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OUÇA ÁUDIO: Dona de clínica investigada por causar deformações em pacientes mentiu ao falar que é formada em biomedicina, diz delegado

By 31 de dezembro de 2024No Comments

Karine Gouveia e o marido, Paulo César, são suspeitos de causar deformações em pelo menos 60 pacientes. Conselho de Biomedicina disse que ela não possui e nunca possuiu registro de biomédica. Dona de clínica investigada mentiu ao falar que é formada em biomedicina, diz delegado
Um áudio divulgado pela Polícia Civil mostra Karine Gouveia afirmando a uma pessoa que é formada em biomedicina (ouça acima). No entanto, o delegado Daniel Oliveira explicou que a dona da clínica, investigada por causar deformações em pelo menos 60 pacientes, mentiu, pois não possui nenhuma formação na área da saúde.
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À Polícia Civil, o Conselho Regional de Biomedicina da 3ª Região informou que Karine não possui e nunca possuiu registro de biomédica: “Como a referida pessoa não consta em nossos registros, não é possível assegurar que ela tenha formação em biomedicina” (veja print abaixo).
O áudio em questão é de uma conversa entre Karine e uma pessoa que procurou a clínica e foi atendida por ela. Na ocasião, Karine afirmou ter se formado em Londrina, mas não mencionou o nome da universidade. Para a polícia, o áudio confirma os depoimentos das vítimas que denunciaram que Karine Gouveia se apresentava como profissional habilitada na área da saúde, mesmo sem possuir a qualificação acadêmica.
Karine e o marido, Paulo César Dias, que também está sendo investigado, foram presos no dia 18 de dezembro e seguem na Casa do Albergado, em Goiânia, que abriga pessoas detidas por crimes sem violência. Em nota, a defesa do casal afirmou que os pacientes sempre foram tratados com respeito, e que os fatos serão devidamente esclarecidos (leia a nota ao fim da reportagem).
Sobre o áudio divulgado pela polícia, a defesa do casal afirmou que se trata de “fatos não comprovados e não periciados sobre o caso”, e que ele atribui culpa antes de concluídas as apurações. A defesa afirma ainda que “está tomando todas as providências legais para que a autoridade em questão explique ao órgão competente porque está agindo dessa maneira”.
Em nota, a Polícia Civil disse que “a ampla divulgação da operação contribuiu para que novas vítimas noticiassem os fatos à polícia judiciária, somando, até o momento, mais de 60 pessoas lesionadas pelos investigados”.
Os outros responsáveis técnicos da clínica, um dentista e uma biomédica, foram soltos após decisão da Justiça. Em nota, a defesa do dentista afirmou que ele “sempre atuou com responsabilidade e dentro dos mais elevados padrões éticos e profissionais” (veja a nota completa ao final do texto).
O Conselho Regional de Odontologia (CRO/GO) informou que procedimentos administrativos são sigilosos e destacou que cirurgiões-dentistas podem realizar harmonização orofacial, desde que respeitem os limites da profissão e a legislação.
Já o Conselho Regional de Biomedicina – 3ª Região (CRBM-3) declarou que apura o caso e só comentará após ser notificado. Disse ainda que a biomédica investigada possui habilitação em biomedicina estética e que seu registro está regular.
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Ofício do Conselho Regional de Biomedicina que diz que Karine Gouveia não é biomédica
Divulgação/Polícia Civil
Vítimas de necrose após procedimentos e a dona da clínica, Karine Gouveia, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes Sociais
Investigação
Esquerda – vítima de procedimento feito em clínica da infleunciados | Direita – Karine Gouveira e Paulo César
Reprodução/Redes Sociais
Presos em 18 de dezembro, Karine e Paulo passaram por audiência de custódia, onde tiveram as prisões mantidas pela Justiça.
De acordo com o delegado Daniel Oliveira, o casal é investigado por organização criminosa, lesão corporal gravíssima e estelionato. A polícia ainda explicou que a clínica atraía clientes com preços abaixo do mercado e que Paulo César cuidava da administração. O delegado afirmou que eles intimidavam pacientes que buscavam reparação.
Segundo a Polícia Civil, a Vigilância Sanitária identificou 18 irregularidades na unidade de Goiânia. Já a unidade de Anápolis, que também é do casal, conforme a investigação, não possui alvará sanitário nem projeto arquitetônico aprovado pelo órgão competente.
Imagens mostram momento em que Karine Gouveia é presa e itens são apreendidos na casa dela, em Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
Procedimentos
De acordo com a polícia, os procedimentos eram realizados em condições inadequadas. O delegado afirmou que os profissionais não possuíam a habilitação necessária para o manejo das substâncias utilizadas, e as instalações da clínica apresentavam falhas como falta de esterilização e uso de bisturis cegos.
Em depoimento à polícia, o dentista, que era um dos responsáveis técnicos pelo local e que realizava alguns do procedimentos, afirmou que a clínica cobrava R$ 5 mil para uma cirurgia de nariz. No mercado, um cirurgião-plástico cobra uma média de R$ 30 mil pelo procedimento, informou a polícia. O dentista relatou ainda que o baixo custo gerava alta demanda, com agendamentos feitos em intervalos de menos de uma hora, insuficientes para cirurgias.
O profissional também disse à polícia que a clínica tinha uma política de comissionamento. Por isso, as consultoras vendiam o máximo de procedimentos possível. Em depoimento, o dentista revelou que fazia procedimentos como lipoaspiração de papada, retração de orelha e rinomodelação e que chegou a fazer até oito cirurgias num único dia.
Vítimas de necrose após procedimentos estéticos em clínica da empresária Karine Gouveia, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
O dentista também declarou que não tem formação para realizar os procedimentos e que seu conhecimento era apenas prático. Karine Gouveia e Paulo César Dias, donos da clínica, tinham conhecimento disso, de acordo com o homem.
“[O dentista] relatou que ingressou na clínica por meio de um teste proposto por Karine Gouveia, no qual realizou cirurgias em dois pacientes sem que eles soubessem que eram objeto de um teste”, afirmou o delegado.
A polícia ainda divulgou que muitos famosos frequentaram a clínica de estética de Karine e que eles costumavam realizar “procedimentos pouco invasivos”. Nesses casos, segundo a PC, dona da clínica usava “produtos de boa qualidade”. Esses famosos não são investigados.
“Esses famosos, em geral, realizam procedimentos minimamente invasivos e os relatos são de que, com eles, eram usados bons produtos. As outras vítimas, em sua maioria pessoas de baixo poder aquisitivo, se propunham a fazer procedimentos invasivos”, explicou o delegado.
Defesa de Karine e Paulo César
“Sobre os procedimentos estéticos realizados na clínica, todos os pacientes sempre foram tratados com profundo respeito e cuidado. A defesa e os investigados acreditam que todos os fatos serão devidamente esclarecidos, inclusive — mas não se limitando — aos procedimentos realizados em 2017, que só agora estão vindo a público. É necessário compreender o que ocorreu nesse intervalo de tempo. Esse entendimento é tanto um direito quanto um dever dos empresários, diante dos 8 anos de atuação no mercado e dos mais de 30 mil clientes atendidos e procedimentos realizados.
As publicações baseadas em informações fornecidas pela autoridade policial, de forma unilateral e sem a realização de perícia técnica com a participação de ambas as partes, promovem a execração pública dos investigados, tratando-os como se já estivessem condenados, sem que tenham tido acesso ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa. Tal postura fere gravemente os direitos humanos, desrespeitando normas internacionais protegidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, estabelecida em Haia, a qual está sendo acionada.
Quanto ao número crescente de pessoas que têm se manifestado, os investigados respeitam profundamente, mas é necessário analisar cada caso individualmente. Por exemplo, há pessoas que não seguiram as recomendações pós-procedimento; portanto, as consequências disso não se devem ao procedimento em si. Por isso, é essencial entender cada caso de forma isolada. A defesa também alerta para a importância de se realizar perícias em cada caso, com a participação de todas as partes envolvidas, incluindo os conselhos responsáveis, para garantir que todas as questões técnicas sejam devidamente validadas.
A decretação de prisão temporária é uma medida desproporcional e injustificável, especialmente diante da ausência de qualquer elemento concreto que impeça os investigados de responderem às acusações em liberdade. Vale ressaltar que, neste período sensível de Natal, essa decisão manteve um menino de apenas 7 anos afastado abruptamente de seus pais.
Por se tratar de um processo que tramita sob segredo de Justiça, a defesa não entrará no mérito das acusações, mas tem a absoluta certeza de que os fatos serão esclarecidos no processo, caso a caso. Reforçam ainda que Karine Gouveia e Paulo César nunca tiveram a intenção de praticar qualquer crime.”
Defesa do dentista
“A defesa do dentista responsável técnico pela Clínica Karine Gouveia reitera sua confiança no esclarecimento completo dos fatos e na Justiça. Ele sempre atuou com responsabilidade e dentro dos mais elevados padrões éticos e profissionais.
Ressaltamos que todas as informações relevantes foram devidamente apresentadas às autoridades competentes e permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários. Por fim, destacamos que qualquer julgamento precipitado deve ser evitado, respeitando o direito à ampla defesa e ao contraditório.
Nayara Caixeta – Firmes Caixeta Advogados”
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

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Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe