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Nunes volta atrás e desiste de nomear vice como secretário na Prefeitura de SP

By 2 de janeiro de 2025No Comments

Indicado por Bolsonaro, coronel Mello Araújo será responsável por coordenar o plano de chuvas, segundo o prefeito. Edsom Ortega seguirá na pasta de Projeto Estratégicos. Vice-prefeito de SP, Mello Araújo (PL), discursa durante a reunião de secretariado nesta quinta-feira (2), lado do prefeito de outros secretários nomeados.
Leon Rodrigues/Secom/PMSP
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), desistiu de nomear o vice, coronel Mello Araújo (PL), como secretário de Projeto Estratégicos. Edsom Ortega vai seguir no comando da pasta. A informação foi divulgada à imprensa durante agenda nesta quinta-feira (2).
“Com relação ao coronel Mello, pode ter a nomeação [do Ortega], mas isso não muda muito, porque ele [Mello] é o vice-prefeito. Por exemplo, agora ele vai coordenar a questão do plano de chuvas, porque integra várias secretarias”, explicou Nunes.
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Em novembro, o emedebista havia anunciado que o coronel, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assumiria a Secretaria de Projeto Estratégicos, responsável por propor, planejar e acompanhar a integração das ações governamentais.
A pasta é responsável por atuar em momentos de crise que exijam articulação com vários setores da gestão municipal, como a Cracolândia.
Nunes não informou o motivo pelo qual desistiu da nomeação do coronel à secretaria. Ele se limitou a informar que, “no âmbito geral da Prefeitura de São Paulo, as ações estratégicas ficam com o coronel Mello, o vice, como o responsável de acompanhar, delegar e cobrar as ações para que a gente possa entregar e avançar nas políticas públicas que a gente pactuou com a cidade”.
Coronel Mello Araújo (PL), candidato a vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB)
ROBERTO SUNGI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Quem é Mello Araújo
Ricardo Augusto de Mello Araújo é coronel aposentado da Polícia Militar e ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar),
Com 53 anos, Mello Araújo vem de uma família de militares e foi a terceira geração a atuar na segurança pública de São Paulo.
Em 2020, ele foi convidado pelo então presidente Bolsonaro a assumir a presidência do Ceagesp e, neste ano, indicado como vice na chapa que disputou a Prefeitura de SP.
Ainda como comandante da Rota, em 2017, o futuro vice da cidade se envolveu em uma polêmica ao diferenciar uma abordagem policial realizada no Jardins e na periferia em declaração feita em entrevista ao UOL.
“Você pega o policial que trabalha nos Jardins, a forma como ele vai lidar com a comunidade ou com as pessoas que transitam por lá é totalmente diferente do policial que trabalha na periferia. Ele usa a mesma técnica, vai trabalhar com a mesma doutrina, mas a forma de se abordar e de se falar com a pessoa é diferente”, afirmou.
“Porque aquela comunidade numa região periférica, se eu colocar o policial do Jardins para trabalhar, ele vai ter, no começo, uma dificuldade pra se adaptar a essa realidade. É uma outra realidade, são pessoas diferentes que transitam por lá. Se ele for abordar a pessoa da mesma forma que abordaria uma pessoa no Jardins, ele vai ter dificuldade, ele não vai ser respeitado. Da mesma forma, se eu coloco um da periferia pra lidar, falar da mesma forma, com a mesma linguagem que uma pessoa da periferia fala aqui no Jardins, ele pode ser grosseiro com uma pessoa do Jardins que está ali andando. Até da forma de falar, o policial tem que se adaptar àquele meio que ele está naquele momento.”
Durante a participação em um podcast policial, em agosto, o coronel relembrou a fala e negou as acusações de que estaria defendendo um tratamento diferenciado da PM nas áreas nobres de São Paulo.
Ele afirmou que estava apenas relatando que existem protocolos diferentes para cada situação, o que inclui desde linguagem corporal ao uso de gírias e expressões para se comunicar com as diferentes realidades.
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O coronel Mello de Araújo, ex-presidente da Ceagesp na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
Reprodução/Instagram
Estrutura de governo
Neste segundo mandato como prefeito, Nunes e Mello Araújo terão 22 secretarias e quatro órgãos de gestão e controle, totalizando 26 órgãos municipais.
O novo gabinete assume em meio as discussões sobre o aumento do preço da tarifa de ônibus de R$ 4,40 para para R$ 5 a partir de 6 de janeiro.
Após a cerimônia e o juramento, Nunes e o vice deixaram a Câmara para dar posse ao novo secretariado numa solenidade no Theatro Municipal, com 1.500 convidados.
Confira os secretários:
Governo: Edson Aparecido
Casa Civil: Enrico Misasi
Justiça: Eunice Prudente
Fazenda: Luís Felipe Vidal Arellano
Infraestrutura Urbana e Obras: Marcos Monteiro
Saúde: Luiz Carlos Zamarco
Assistência e Desenvolvimento Social: Eliana Gomes
Transporte e Mobilidade Urbana: Celso Caldeira
Esportes e Lazer: Rogério Lins
Educação: Fernando Padula
Cultura e Economia Criativa: Totó Parente
Habitação: Sidney Cruz
Verde e do Meio Ambiente: Rodrigo Ashiuchi
Desenvolvimento Econômico e Trabalho: Rodrigo Goulart
Segurança Urbana: Orlando Morando
Subprefeituras: Fabrício Cobra
Pessoa com Deficiência: Silvia Grecco
Direitos Humanos e Cidadania: Regina Santana
Urbanismo e Licenciamento: Bete França
Inovação e Tecnologia: Milton Vieira
Relações Internacionais: Angela Gandra
Gestão: Marcela Arruda
Turismo: Rui Alves
Comunicação: Fábio Portela
Procuradora Geral do Município: Luciana Sant’Ana Nardi
Controlador-Geral do Município: Daniel Falcão
Executivo de Mudanças Climáticas: José Renato Nalini
Executivo de Planejamento e Eficiência: Clodoaldo Pelissioni
Executivo de Mobilidade e Trânsito: Gilmar Pereira Miranda

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe