora, a família deve passar o Réveillon em Aparecida e retornar para o Paraná na próxima quinta-feira (2).
Devoto da padroeira, idoso de 81 anos com Alzheimer desaparece durante excursão para Aparecida
Arquivo pessoal
Desaparecimento
Segundo a família, José trabalhou a vida toda no campo, mexendo com lavoura e cuidando de gado. Ele ficou viúvo há um ano e mora com a filha na cidade de Arapoti, no Paraná, na região Sul do país.
O idoso veio de excursão com a filha, o genro, a neta e a bisneta. Eles saíram do Paraná no sábado (28) e chegaram em Aparecida (SP) no domingo (29) pela manhã.
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, a família conta que José já visitou Aparecida em outras oportunidades e que estava feliz em poder voltar ao Santuário.
Segundo Vera Lúcia da Silva Machado, filha de José, o idoso desapareceu próximo da feirinha da cidade. Ele estava junto com a família, havia feito algumas compras, mas em poucos segundos saiu de vista da família e desde então não foi mais visto.
“Foi coisa de dez segundos e ele sumiu. Antes de sumir ele estava bem, nos acompanhou pra todo canto, estava tranquilo, feliz de estar no Santuário, tinha até comprado um chapéu. Assim que percebemos que ele sumiu, nós procuramos, procuramos, fomos em todo canto, vielas, mas não achamos ele”, narrou Vera.
A família destaca que, por causa do Alzheimer, teme que ele esteja correndo perigo, por não saber onde está e tentar voltar para casa, no Paraná, a pé pela rodovia.
“Ele é devoto da Padroeira, sempre reza, faz oração. Ele mora comigo, vive sob meus cuidados. Ele esquece das coisas, não acha, não sabe onde está. Deve estar procurando a casa dele. Temos medo que ele tenha ido para a rodovia ou para algum lugar perigoso”, completou.
Devoto da padroeira, idoso de 81 anos com Alzheimer desaparece durante excursão para Aparecida
Arquivo pessoal
Caso Beatriz
Há mais de uma década, familiares buscam por idosa que também desapareceu em frente ao Santuário Nacional de Aparecida.
Beatriz Winck desapareceu no dia 21 de outubro de 2012. Na época com 77 anos, a idosa sumiu no Santuário Nacional, quando esperava o marido, Delmar Winck, na frente de uma loja de artigos religiosos, enquanto ele fazia uma compra.
Essa foi a última vez que Beatriz foi vista. De acordo com a família, Delmar saiu da loja após finalizar a compra e não a encontrou mais. O local estava lotado nesse dia. O casal do Rio Grande do Sul, inclusive, havia chegado à Aparecida por meio de uma excursão.
Principal responsável pelas buscas desde o desaparecimento, o filho da idosa conta que já fez de tudo, desde ações para divulgar o caso até visita a diversas cidades do país e contato com pessoas com quem nunca havia imaginado conversar.
“Até hoje não tivemos nenhuma pista concreta. Eu já fiz de tudo: identificação de corpos, contato com marginais, visita a praticamente todos os estados, entrega de panfletos com fotos, envio de e-mails a inúmeros asilos e prefeituras, mas até hoje nada”, lamenta João Carlos Winck.
A Polícia Civil abriu investigação sobre o caso, mas até hoje não há indícios de solucionar o sumiço. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse ao g1 que segue investigando o caso, por meio do Procedimento de Investigação de Desaparecido.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe