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Motociclista que morreu após acidente com viatura da PM é sepultado em Juiz de Fora

By 31 de janeiro de 2025No Comments

Velório ocorreu no Cemitério Municipal e contou com a presença de parentes e amigos de Vinícius Henrique Lopes dos Santos, de 21 anos. Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, registrado na Avenida Juiz de Fora, no Bairro Grama. Vinícius Henrique Lopes dos Santos, vítima de acidente em Juiz de Fora
Nicolas Souza/Arquivo Pessoal
Foi enterrado nesta sexta-feira (31) o corpo do motoboy Vinícius Henrique Lopes dos Santos, de 21 anos, vítima de um acidente envolvendo uma viatura da Polícia Militar Rodoviária em Juiz de Fora, na noite da quinta-feira (30).
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O velório ocorreu no Cemitério Municipal e contou com a presença de parentes e amigos do rapaz, muitos deles motociclistas, que foram ao cemitério prestar homenagens.
Velório de motociclista que morreu em acidente envolvendo viatura em Juiz de Fora
Nicolas Souza/Arquivo Pessoal
O acidente aconteceu na Avenida Juiz de Fora, no Bairro Grama. Segundo o BO, o condutor da viatura seguia sentido Centro quando perdeu o controle da direção em uma curva. Com isso, o veículo invadiu parcialmente a pista contrária e bateu de frente com a motocicleta.
O jovem prestava serviço de motoboy para uma pizzaria há poucas semanas e, no momento do acidente, voltava de uma entrega. O dono estabelecimento, amigo de infância do motociclista, passou pelo local instantes depois da batida e viu que o amigo estava acidentado.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e realizou os trabalhos de praxe. O Corpo de Bombeiros também foi acionado, cerca de uma hora depois da batida, para realização de limpeza da pista e informou que, quando os militares chegaram, o cenário do acidente já havia sido desfeito.
A polícia informou, ainda, que, no momento do acidente, chovia e havia uma mancha de óleo na pista no ponto do primeiro impacto, mas a família do rapaz alega que a serragem foi colocada apenas na faixa onde estava o motociclista:
“A gente quer saber realmente o que aconteceu, querendo que as autoridades passem para a família a situação do que realmente aconteceu com o Vinicíus”, diz Felipe Alisson Souza, padrasto do motoboy.
Um motorista de aplicativo, que também foi atingido pela moto de Vinícius, afirmou que teria sido a viatura que invadiu a contramão.
Segundo a polícia, o motociclista não tinha carteira de habilitação.
Associação nega justificativas da PM
Um inquérito foi instaurado para apurar os fatos e será enviado à Justiça após a conclusão. O delegado responsável informou que os condutores seriam ouvidos.
Em nota, a Associação dos Motoboys, Motorgirls e Entregadores de Juiz de Fora lamentou a morte do entregador e disse que “diante desse trágico episódio, nos recusamos a aceitar justificativas que tentam desviar o foco da responsabilidade”.
Confira abaixo na íntegra:
“A Associação dos Motoboys, Motorgirls e Entregadores de Juiz de Fora manifesta seu profundo pesar e indignação pela morte de nosso companheiro Vinícius, vítima de um grave acidente envolvendo uma viatura da Polícia Militar que trafegava na contramão. Diante desse trágico episódio, nos recusamos a aceitar justificativas que tentam desviar o foco da responsabilidade. A alegação de que havia óleo na pista só reforça a necessidade de fiscalização e manutenção das vias, um dever do poder público. Além disso, cabe aos condutores de veículos de emergência o conhecimento e a prática da direção defensiva para evitar tragédias como essa. Não podemos permitir que a falta de habilitação da vítima seja usada para relativizar a perda de uma vida. Nenhum fator justifica ou minimiza a dor de familiares e amigos que hoje choram essa perda irreparável. Vinícius deixa para trás uma companheira grávida de dois meses, além de uma família que agora busca justiça. Exigimos uma investigação rigorosa e transparência total nesse caso. Não aceitaremos que mais uma morte de um entregador caia no esquecimento ou seja tratada com indiferença. O sangue de Vinícius não pode ser apenas mais um número nas estatísticas”.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe