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Programe-se: Réveillon terá sertanejo na Esplanada e samba na Prainha

By 31 de dezembro de 2024No Comments

A festa de Réveillon do Distrito Federal tem programação gratuita em quatro locais da capital, com artistas musicais de ritmos variados e apresentações culturais diversas.

Na Esplanada dos Ministérios, por exemplo, a festa começa às 18h desta terça-feira (31/12), com os DJs Ana Ximenes e Cavalher. Mais tarde, o sertanejo domina o palco com os shows de Jiraya Uai, Zé Vaqueiro, Leonardo e muito mais. À meia-noite, a tradicional queima de fogos de artifício colore o céu da área central de Brasília.

Na Praça dos Orixás, a popular Prainha do Lago Sul, a festa começou nessa segunda-feira (30/12) e continua hoje, com as baterias da Aruc e Capela Imperial; Banda Patacori, Joia do Couro e mais. A festa começa às 17h e vai até às 6h.

Na Praça da Bíblia de Ceilândia e no Parque de Exposições de Planaltina também tem festa. Confira a programação completa para esta terça-feira:

  • Esplanada dos Ministérios

18h: DJs Ana Ximenes e Cavalher
19h: Banda Local – Simão Santos e Banda Artise
20h: Jiraya Uai
21h: Filhos da Bahia
22h30: Zé Vaqueiro
0h: Queima de fogos
0h30: Leonardo
3h: Encerramento

  • Praça dos Orixás (Prainha do Lago Sul)

17h: Abertura com DJ
18h: Encontro de baterias da Aruc e da Capela Imperial
19h30: Rosemaria e Célia Rabelo
21h: Asé Dudu
22h: Axé e ancestralidade (programação religiosa)
0h: Fogos e tradicional cascata
0h30: Banda Patacori
2h: Joia do Couro
4h: Grupo Cultural Obará
6h: Encerramento

  • Ceilândia (Praça da Bíblia)

17h: Abertura com DJ
18h: Daniel Beira Rio
19h: Amanda Amaral
20h: DNA Salvador
22h: Pedro Paulo & Matheus
0h: Queima de fogos
0h15: Guilherme Silva
2h: Encerramento

  • Planaltina (Parque de Exposições)

17h: Abertura com DJ
18h: Banda local
19h: Banda local
21h: Arlon Victor
22h30: Heverton & Heverson
0h: Queima de fogos
0h15: Lucas & Tarso
2h: Encerramento

Trânsito, estacionamento e segurança

Devido ao esquema de segurança montado para a Esplanada dos Ministérios, o trânsito na região será fechado para veículos a partir das 23h45 de segunda (30/12), com previsão de reabertura na quarta-feira (1º/12), após dispersão do público e avaliação das autoridades. A expectativa é de que aproximadamente 200 mil pessoas passem pela área central de Brasília.

As áreas com tráfego bloqueado serão sinalizadas. Nas vias N1 e S1, da Catedral Metropolitana de Brasília até o 1º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM), não será autorizada a passagem de veículos no período mencionado. Os motoristas poderão, no entanto, trafegar pelas pistas adjacentes (N2 e S2), bem como pela passagem sob a Esplanada que liga as L2 Norte e Sul.

Quem quiser estacionar próximo à área de shows poderá parar nos bolsões dos prédios anexos aos ministérios ou nos setores bancários, de autarquias, bem como na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto.

O policiamento será reforçado em todos os locais públicos da programação de ano-novo. Os eventos serão monitorados por meio do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 31 órgãos, instituições e agências do governo local nas áreas de segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização.

Além disso, as forças de segurança terão uma base ao lado do Museu Nacional da República. E, antes dos pontos de acesso aos locais dos eventos, policiais farão revistas pessoais no público.

Transporte coletivo

A partir de segunda-feira (30/12), o transporte coletivo será reforçado para atender ao público dos eventos de fim de ano previstos para a área central de Brasília, a Prainha, Ceilândia e Planaltina, segundo a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).

A linha 103.1, por exemplo, será reativada na terça-feira (31/12). As viagens vão ocorrer até as 2h da véspera de Réveillon e até as 4h do primeiro dia do ano. O coletivo sairá da Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 14h, até o Pontão do Lago Sul e retornará pela Prainha.

Na terça-feira (31/12), o metrô funcionará das 5h30 às 23h30, para embarque e desembarque normal. A partir das 23h30, porém, o modal só estará aberto para embarque na Estação Central, com desembarque até as 4h em todas as demais estações.

Por ser feriado, o primeiro dia do ano (1º/1) terá ônibus em circulação nos mesmos horários dos domingos. No caso do metrô, o sistema não vai operar na data.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe