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Kamala e Trump trocam ataques na TV e inundam celulares com mensagens pedindo dinheiro: ‘Irritante’

By 1 de novembro de 2024No Comments

Candidatos têm pressionado eleitores por doações na reta final de campanha e tentam pintar o adversário como uma ameaça. Eleitores também estão recebendo mensagens falsas. Kamala Harris aparece em mensagem pedindo doações para a campanha eleitoral
AP Photo/Jon Elswick
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Imagine o seu celular tocando a cada 30 minutos ao receber uma mensagem. Mas, em vez de ser um recado de um amigo ou um familiar, você recebe um texto de um político pedindo dinheiro. Até parece golpe, mas nos Estados Unidos é realidade: Kamala Harris e Donald Trump estão bombardeando eleitores pelo telefone para arrecadar dinheiro na reta final da campanha.
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As mensagens costumam ser agressivas e, até mesmo, apocalípticas. “O futuro da República está em jogo, mas você pode salvá-lo por apenas US$ 7”, diz um dos textos.
Tanto a campanha democrata quanto a republicana têm usado estratégias semelhantes. Elas tentam convencer os eleitores de que eles estão recebendo mensagens dos próprios candidatos ou de pessoas famosas, como George Clooney.
Ambas também criaram um certo terrorismo sobre o adversário e dão prazos falsos para apressar o eleitor nas doações.
“Por favor, não doe US$ 5 para ajudar o papai antes do prazo final. Estou falando sério. Não doe… Deixe-me explicar”, diz supostamente o filho de Trump em uma das mensagens. O texto vem seguido de um link, que pede uma doação maior, de US$ 20 ou US$ 47.
Além disso, Trump tem tentado vender bonés a partir de US$ 50. “Se você fizer o pedido antes do prazo da meia-noite, talvez eu adicione minha assinatura e uma nota pessoal bem na aba!”, diz um dos textos.
Outras mensagens incluem:
Trump: “Acabei de sair do McDonald’s…”
Trump: “Tenho um McPresente para você. É o presidente Trump. Quer dar uma olhada?”
Enquanto isso, Kamala Harris tenta passar um toque pessoal, mas com tom de desespero. Pouco antes de uma entrevista na TV, a campanha enviou uma mensagem pedindo uma nova doação para apoiadores. O texto vinha com o nome do eleitor.
“Oi Chris, aqui é a Kamala Harris”, diz a mensagem. “Seria muito importante para mim se você pudesse fazer mais uma doação para nossa campanha antes do meu evento na CNN hoje à noite. Donald Trump e seus aliados estão gastando mais que nós em estados decisivos.”
Além disso, Kamala tem pedido dinheiro para investir em campanhas de TV. Nos Estados Unidos, não existe horário eleitoral gratuito. As propagandas precisam ser pagas pelas próprias campanhas ou por apoiadores.
Na televisão, Trump e Kamala têm adotado estratégias semelhantes: se apresentam como heróis e grandes lideranças, enquanto o adversário representa uma ameaça a ser combatida.
Em uma das propagandas, por exemplo, Trump faz um apelo ao público latino e dança ao som de uma música em espanhol. A letra diz: “Kamala, que mala eres” (Kamala, como você é ruim). Assista alguns vídeos abaixo.
Kamala e Trump investem na campanha eleitoral para a TV
O que dizem os eleitores
O assistente médico Morse Lawrence, que apoia Trump, confessa que tem se irritado com as mensagens excessivas. Ele acredita que a estratégia é eficaz para campanha, mas não vê muitos eleitores mordendo a isca.
“Elas são mais um incômodo do que qualquer outra coisa”, afirma.
Já a republicana Jennifer Warnke vê as mensagens a partir de dois pontos de vista diferentes.
“Pelo menos eles estão tentando entrar em contato, porque por anos ninguém nunca me ligou”, disse. “É irritante, mas está quase acabando.”
Mensagens de Trump vendem bonés e atacam Kamala nos EUA
AP Photo/Jon Elswick
É golpe ou não é?
Especialistas afirmam que a grande parte das mensagens que chegam aos eleitores é, de fato, real. Na reta final de campanha, os candidatos estão tentando turbinar as doações para conseguir um último impulso.
Mas há casos em que criminosos estão aproveitando o momento para arrecadar dinheiro e enganar cidadãos norte-americanos.
Além disso, grupos se passam por determinado partido para coletar informações pessoais, enquanto outros tentam se passar pelos adversários com mensagens caluniosas.
Mensagens falsas também estão sendo enviadas para os eleitores. Neste mês, a Liga das Mulheres Eleitoras de Wisconsin escreveu para as autoridades relatando ameaças de multas de US$ 10 mil ou prisão caso algum morador votasse fora do estado.
O golpe tentava intimidar eleitores jovens, que muitas vezes estão em universidades fora do Wisconsin e têm o direito de votar na região onde estudam.
*Com informações da Associated Press.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe