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Primeiro dia de Planeta Atlântida reúne time de estrelas pop; veja como foi e confira programação de sábado

By 1 de fevereiro de 2025No Comments

Festival começou com homenagem à força dos gaúchos durante as enchentes de maio, e teve Anitta, Luísa Sonza e Ana Castela entre os destaques. Segundo dia tem rap, pagode e eletrônico. Planeta Atlântida 2025 lota Saba, em Xangri-Lá
Nany ArtClub
O Planeta Atlântida 2025 chegou chegando: para o primeiro dia de festival, escalou o primeiro escalão do pop, do sertanejo e do rap brasileiros: Luísa Sonza, Anitta, Pedro Sampaio, Filipe Ret e a estreante Ana Castela eletrizaram o público. As good vibes do Lagum e a nostalgia do Baile do Nego Véio, de Alexandre Pires, complementaram a festa.
Para o segundo e último dia, neste sábado (1º), o Planeta apostará no trap pesado de Matuê, no pagode sofrência do Sorriso Maroto e na festa eletrônica de Dubdogz para fechar a 25ª edição do evento que ano após ano lota a Saba, em Xangri-Lá, no Litoral Norte do RS.
Veja abaixo os destaques do primeiro dia. E confira ainda nesta matéria os horários do segundo dia e como acompanhar o festival.
Anitta de volta
A rainha Anitta voltou ao palco do Planeta! 👑😍 “Meu caminho é o novo. Eu sou a revolução”. Foi assim que a Anitta chegou ao som de “Funk Rave”, com muita dança. A partir daí, ela e o público entraram em pura sintonia com “Joga pra Lua”, parceria com Dennis e Pedro Sampaio.
Anitta no palco do Planeta
Reprodução
Trap com groove: Filipe Ret está de volta!
Ele teve a missão de continuar o show após a apresentação aguardada de Anitta. Filipe Ret também estava de volta ao festival depois de um tempo: foram seis anos de espera até o rapper carioca subir ao palco e elevar a temperatura com “Corte Americano”.
A batida pesada do trap foi ganhando groove ao longo do show. Ret voltou a 2017 para apresentar “Ilusão”, fazendo o Planeta dançar. A plateia reagiu aos gritos quando o rapper anunciou que cantaria uma música de amor, e dedicou “Nós Combina” à namorada, a influenciadora Agatha Sá.
Filipe Ret no Planeta Atlântida
Reprodução/RBS TV
Emoção toma conta do Planeta
O festival começou com uma homenagem à garra do povo gaúcho durante as enchentes de maio de 2024, com o show “O Sul é o Nosso Palco”. A abertura foi comandada por Neto Fagundes, acompanhado de Rafael Malenotti, Serginho Moah, Claus e Vanessa e Luiza Barbosa.
Os artistas cantaram seus maiores sucessos enquanto bandeiras do Rio Grande do Sul foram distribuídas para o público, mostrando que “O Sul é o Nosso Palco”.
“A partir desse ano a gente pode colocar na bandeira do Rio Grande do Sul uma nova palavra, além de liberdade, igualdade e humanidade, a gente precisa colocar na nossa bandeira e coração a palavra solidariedade”, afirma Neto.
Artistas cantam o hino do Rio Grande do Sul, no Planeta Atlântida 2025
Lagum traz good vibes
A banda Lagum trouxe as good vibes para o fim de tarde do Planeta. A banda escolheu abrir o show com o sucesso “Oi”. A galera foi à loucura. Em um repertório repleto de sucessos, o grupo tocou por pouco mais de 15 minutos e agitou o público do festival.
Banda Lagum se apresentou no Planeta Atlântida 2025
Foto: Reprodução/ RBS TV
Luísa Sonza mostra música nova
Luísa Sonza agita o público do Planeta Atlântida
Luísa Sonza mostrou a música nova “Motinha 2.0” e trouxe energia para fazer mais um show memorável no Balneário Atlântida, em Xangri-Lá, Litoral Norte do RS. A gaúcha de Tuparendi levou os fãs à loucura com a setlist recheado de hits.
Luísa Sonza volta ao RS para o Planeta Atlântida
A cantora falou sobre as enchentes de maio do ano passado que atingiram o Rio Grande do Sul. Ela agradeceu a ajuda os outros estados e dos fãs, pelo apoio e solidariedade.
Alexandre Pires traz Baile do Nego Véio
Alexandre Pires e o Baile do Nêgo Véio apresentam grandes hits no Planeta Atlântida
A apresentação faz parte da turnê Baile do Nêgo Véio, com foco nos sucessos dos anos 1990. A maior parte das músicas que compuseram o setlist eram hits que seguem vivos na memória do público.
“Planeta, uma honra estar aqui nesse palco mais uma vez”, afirmou o cantor.
Ana Castela no palco do Planeta
Ana Castela estreia no festival
Ela anunciou: “Se prepara!”, mas os planetários já estavam prontos. Estreante no Planeta, Ana Castela começou o show com a música “Meu beijo vai te viciar”, repleto de coreografias e um coro alto vindo da plateia.
Com tom descontraído, ela ainda comentou que após a apresentação ficaria na Saba, para curtir os outros shows do festival.
“Boa noite Planeta Atlântida, cara que dia massa cheio de artistas incríveis aqui hoje. Até eu vou tirar uma casquinha aqui hoje. Vou aproveitar para ficar”, brinca Ana.
Ana Castela cumprimenta fãs ao sair do palco do Planeta Atlântida
Horários de sábado
Palco Planeta
17h30 – Armandinho
19h – Dilsinho
20h30 – Natiruts
22h20 – Sorriso Maroto
23h50 – Matuê
1h20 – Baile do Planeta com Kevin o Chris, Livinho e Ariel B
3h10 – Dubdogz by Dogzparade
Palco Atlântida
17h – Gupe
19h – Syon Trio
20h – Os Garotin
21h30 – Carol Biazin
23h – Comunidade Nin-Jitsu e MC Jean Peaul
0h30 – WIU convida Brandão
2h – MU540
Como assistir ao festival
Transmissão
O festival terá uma transmissão especial pela RBS TV, pelo YouTube do canal ATL TV e na TV Globo.
Além disso, o g1 realiza uma cobertura completa com reportagens, vídeos, entrevistas e todas as notícias diretamente do maior festival de música do Sul do país.
Veja programação
Sexta-feira (31): Transmissão Especial do Planeta Atlântida na RBS TV, a partir da 00h55
Sábado (1º): Transmissão Especial do Planeta Atlântida na RBS TV, a partir das 23h
Domingo (2): Melhores Momentos na TV Globo, após o BBB.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe