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Influenciadora tira ex do perfil ‘Casal Maloka’ após separação: ‘Aliviada’

By 4 de janeiro de 2025No Comments

Gabrielly Miguel e Douglas Martins moraram nas ruas por anos e viralizaram na web com o conteúdo sobre a rotina. O casal se separou e prometeu seguir com a união do trabalho, mas não deu certo. Casal Maloka mudou de vida após viralizar mostrando como viviam nas ruas, em Santos (SP)
Reprodução/Redes Sociais
A influenciadora e cabeleireira trans Gabrielly Miguel tirou o ex-companheiro, Douglas Martins, do perfil no Instagram ‘Casal Maloka’, mudando a conta para ‘Gaby Maloka’. Ao g1, ela explicou que o homem não cumpriu o combinado após a separação. Apesar disso, a criadora de conteúdo disse ter ficado “aliviada” com a alteração.
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Gabrielly e Douglas viveram nas ruas de Santos, no litoral de São Paulo, por aproximadamente sete anos, mas tudo mudou em 2024. Com um celular emprestado de um amigo, eles criaram um perfil no Instagram contando como é a rotina de quem ‘mora’ em uma barraca. Em maio daquele ano, anunciaram o término da relação, mas garantiram a manutenção da parceria profissional.
Ao g1, Gabrielly afirmou que foi ela quem criou o perfil. Mesmo assim, a influenciadora inicialmente considerou justo dividir a conta com Douglas após a separação, uma vez que viralizaram juntos na internet.
Para manter a divisão, de acordo com a advogada Sarah Carolina de Paula, que representa Gabrielly, o ex-casal transformou o perfil em uma empresa e fez um acordo com uma série de regras. Entre elas, não poderiam ficar ausentes do perfil por mais de 36 horas.
“Dei uma chance, a pessoa não seguiu, preferiu ficar na vida errada”, afirmou Gabrielly. “Sumia três, quatro dias, não respondia mensagens. Tinham parcerias para serem feitas, tinha bastante coisa e ele não aparecia”, acrescentou ela.
Por meio de nota, Douglas afirmou que foi orientado judicialmente a se pronunciar apenas quando o processo for finalizado. De acordo com ele, o objetivo é não interferir no andamento das etapas legais.
Casal Maloka anunciou separação no Instagram, rede onde têm mais de 2 milhões de seguidores
Reprodução
Mudança no perfil
Sarah revelou ter entrado com um pedido liminar na Justiça para exclusão do sócio e aplicação de multa pelo abandono do perfil. Em uma das decisões, o juiz destacou a cláusula que citava a ausência por 36 horas. Por este motivo, mesmo sem uma sentença, Gabrielly alterou a nomenclatura.
Apesar de ter alcançado o sucesso com Douglas, a influenciadora disse que perdeu patrocinadores com a ausência do ex-companheiro, que queria acabar com a reputação dela. Por este motivo, Gabrielly revelou ter ficado tranquila com a troca do nome e a exclusão dele.
“Eu me senti mais aliviada porque, para mim, machucou muito. O perfil foi eu que criei, sempre foi meu”, disse a influenciadora.
‘Ex-moradores de rua’
Casal viraliza ao mostrar ‘rotina’ da vida em situação de rua no litoral de SP
Gabrielly nasceu em São José dos Campos (SP) e, Douglas, em São Lourenço (MG). Eles moraram nas ruas por aproximadamente sete anos.
Segundo Gabrielly, a ideia de publicar detalhes sobre a vida nas ruas surgiu após a indicação de um casal de amigos, que também cresceu nas redes sociais mostrando a própria realidade. “Foi a Kimberly e o Alexandre, do perfil ‘megaloka2.0’, que nos incentivaram de verdade, pois eu não queria gravar”.
Eles começaram a mudança de vida a partir da ajuda de um amigo, que cedeu uma bicicleta para que Douglas trabalhasse como entregador e também emprestou o celular a eles. “Ele é entregador e pegou amizade conosco porque esperava [o aviso dos] pedidos perto da gente. Comprou um celular novo, e o antigo nos emprestou”, afirmou Gabrielly.
As primeiras postagens foram feitas, segundo eles, por meio deste aparelho emprestado. O sucesso foi imediato, sendo que o perfil ‘casalmaloka013’ foi criado no Instagram em janeiro de 2024.
O primeiro conteúdo que viralizou é de um vídeo em que Douglas chega em ‘casa’, uma barraca montada na calçada, após um dia de trabalho (assista acima).
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe