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Mulher devolve Pix recebido por engano com ajuda da Caixa

By 31 de janeiro de 2025No Comments

Uma mulher de 69 anos, correntista da Caixa Econômica Federal, devolveu um Pix de R$ 4 mil que recebeu por engano. Ela viu o valor cair na conta no dia 30 de dezembro e conseguiu fazer o estorno ao dono do dinheiro nesta sexta-feira (31/1), após auxílio da sua agência bancária localizada em Taguatinga Centro.

Ao Metrópoles, a aposentada Maria do Carmo Batista explicou que recebeu o valor enquanto estava passando férias em Campina Grande (PB). “Em 30 de dezembro, por volta das 16h30, um rapaz me ligou dizendo que me enviou um dinheiro por engano e pedindo para que eu devolvesse. Eu não acreditei, porque poderia ser golpe, e decidi esperar voltar de viagem”, explica Maria.

Veja a entrevista com Maria do Carmo:

No dia 4 de janeiro, ainda no município paraibano, Maria do Carmo resolveu ir a uma agência da Caixa para entender o que havia ocorrido. “Notei que, de fato, havia um dinheiro a mais na minha conta e disse ao rapaz que devolveria o dinheiro, mas não por Pix”, explicou a aposentada, ainda receosa de estar sofrendo um golpe.

Até que, nessa quinta-feira (30/1), Maria retornou a Brasília e foi a agência da Caixa localizada em Taguatinga Centro, região onde mora. “Falei com a gerência, que orientou o rapaz a comparecer a outro prefixo do banco para confirmar o recebimento”, relata a mulher. “Hoje, o dinheiro já está nas mãos dele. Não quero dinheiro dele, não”, brinca.

“O dinheiro não é meu, não quero dinheiro de ninguém. Fiquei com minha consciência livre, tranquila, e hoje o valor já está com ele. A história se encerrou hoje, graças a Deus.”

5 imagens

A mulher recebeu um Pix de R$ 4 mil por engano

Graças ao apoio da Caixa da gerente Tayna Souza e do assistente de varejo Ubiratan Barreto, Maria conseguiu devolver o dinheiro ao dono
Devolução foi feita nesta sexta-feira (31/1), na agência da Caixa de Taguatinga Centro
Maria do Carmo Batista
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Maria do Carmo Batista, 69 anos, aposentada

Kebec Nogueira/Metrópoles (@kebecfotografo)

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A mulher recebeu um Pix de R$ 4 mil por engano

Kebec Nogueira/Metrópoles (@kebecfotografo)

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Graças ao apoio da Caixa da gerente Tayna Souza e do assistente de varejo Ubiratan Barreto, Maria conseguiu devolver o dinheiro ao dono

Kebec Nogueira/Metrópoles (@kebecfotografo)

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Devolução foi feita nesta sexta-feira (31/1), na agência da Caixa de Taguatinga Centro

Kebec Nogueira/Metrópoles (@kebecfotografo)

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Maria do Carmo Batista

Kebec Nogueira/Metrópoles (@kebecfotografo)

Mediação da gerência

A gerente-geral da agência da Caixa em Taguatinga Centro, Tayna Souza, orientou Maria do Carmo durante o processo de devolução. “Ela nos procurou para informar que havia recebido um Pix e que o dinheiro não era dela, que fazia questão de devolver esse valor. Nós entramos em contato com o cidadão que havia transferido indevidamente os R$ 4 mil e fizemos todos os trâmites para a devolução”, disse a servidora ao Metrópoles.

Tayna explicou que, durante os dias em que Maria do Carmo estava com os R$ 4 mil em conta, o valor referido ficou bloqueado até a resolução do caso. “Trata-se de um movimento automático monitoramento de segurança da Caixa referente a suspeitas de golpe ou fraude. Quando ela veio a agência, o problema logo foi resolvido”, explica.

Além de Tayna, outro servidor fundamental na resolução do problema foi o assistente de varejo da agência de Taguatinga Centro, Ubiratan Barreto, que foi o primeiro funcionário a atender Maria do Carmo dentro do banco. Coube a Ubiratan, também, fazer contato com o dono do dinheiro e orientá-lo sobre os procedimentos de estorno.

Por fim, a gerente-geral orienta a população sobre como proceder em casos de transferência para um usuário indesejado. “Quando a pessoa perceber de imediato que mandou um Pix para a pessoa errada, o ideal é identificar o banco de destino e comunicar a gerência daquele banco que fez uma transação incorreta. Em seguida, o banco vai tomar as devidas providências para uma devolução amigável.”

Número idêntico

Quem enviou os R$ 4 mil por engano foi o vigilante Abraão Magayver, 26 anos. Os envolvidos têm como chaves Pix os números de celular, e os dígitos são idênticos, com diferença apenas no DDD — Abraão tem DDD 62, e Maria, 61. O jovem queria enviar o valor para outra conta dele próprio, mas acabou errando o prefixo.

Ao Metrópoles , o rapaz confirma que errou e atribui o equívoco à correria do dia a dia. “Vivendo no automático, digitei rápido e aconteceu isso”, lamenta. “Informei à Caixa e registrei um boletim de ocorrência, tanto para me resguardar em relação ao valor, quanto para que dona Maria não viesse a entender que o meu contato poderia ser uma tentativa de golpe”, explica.

Apesar do susto, o rapaz está aliviado em ver que a situação se resolveu. Após tudo ser resolvido, ele agradeceu à dona Maria do Carmo e também à Caixa Econômica Federal, que resolveu o problema sem burocracia.  “Agradeço de todo meu coração”.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe