Skip to main content
metropole

Já faz 10 dias: cadela perdida por pet shop ainda não foi encontrada

By 29 de janeiro de 2025No Comments

Dez dias após um pet shop deixar escapar a Nina (foto em destaque), uma cadela de estimação de 2 anos e 10 meses, a família ainda procura pela cadela nas ruas do Gama, região onde a cachorra desapareceu.

O que aconteceu?

  • No último dia 20, a mãe da jornalista Bárbara Xavier, 27, tutora da Nina, acionou o pet shop Puro Pelo Pets para buscar em casa as duas cadelas da família, Nina e Luna, para o serviço de banho.
  • O combinado era que os animais fossem devolvidos ainda pela manhã. Somente às 15h25, um responsável pelo pet shop foi até a casa da família com apenas uma das cachorrinhas.
  • O pet shop teria mentido para a família afirmando que a Nina havia fugido na porta da casa dela. Imagens de câmeras de segurança desmentem a informação e mostram que o funcionário chega na residência com apenas uma das cadelas. Ressalta-se que o comércio fica na quadra 55 do setor central, e a residência de Bárbara, na quadra 23 do setor leste.
  • Naquele dia, à noite, o pet shop assumiu que Nina havia fugido ainda no estabelecimento, e não na porta da casa da família, o que fez Bárbara procurar à toa pelas imediações de onde ela mora.
  • Desde então, Bárbara e a mãe procuram pela Nina. Entre informações falsas, golpes e informações desencontradas, a família ainda não obteve uma informação precisa do paradeiro da cadela de estimação.
9 imagens

Ela foi tomar banho em um pet shop, e o estabelecimento teria a deixado fugir

Quem tiver informações pode entrar em contato com a tutora Bárbara pelo telefone (61) 99828-5209
Ou pelo telefone (61) 99948-6391 - Anna, mãe de Bárbara
Caso aconteceu no Gama
Vídeo mostra funcionário do pet shop procurando o animal
1 de 9

Nina está desaparecida desde 20 de janeiro

Material cedido ao Metrópoles

2 de 9

Ela foi tomar banho em um pet shop, e o estabelecimento teria a deixado fugir

Material cedido ao Metrópoles

3 de 9

Quem tiver informações pode entrar em contato com a tutora Bárbara pelo telefone (61) 99828-5209

Material cedido ao Metrópoles

4 de 9

Ou pelo telefone (61) 99948-6391 – Anna, mãe de Bárbara

Material cedido ao Metrópoles

5 de 9

Caso aconteceu no Gama

Material cedido ao Metrópoles

6 de 9

Vídeo mostra funcionário do pet shop procurando o animal

Material cedido ao Metrópoles

7 de 9

Estabelecimento teria mentido para a família

Material cedido ao Metrópoles

8 de 9

Família chegou a procurar por horas no local errado após falsa informação do pet shop

Material cedido ao Metrópoles

9 de 9

14ª DP investiga o caso

Material cedido ao Metrópoles

Bárbara conta ao Metrópoles que, devido à semelhança de Nina com outros cães, pode estar recebendo informações imprecisas. “Muita gente confunde com qualquer cachorro caramelo”, lamenta.

Nina não tem raça definida, é de porte médio e tem pelagem marrom, como mostram as fotos acima. “A diferença dela para os demais cachorros é a linha branca na testa. A barriga dela é branco, e o rabo, baixo e peludo, diferente dos outros caramelos que têm a cauda em pé”, explica Bárbara.

Quem tiver informações, pode entrar em contato pelos telefones (61) 99828-5209 e (61) 99948-6391.

Até o momento, a única pista na qual a família crê com maior convicção é a de uma vizinha do pet shop. “Essa mulher nos informou que alguém teria soltado uma bombinha na hora em que ela seria colocada no carro para voltar para casa. Esse pode ser o motivo [da fuga], porque ela tem muito medo de qualquer barulho”, explica a tutora.

A jornalista mantém as esperanças de encontrar o animal de estimação. “Seguimos procurando todos os dias, espalhamos muitos cartazes nessa terça-feira”. A 14ª Delegacia de Polícia (Gama) também investiga o caso. “Estamos dependendo da polícia para ter acesso às imagens de câmeras próximas [do pet shop] para entender que rumo ela tomou, ou até mesmo se alguém a capturou”, diz a jovem.

O Puro Pelo Pets não mantém contato com a família. “Eles não nos respondem nos números diretos. Da última vez que expus o caso, recebi uma mensagem da advogada do estabelecimento dizendo que estava usando o nome dela indevidamente”, relata Bárbara.

O que diz o pet shop?

A defesa do pet shop confirma que cessou o diálogo com Bárbara e a mãe. “Em relação à família, por recomendação, não estamos mantendo contato, pois os funcionários da empresa receberam ameaças e houve uma exposição indevida de conversas da advogada da empresa via WhatsApp”, alega o Puro Pelo Pets.

Apesar da falta de conversas, o comércio diz estar “em busca incessante” pela Nina. “Sempre que recebemos informações sobre seu possível paradeiro, nos dirigimos imediatamente aos locais indicados. Além disso, estamos colocando novos cartazes e banners”, afirma.

O Metrópoles procurou a Polícia Civil (PCDF) e, até a última atualização deste texto, não havia obtido retorno. O espaço está aberto.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe