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Menino com doença rara precisa de R$ 100 mil para tratamento na Itália

By 3 de março de 2025No Comments

“Foi de repente”, contam familiares do pequeno Isaac Brunno, 12 anos, diagnosticado tardiamente com adrenoleucodistrofia, uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. Com o tempo, o menino perdeu movimentos corporais e deixou de executar ações que para pessoas saudáveis funciona de maneira automática, como deglutir, por exemplo.

Desde tão novinho, Isaac tem travado uma verdadeira batalha pela vida. Nos últimos meses, o pequeno e seus familiares tentam correr contra o tempo para arrecadar R$ 100 mil e realizar, urgentemente, um tratamento regenerativo conhecido como Conversor Radioelétrico Assimétrico (REAC), cujo protocolo é feito apenas na Itália. O prazo máximo dado a eles para o procedimento vence em maio deste ano.

A adrenoleucodistrofia é uma doença degenerativa e acomete uma em cada 20 mil pessoas. Entre os sintomas se destacam a deterioração cognitiva, perda de visão e audição, convulsões, além de problemas motores. Eventualmente, ela pode levar à incapacidade e à morte prematura.

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Isaac ao lado dos pais, Jaqueline e Bruno

Isaac Brunno, de 12 anos, foi diagnosticado tardiamente com adrenoleucodistrofia –  doença genética rara que afeta o sistema nervoso central
Desde tão novinho, Isaac já tem travado uma verdadeira batalha pela vida.
o pequeno e seus familiares tentam correr contra o tempo para arrecadar R$ 100 mil e realizar, urgentemente, um tratamento na Itália
Jaqueline de Araújo Silva, 39 anos, mãe do Isaac
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O prazo dado a Isaac Bruno, 12 anos, para a realização do procedimento vence em maio deste ano. Doe por meio do telefone 61 983-204-954

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Isaac ao lado dos pais, Jaqueline e Bruno

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Isaac Brunno, de 12 anos, foi diagnosticado tardiamente com adrenoleucodistrofia –  doença genética rara que afeta o sistema nervoso central

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Desde tão novinho, Isaac já tem travado uma verdadeira batalha pela vida.

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o pequeno e seus familiares tentam correr contra o tempo para arrecadar R$ 100 mil e realizar, urgentemente, um tratamento na Itália

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Jaqueline de Araújo Silva, 39 anos, mãe do Isaac

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

À reportagem a professora Jaqueline de Araújo Silva, 39, mãe do Isaac, contou que a família tem tentado incansavelmente buscar alternativas para oferecer à criança qualidade de vida. Desacreditados pelos médicos brasileiros, os pais do pequeno encontraram no exterior uma esperança de não perder filho.

“A adrenoleucodistrofia é uma doença degenerativa que deveria ser inclusa no teste do pezinho, mas não é. Então, quando aparecem os primeiros sintomas, já é uma situação de estágio tardio. Quando recebemos o diagnóstico, a médica virou e disse: ‘Jaqueline, não temos mais o que fazer. Aproveite seu filho porque em pouquíssimo tempo ele estará em estado vegetativo”, contou.

Procurada, a Secretária de Saúde informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece apenas transplante de medula óssea – feito em casos diagnosticados precocemente – e acompanhamento multidisciplinar no Hospital de Apoio (HAB) para tratamento da doença. Jaqueline, então, disse que após superar a notícia devastadora, decidiu não desistir do filho, momento em que encontrou uma outra médica que sugeriu o REAC ao filho dela.

Até o momento, o menino passou por algumas sessões regenerativas. Para que ele pudesse ter a oportunidade de conseguir o tratamento no país europeu, a família teve de vender a própria casa e o carro. Porém, o dinheiro acabou. Agora, eles moram de aluguel em uma residência simples, em Santa Maria, local onde o pai da criança também trabalha como mecânico para ajudar nas contas e demais despesas.

“Não nos arrependemos. Depois de passar pelos ciclos [tratamento], Isaac diminuiu o quadro de convulsões e começou a engolir a própria saliva. Isso é um avanço e tanto. Além disso, conseguimos frear o avanço da doença. Ele precisa passar por outro ciclo para continuar evoluindo e para não perder todo o progresso que já tivemos. Por isso, precisamos de ajuda”, declarou Jaqueline.

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Isaac Bruno

Isaac e a mãe dele, Jaqueline
Isaac precisa arrecadar R$ 100 mil para fazer um tratamento regenerativo na Itália
O prazo dado a Isaac Bruno, 12 anos, para a realização do procedimento vence em maio deste ano. Doe por meio do telefone 61 983-204-954
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Isaac Brunno, de 12 anos, foi diagnosticado tardiamente com adrenoleucodistrofia –  doença genética rara que afeta o sistema nervoso central

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Isaac Bruno

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Isaac e a mãe dele, Jaqueline

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Isaac precisa arrecadar R$ 100 mil para fazer um tratamento regenerativo na Itália

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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O prazo dado a Isaac Bruno, 12 anos, para a realização do procedimento vence em maio deste ano. Doe por meio do telefone 61 983-204-954

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Quem deseja ajudar Isaac Brunno pode entrar em contato com a família por meio do telefone 61 98320-4954, mesmo número do Pix da mãe do menino. Também é possível acessar o link da campanha iniciada pelo Instagram @todospeloisaacbrunno.

Heróis e dinossauros

O Metrópoles visitou a atual residência onde vive a família e pôde ver de perto o esforço que fazem para garantir o bem-estar do pequenino.

Sob telhas de alumínio, os genitores de Isaac improvisaram um quartinho especial. Nas prateleiras, bonecos de heróis e dinossauros entregam um pouco o gosto e personalidade da criança.

Ao lado da cama onde dorme Isaac, equipamentos médicos são posicionados. Fraldas também ocupam parte do cômodo. Segundo a mãe do menino, além do tratamento, ele tem inúmeros gastos com outras necessidades.

“Não temos condições alguma. Muitas coisas que o Isaac tem hoje, são frutos de doações de amigos, familiares, igrejas. E mesmo que precisemos, não tocamos no dinheiro que começamos a arrecadar para o tratamento. O valor do tratamento é só para o tratamento. Não podemos correr o risco de não ter o dinheiro total até maio”, disse a professora.

Durante a conversa dos pais com a reportagem , Isaac permaneceu deitado, devido as consequências causadas pela adrenoleucodistrofia. Enquanto a família contava a situação que enfrenta, o menino reagiu a um elogio da mãe. Ao ser chamado de lindo, Isaac piscou uma vez, confirmando a afirmativa. A reação foi suficiente para marejar os olhos da professora.

“Não desistimos do nosso filho. A nossa luta é para que ele tenha qualidade de vida. Nosso objetivo não é prolongar a vida do Isaac, mas dar a ele o direito de engolir uma comida, de ir a um passeio, de ser criança. Não desistiremos do nosso filho enquanto ele estiver aqui com a gente”, finalizou a professora.

O tratamento

Segundo um artigo publicado no periódico cientifico Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, o Conversor Radioelétrico Assimétrico (REAC) “é um equipamento de radiofrequência cuja interação com o organismo permite reorganizar a polaridade celular, por meio do reequilíbrio dos campos bioelétricos endógenos, modulando funcionalmente as respostas adaptativas”.

Conforme mencionado na publicação, a singularidade oferecida pelo REAC “não é propriamente a emissão das ondas de radiofrequência, mas sim o elo físico criado entre o corpo do paciente e o dispositivo” .

“O uso terapêutico da tecnologia REAC se estabelece por meio de um gradiente elétrico que ajusta fluxos iônicos e otimiza os mecanismos moleculares, regulando a assimetria e polaridade das células”, aponta o estudo feito por Lima Monteiro , E. S. ., Quaresma de Oliveira , J. D. ., & Pinheiro Barcessat, A. R.

Diagnóstico

Isaac Brunno foi diagnosticado em abril de 2022, após muita insistência de Jaqueline em querer saber o que havia de errado com o filho. Os primeiros sintomas da criança envolviam mudanças de comportamento, até então consideradas normais por especialistas.

“Mas ele começou a ter dificuldade para brincar com outras crianças, ficava nervoso, chorava. Levei a psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista. E todos diziam ser normal o comportamento do Isaac”, relembra a mãe.

Com a persistência de Jaqueline para descobrir por que o filho não estava bem, o neurologista pediu uma ressonância magnética do crânio, exame que revelou a doença.

Com o tempo, Isaac Brunno perdeu a visão, parou de falar, de andar, de deglutir e começou a ter diversas crises de convulsão. Antes de iniciar o Reac, a criança era internada com frequência e tinha crises que chegavam a durar 12 horas

Após ciclos do tratamento, o menino voltou a enxergar e teve amenizados os sintomas provocados pela doença. “O que mais comemoro é a visão ter voltado e as crises terem parado. Os médicos que acompanhavam o Isaac aqui no Brasil diziam que as crises só aumentariam [sem o tratamento], pois a doença é progressiva e degenerativa”, relembra Jaqueline.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe