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Policial militar é preso suspeito de envolvimento em emboscada contra agente da Seap

By 7 de outubro de 2024No Comments

Altamir Senna Oliveira Junior, o Mizinho, tinha acabado de sair da cadeia quando foi atacado, no ano passado. Vítima foi baleada, mas sobreviveu. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial penal Altamir Senna Oliveira Junior, o Mizinho, foi atingido por tiros de fuzil no Rio de Janeiro
Reprodução
Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam, nesta segunda-feira (7), o policial militar Thiago Alves Benício, suspeito de envolvimento na tentativa de execução do policial penal Altamir Senna Oliveira Junior, o Mizinho, que foi atingido por tiros de fuzil em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no ano passado.
Altamir foi baleado, mas sobreviveu. Ele é acusado de envolvimento com o contraventor Bernardo Bello.
O policial militar foi alvo de um mandado de prisão temporária e foi encontrado em casa. O trabalho da polícia segue para identificar mais envolvidos.
A investigação começou na 35ª DP (Campo Grande) mas foi assumida pela DHC em agosto desse ano após celulares e documentos de Thiago serem apreendidos. Na análise do material, os policiais encontraram indícios de envolvimento dele no crime.
Thiago foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar. Na casa dele, foram encontradas uma pistola de numeração raspada, carregadores, toucas ninja, luvas e dinheiro em espécie sem comprovação de origem. Ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Na época do ataque, Mizinho, que é policial penal e servidor da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio (Seap), tinha acabado de sair da cadeia. Ele responde em liberdade por organização criminosa e corrupção ativa.
Câmera de segurança registra policial penal perseguido por homens armados
Um vídeo mostra a tentativa de execução (veja acima). Nas imagens, Altamir sai de casa e abre o carro. Três homens encapuzados surgem, e o policial sai correndo. Dois usavam fuzis, e um portava uma pistola. Eles atiram várias vezes — é possível ver tiros acertando muros de casas e um poste.
Um quarto homem permanece no carro preto utilizado pelos criminosos. Depois, os três homens voltam para o veículo, e eles vão embora.
Altamir Senna, o Misinho, foi preso no ano passado por ligação com o jogo do bicho
Divulgação
Ligação com o jogo do bicho
No final de 2022, Mizinho foi um dos 26 alvos de uma operação do Ministério Público do Estado (MPRJ) contra integrantes de um grupo que praticava crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar. Os bicheiros Bernardo Bello e Marcelo Simões Mesqueu, o Marcelo Cupim, também foram alvos da ação.
Na casa de Mizinho, as equipes encontraram R$ 31.800 em dinheiro vivo. Ele chegou a ser preso na Operação Fim da Linha e foi denunciado por organização criminosa e corrupção ativa.
Mizinho foi candidato à deputado federal em 2022. Filiado ao União Brasil, ele recebeu R$ 1,35 milhão do Fundo Eleitoral para sua campanha. Até a última prestação de contas ele tinha declarado ter gasto R$ 1,45 milhão, ficando com uma dívida de campanha de R$ 100 mil.
O lema de campanha do candidato era “Fazer a diferença”. Ao todo ele recebeu 7,8 mil votos e conseguiu uma vaga de suplente, sendo o 17º substituto do partido.
Bernardo Bello, em foto de arquivo
Reprodução/TV Globo
Segundo a investigação da Operação Fim da Linha, Mizinho é intermediário direto do bicheiro Bernardo Bello. Os promotores afirmaram que o inspetor auxiliava e representava Bello em reuniões com contraventores e milicianos.
Para tentar evitar ser grampeado, ele usava três celulares, sendo um deles em nome de terceiros e de uso exclusivo para conversar e trocar mensagens com Bernardo Bello. O contraventor era o único contato salvo no aparelho usado apenas para tratar de “assuntos escusos”, segundo o MP.
‘Sou bandido’
Na denúncia apresentada à Justiça, o MPRJ anexou trocas de conversa entre Altamir e o Bernardo Bello. Em uma delas, ao dizer que recebeu um convite para trocar de quadrilha, Altamir diz que tem “palavra” e é “bandido”. Em diversas mensagens, ele se refere ao contato como “irmão”.
“Irmão, sou de palavra. Trabalho com o crime há 22 anos. Sou cria de favela. Não vou dar mole nunca. Sou bandido”, escreveu.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe