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Mofo: veja como eliminar e quando o bolor é perigoso à saúde

By 15 de janeiro de 2025No Comments

O mofo é uma colônia de fungos que se desenvolve em ambientes úmidos, quentes e sem ventilação. A presença de mofo no ambiente pode desencadear ou intensificar problemas respiratórios nas pessoas, como alergias, asma e sinusite. O mofo ou bolor são espécies de fungos que se proliferam em ambientes quentes e úmidos.
Divulgação
🤧Você chega em casa após uns dias de férias. A primeira coisa que você sente ao abrir a porta é aquele famoso “cheiro de guardado” e logo começa a tossir ou espirrar. Já passou por uma situação parecida? Cuidado: pode ser sinal de que sua casa está com mofo!
O mofo é uma colônia de fungos que se desenvolve em ambientes úmidos, quentes e sem ventilação. Por ser de diferentes espécies, os microrganismos podem formar manchas esverdeadas, pretas ou brancas em superfícies como paredes, móveis, roupas e alimentos.
Além dos danos nos materiais, o contato com o bolor pode desencadear ou intensificar problemas de saúde, principalmente relacionados ao sistema respiratório, como: alergias, asma, rinite, bronquite e sinusite. Em casos mais graves, pode gerar até pneumonite de hipersensibilidade, uma inflamação dos pulmões que provoca sintomas como falta de ar, tosse intensa e fadiga.
O agravamento dos sintomas depende da imunidade que cada indivíduo possui. Tem pessoas que têm reações mais intensas, principalmente se for idosa, se já tiver algum problema de saúde ou se for criança. Enquanto outras podem ter reações leves, como tosse e espirros, ou até mesmo não apresentar sintomas ao ter contato com o mofo.
🐶🐱 A saúde dos animais domésticos também pode ser afetada pelo mofo, explica a médica veterinária Beatriz Gaibina. Neste caso, cães podem desenvolver dermatite atópica (doença de pele) e gatos com asma podem ter piora no quadro.
Os especialistas ouvidos pelo g1 explicam que é preciso eliminar o mofo assim que ele for detectado. Para isso, é necessário trazer mais ventilação e exposição solar para o ambiente, fazer a limpeza da casa de forma regular e, se necessário, corrigir a infiltração de água na parede por meio de uma obra.
Abaixo, nesta reportagem você vai ver:
O que é o mofo?
Mofo faz mal à saúde?
Como evitar o mofo em casa?
O que é o mofo?
Dependendo da espécie dos fungos do mofo, as paredes podem ficar com manchas brancas, verdes ou pretas.
Freepik
O mofo ou bolor são espécies de fungos que se proliferam em ambientes quentes e úmidos. Dependendo da espécie, o mofo pode gerar um cheiro forte no ambiente – por conta da decomposição de matérias orgânicas ou crescimento dos fungos – e deixar manchas brancas, verdes ou pretas nas paredes.
“Os fungos são seres decompositores de matéria orgânica, sendo fundamentais para a reciclagem de nutrientes no ecossistema. Essa é a função ecológica deles, mas quando estão proliferados em quantidade excessiva são prejudiciais para a nossa saúde”, ressalta Marli Camassola, bióloga e doutora em biotecnologia pela Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Além disso, o bolor se reproduz por meio dos esporos, que são semelhantes às sementes das plantas. Por serem leves e microscópicos, os esporos ficam facilmente dispersos no ar e quando encontram um ambiente adequado para a reprodução, eles germinam e dão origem a novos fungos.
Mofo faz mal à saúde?
Pessoas com problemas respiratórios, como asma e rinite, podem ter piora nos sintomas por conta da presença de mofo no ambiente
Freepik
Sim! especialistas explicam que o contato com o bolor pode desencadear ou intensificar alergias e problemas respiratórios como asma, bronquite, rinite e sinusite.
🤧Os esporos do mofo entram pelo nariz, que, em primeiro momento, geram tosse e espirros – uma tentativa do corpo de eliminar os microrganismos. Além disso, o nariz vai produzir secreção para expulsar os fungos – quanto mais partículas de mofo, a obstrução nasal vai ser mais intensa.
🫁Se os esporos conseguirem passar do nariz, eles podem percorrer a laringe e depois o pulmão, podendo gerar complicações mais graves, como a pneumonite de hipersensibilidade.
👉🏽Entenda: a pneumonite de hipersensibilidade é uma inflamação dos pulmões causada pela inalação de antígenos ambientais, como poeira e mofo. Essa condição ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a esses antígenos, causando sintomas como tosse, falta de ar, fadiga e febre.
Se a pessoa for muito exposta ao mofo, já tiver apresentado os sintomas iniciais e não tratar de forma correta, isso vai cicatrizar de tanta inflamação, o que pode desencadear um quadro de fibrose pulmonar. Por isso, é importante acompanhamento de um médico nesses casos.
🐶🐱Animais: Além dos impactos na saúde dos seres humanos, os animais de estimação também podem sofrer com o mofo, desenvolvendo problemas alérgicos, respiratórios e irritações na pele.
A médica veterinária Beatriz Gaibina, especializada em dermatologia e nutrição de cães e gatos, explica que os cachorros podem desenvolver dermatite atópica, uma doença de pele alérgica crônica, caracterizada por inflamação, coceira intensa e vermelhidão.
Já os gatos podem desenvolver ou potencializar os sintomas de asma, podendo causar tosse, dificuldade para respirar, chiado e respiração acelerada. A médica veterinária Monike Lopes explica que a asma pode surgir em outros animais, mas é mais comum nos felinos.
Como eliminar o mofo em casa?
Abrir as janelas para deixar a casa ventilada é uma opção para evitar a proliferação de mofo
Freepik
Para eliminar o mofo das casas, especialistas recomendam as seguintes atitudes:
1️⃣Acabar com a infiltração das paredes: se o mofo é ocasionado pela umidade gerada por uma infiltração, recomenda-se a contratação de um profissional para identificar a origem do problema e propor uma solução efetiva.
A engenheira civil Pollyana Carvalho, diretora da Associação dos Engenheiros Civis de Goiás (ABENC-GO), explica que para evitar a infiltração é necessário a impermeabilização dos elementos de fundação (blocos, sapatas e vigas baldrames) e paredes de alvenaria com produtos certificados durante a construção.
2️⃣Deixar a casa ventilada e com exposição solar: é recomendado deixar as janelas ao máximo abertas, para que entre vento e luz solar – o sol seca a umidade do ambiente.
3️⃣Fazer a limpeza em casa de forma regular: a higiene pode dificultar a reprodução do mofo no ambiente.
O ideal é limpar a casa com um pano úmido com água e sabão e não varrer o ambiente – isso porque a poeira (que pode conter esporos de mofo, bactérias e pelo de animais, por exemplo) é levantada e depois de um tempo volta para o chão novamente.
O otorrinolaringologista João Mello, coordenador do grupo de alergia em otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), explica que também é indicado passar um pano com vinagre branco e água na parede para minimizar a presença do mofo.
4️⃣ Usar desumidificador: existe no mercado aparelhos que retiram o excesso umidade do ambiente, o que ajuda a controlar a proliferação de microrganismos e a preservar a vida útil de móveis.
5️⃣Afastar móveis e eletrodomésticos das paredes: objetos muito próximos das paredes podem aumentar a umidade na região.
(*Estagiária, sob supervisão de Ardilhes Moreira)
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe