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Que horas é o Oscar 2025? Saiba como assistir à premiação

By 2 de março de 2025No Comments

‘Ainda estou aqui’ concorre como melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz, com Fernanda Torres. ‘Emilia Pérez’ recebeu maior números de indicações, 13 no total. ‘Ainda Estou Aqui’ disputa Oscar de melhor filme neste domingo
Com “Ainda estou aqui”, o Brasil pode vencer o seu primeiro Oscar neste domingo (2). A obra dirigida por Walter Salles foi indicada a melhor filme, melhor filme internacional e melhor atriz, com Fernanda Torres.
O Oscar 2025 acontece neste domingo, 2 de março, em Los Angeles, com apresentação de Conan O’Brien. A premiação começará às 21h (de Brasília). A TV Globo irá transmitir a cerimônia, e você também pode acompanhá-la ao vivo pelo g1.
“Emilia Pérez” é o filme com maior número de indicações, com 13 no total. “Wicked” e “O brutalista” vêm em seguida, com 10 cada.
Confira a lista completa abaixo:
Ator coadjuvante
Yura Borisov – ‘Anora’
Kieran Culkin – ‘A verdadeira dor’
Edward Norton – ‘Um completo desconhecido’
Guy Pearce – ‘O brutalista’
Jeremy Strong – ‘O aprendiz’
Figurino
‘Um completo desconhecido’
‘Conclave’
‘Gladiador 2’
‘Nosferatu’
‘Wicked’
Maquiagem e cabelo
‘Um homem diferente’
‘Emilia Pérez’
‘Nosferatu’
‘A substância’
‘Wicked’
Trilha sonora
‘O brutalista’
‘Conclave’
‘Emilia Pérez’
‘Wicked’
O robô selvagem’
Curta-metragem com atores
‘A lien’
‘Anuja’
‘I’m not a robot’
The last ranger’
‘The man who could not remain silent’
Curta-metragem animado
‘Beautiful men’
‘In the shadow of cypress’
‘Magic candies’
‘Wander to wonder’
‘Yuck!’
Roteiro adaptado
‘Um completo desconhecido’
‘Conclave’
‘Emilia Pérez’
‘Nickel boys’
‘Sing sing’
Roteiro original
‘Anora’
‘O brutalista’
‘A verdadeira dor’
‘Setembro 5’
‘A substância’
Atriz coadjuvante
Monica Barbaro – ‘Um completo desconhecido’
Ariana Grande – ‘Wicked’
Felicity Jones – ‘O brutalista’
Isabella Rossellini – ‘Conclave’
Zoe Saldaña – ‘Emilia Pérez’
Canção original
‘El Mal’ – ‘Emilia Pérez’
‘The journey’ – ‘The six triple eight’
‘Like a bird’ – ‘Sing sing’
‘Mi camino’ – ‘Emilia Pérez’
‘Never too late’ – ‘Elton John: Never too late’
Documentário
‘Black box diaries’
‘No other land’
‘Porcelain war’
‘Soundtrack to a coup d’etat’
‘Sugarcane’
Documentário de curta-metragem
‘Death by numbers’
‘I am ready, warden’
‘Incident’
‘Instruments of a beating heart’
The only girl in the orchestra’
Filme internacional
‘Ainda estou aqui’ – Brasil
‘A garota da agulha’ – Dinamarca
‘Emilia Pérez’ – França
‘A semente do fruto sagrado’ – Alemanha
‘Flow’ – Letônia
Animação
‘Flow’
‘Divertida mente 2’
‘Memórias de um caracol’
‘Wallace & Gromit: Avengança’
‘O robô selvagem’
Direção de arte
‘O brutalista’
‘Conclave’
‘Duna: Parte 2’
‘Nosferatu’
‘Wicked’
Montagem
‘Anora’
‘O brutalista’
‘Conclave’
‘Emilia Pérez’
‘Wicked’
Som
‘Um completo desconhecido’
‘Duna: Parte 2’
‘Emilia Pérez’
‘Wicked’
‘O robô selvagem’
Efeitos visuais
‘Alien: Romulus’
‘Better Man: A História de Robbie Williams’
‘Duna: Parte 2’
‘Planeta dos Macacos: O Reinado’
‘Wicked’
Fotografia
‘O brutalista’
‘Duna: Parte 2’
‘Emilia Pérez’
‘Maria Callas’
‘Nosferatu’
Ator
Adrien Brody – ‘O brutalista’
Timothée Chalamet – ‘Um completo desconhecido’
Colman Domingo – ‘Sing sing’
Ralph Fiennes – ‘Conclave’
Sebastian Stan – ‘O aprendiz’
Atriz
Cynthia Erivo – ‘Wicked’
Karla Sofía Gascón – ‘Emilia Pérez’
Mikey Madison – ‘Anora’
Demi Moore – ‘A substância’
Fernanda Torres – ‘Ainda estou aqui’
Direção
Sean Baker – ‘Anora’
Brady Corbet – ‘O brutalista’
James Mangold – ‘Um completo desconhecido’
Jacques Audiard – ‘Emilia Pérez’
Coralie Fargeat – ‘A substância’
Melhor filme
‘Anora’
‘O brutalista’
‘Um completo desconhecido’
‘Conclave’
‘Duna: Parte 2’
‘Emilia Pérez’
‘Ainda estou aqui’
‘Nickel boys’
‘A substância’
‘Wicked’

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe