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Projeto que recupera sorrisos de vítimas de violência terá nova edição

By 31 de outubro de 2024No Comments

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), lançou, nesta quinta-feira (31/10), a terceira edição do projeto Reconstruindo Sorrisos. Promovido pela Secretaria da Mulher do Distrito Federal e o Instituto de Desenvolvimento Social Omni, a iniciativa oferece tratamento odontológico gratuito para vítimas de violência doméstica que sofreram danos dentários.

Os atendimentos e as capacitações itinerantes começam na próxima segunda-feira (4/11) e vão ocorrer durante 12 semanas. Com a meta de atender gratuitamente a 600 mulheres, o Reconstruindo Sorrisos deve efetuar 3 mil procedimentos odontológicos, de acordo com a necessidade de cada paciente assistida. Além disso, serão oferecidos cursos de capacitação, com carga de 20 horas e certificação, nas áreas de gastronomia, beleza e estética.

“Esse programa trata da oportunidade de uma mulher ressignificar a vida. Muitas delas foram vítimas de violência, estão nessa condição de vulnerabilidade há muitos anos e, [com o projeto], a gente reconstrói o sorriso, a autoestima e ainda as capacitamos para reinserção no mercado de trabalho”, destacou a governadora em exercício.

Entre as regiões com atendimentos previstos estão Planaltina, Arapoanga e Sobradinho. Os serviços incluem tratamentos odontológicos especializados para a reconstrução de dentes, consultas, procedimentos de restauração e oferta de próteses dentárias.

“Esse projeto será um programa no Distrito Federal. As boas ações devem permanecer. Vamos dar capacitação para essas mulheres e autonomia econômica, para que elas não dependam economicamente de homem algum”, comemorou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.

Entre os cursos disponíveis para as mulheres atendidas haverá: confecção de pães e biscoitos; confeitaria e doces; pizzaiolo e salgados; marmitaria; extensão de cílios; design de sobrancelhas; maquiagem; estética; e vendas.

“Como, agora, esse projeto vira um programa de Estado de nosso governo, teremos condição de catalogar essas mulheres, para que tenham prioridade no atendimento. Primeiro, serão recebidas as vítimas de violência doméstica; em um segundo momento, aquelas em situação de vulnerabilidade social”, completou Celina.

Presente à cerimônia de lançamento, a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) defendeu a iniciativa: “As mulheres que passam por esse projeto carregam sorriso no rosto e diploma na mão de capacitação profissional, para reconstruir a própria vida, para que possamos dizer que vamos construir uma sociedade em que não tenhamos dor por sermos mulheres”.

Inscrições

As inscrições para o projeto podem ser feitas pelo site oficial (reconstruindosorrisosdf.com.br) ou presencialmente, nos locais onde vão ocorrer os atendimentos.

Confira as datas e os locais das etapas:

Etapa 1 (4 a 8/11) – Bairro Nossa Senhora de Fátima, 13 (Planaltina/DF)
Etapa 2 (11 a 15/11) – Condomínio Estância Mestre D’Armas III, Módulo 3 (Planaltina/DF)
Etapa 3 (11 a 15/11) – Setor Residencial Leste, Buritis IV, Q. 18 (Planaltina/DF)
Etapa 4 (18 a 22/11) – SH Vale do Amanhecer/Condomínio do Vale do Amanhecer, AE 1, Bloco C, Sala 3/4 (Planaltina/DF)
Etapa 5 (25 a 29/11) – BR-479/DF-250, São José Rural (Planaltina/DF)
Etapa 6 (2 a 6/12) – Núcleo Rural Taquara, Agrovila do Núcleo Rural de Taquara (Planaltina/DF)
Etapa 7 (9 a 13/12) – Módulo A, Lt. 4A, SH Mestre D’Armas, DVO (Planaltina/DF)
Etapa 8 (16 a 20/12) – SH Mestre D’Armas, Condomínio Cachoeira, Vila Nossa Sra. de Fátima (Planaltina/DF)
Etapa 9 (6 a 10/1) – SH Nova Colina/Condomínio Novo St. de Mansões Sobradinho, Q. 4, S/N (Sobradinho/DF)
Etapa 10 (13 a 17/1) – DF-335, Km 10,8 Norte, NR Sarandy, Quadra Poliesportiva (Planaltina/DF)
Etapa 11 (20 a 24/1) – DF-130, Km 11, Rajadinha 2, Rua 8 (Planaltina/DF)
Etapa 12 (27 a 31/1) – Avenida Erasmo de Castro, Residencial Sandray, Rua B, Nº 22 (Arapoanga/DF)

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe