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Imagem forte: paciente perde parte do nariz após procedimento estético

By 1 de fevereiro de 2025No Comments

A assistente social e sexóloga Poliana Ferraz (foto em destaque), 35 anos, ficou com parte do nariz necrosada após passar por um procedimento estético. Em 2022, ela procurou uma clínica em Taguatinga Sul para fazer um tratamento na região abaixo do queixo conhecida como “papada”.

No entanto, sem que a paciente soubesse, a responsável pelo atendimento usou polimetilmetacrilato, o PMMA, uma substância perigosa, mas comumente usada como preenchedor. Assim, Poliana acabou “perdendo” parte do nariz.

Depois de três anos do procedimento que deixou sequelas físicas e psicológicas em Poliana, até hoje ela busca justiça para si e outras vítima do uso do PMMA.

Inspirada por influencer

Poliana contou que acompanhava uma influenciadora digital quando decidiu procurar a clínica para passar pelo procedimento estético. Fora a papada que a incomodava, ela disse que “nunca teve problemas com a aparência”.

A assistente social pagou R$ 1,9 mil pela lipo de papada, mas, na clínica, a atendente – que se intitula nas mídias sociais enfermeira esteta – ofereceu outros procedimentos, por valores aparentemente vantajosos. Inicialmente, Poliana se negou a fazer outros. No entanto, mudou de ideia.

“Ela [a enfermeira] disse que eu tinha bigode chinês e ofereceu que eu pagasse metade do valor [do procedimento]. A outra seria em troca da divulgação no Instagram”, comentou a vítima. De R$ 700, o preenchimento nessa área saiu por R$ 350.

Veja imagens do antes e depois:

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Como está o rosto da assistente social atualmente

Rosto da vítima logo após sair da clínica em Taguatinga Sul
Como ficou o nariz de Poliana após o preenchimento
Cicatrização do tecido
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Poliana antes de passar pelos procedimentos estéticos

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Como está o rosto da assistente social atualmente

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Rosto da vítima logo após sair da clínica em Taguatinga Sul

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Como ficou o nariz de Poliana após o preenchimento

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Cicatrização do tecido

Processo judicial

Ao sair da clínica, Poliana começou a sentir dores. No mesmo dia, parte do nariz dela ficou roxa e necrosou. “Eu não sabia que ela tinha usado PMMA”, relatou a vítima, pois a responsável pelo procedimento havia dito que usou ácido hialurônico.

Posteriormente, a paciente começou a apresentar complicações: a ferida não cicatrizava, Poliana precisou fazer um enxerto e, depois, passou a ter problemas respiratórios.

Print de uma conversa que a Enfermeira disse que os procedimentos eram com ácido hialurônico
Acusada disse que procedimentos eram feitos com ácido hialurônico

Inicialmente, a enfermeira ajudou Poliana com remédios e outras necessidades. Contudo, agora a vítima precisará se submeter a três caras cirurgias.

Ao conversar com a acusada e informar os valores das operações, a responsável pelo procedimento teria indicado profissionais da saúde para ajudar Poliana e até a bloqueado.

Leia algumas das conversas:

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Imagens cedidas ao Metrópoles

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A coluna Na Mira conversou com a representante da denunciante na Justiça, Heinny Cardoso. A advogada afirmou que o processo tramita sob sigilo e que a acusada recorreu com ação declaratória de inexistência de débitos após ser condenada, em primeiro grau, a pagar uma indenização de R$ 20 mil por dano material.

“O intuito dela é de que a Poliana não ingresse com um novo processo e de se eximir de qualquer culpa, para não ser responsabilizada pelas lesões”, afirmou Heinny.

Posicionamento

Por meio de nota, Monique Bianchi, advogada da enfermeira esteta afirmou que todos os procedimentos estéticos “podem ter algum tipo de intercorrência, mesmo com material correto e autorizado e em local adequado, como foi no caso em questão”. Atualmente, há três processos com as duas envolvidas em tramitação na Justiça.

A advogada também acusa a paciente de ter ocultado o fato de ter passado anteriormente por um peeling – um “procedimento é minimamente invasivo” – e que, se Poliana tivesse informado isso durante o processo de anamnese, “a necrose do nariz poderia ter sido evitada”.

A defesa da acusada acrescentou que “a paciente não somente pediu, como autorizou expressamente o uso do preenchedor conhecido como PMMA”. Além disso, alegou que a enfermeira teria se prontificado a auxiliar a vítima emocional e financeiramente, custeando remédios, consultas, transporte, passagens, procedimentos como câmara hiperbárica e enxerto na área necrosada, cujos custos ultrapassaram R$ 50 mil.

Monique acrescentou que a cliente dela ajudou com gastos pessoais da vítima, como celular, geladeira, presentes para o filho de Poliana, entre outros. Porém, como a necrose estaria recuperada e a vítima teria sido assistida até a suposta total recuperação, a orientação da defesa da enfermeira esteta foi de que os pagamentos cessassem.

Contudo, a assistente social teria ameaçado se matar e feito supostas chantagens emocionais, registradas em boletins de ocorrência. “A paciente está se expondo nas mídias sociais, fazendo-se de vítima de uma falsa médica, dizendo não ter recebido auxílio financeiro e que não sabia a substância aplicada nela”, completou Monique.

Nota técnica

Por meio de nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) informou que apura a conduta da enfermeira. O processo também corre em sigilo, até o fim das apurações e do processo ético disciplinar em andamento.

O conselho afirmou, ainda, que a Resolução nº 629/2020 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) estabelece que enfermeiros estetas são profissionais qualificados para efetuar diversos procedimentos estéticos, desde a avaliação inicial até o acompanhamento pós-procedimento.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe