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Réveillon 2025: Manaus dá boas-vindas ao Ano Novo com queima de fogos e shows

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Milhares de pessoas se reuniram em pontos turísticos tradicionais como a Praia da Ponta Negra e o Largo de São Sebastião para celebrar a chegada do Ano Novo. Manaus deu as boas-vindas a 2025 em uma noite iluminada pelos fogos de artifício em diferentes partes da capital. Milhares de pessoas se reuniram em pontos turísticos tradicionais como a Praia da Ponta Negra e o Largo de São Sebastião para celebrar a chegada do Ano Novo. A festa foi regada a muita música, com shows de artistas locais e nacionais.
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No Complexo Turístico da Ponta Negra, teve quem chegou cedo afim de garantir um bom lugar para o espetáculo. O técnico em enfermagem Franciney Oliveira conta que esteve desde às 18h nas areias da praia para poder ver de perto o show do banda Magníficos.
“Esse amor começou em Fortaleza quando eu era pequeno, eu amo essa banda”, diz.
O grupo paraibano subiu no palco por volta das 21h30 e animou o público com grandes sucessos do forró. Em seguida, foi a vez do cantor Pablo para apresentar hits do arrocha. Foi ele o responsável pela contagem regressiva para a chegada de 2025 às margens do Rio Negro.
A queima de fogos na Ponta Negra teve duração de 10 minutos. O espetáculo impressionou os que aguardavam ansiosos pelo Ano Novo, como a empresária Gilmara Silva. Acompanhada da família, ela diz carregar um otimismo para 2025 após dificuldades no ano que passou.
“Minha expectativa é muito boa, depois de um 2024 que não foi muito bom. É a primeira vez que venho no evento, desde que me mudei em 2012 (para Manaus)”
Empresária Gilmara Silva passou a virada de ano na Praia da Ponta Negra, em Manaus.
Lucas Macedo/g1 AM
O relógio marcava por volta das 2h quando o funk carioca entrou em cena com o cantor Kevin o Chris. Sucessos como ‘Tu Tá Na Gaiola’ e ‘Ta Ok’ não deixaram o público ficar parado.
Quem também aproveitou a festa foram os comerciantes, que viram no evento uma oportunidade para começar 2025 com dinheiro no bolso.
“Todo ano eu vendo aqui no Réveillon, as vendas tão boas desde o evento de ontem. Ainda não saiu tudo, mas vai sair”, disse o comerciante Valdenir Ferreira.
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Bumbás fazem contagem regressiva no Largo de São Sebastião
No Largo de São Sebastião, Centro de Manaus, a chegada do Ano Novo veio ao som das toadas. No palco montado ao lado do icônico Teatro Amazonas, os cantores Patrick Araújo, David Assayag, Carlinhos do Boi e Prince do Boi, representando os bumbás Caprichoso e Garantido, fizeram a contagem regressiva para receber 2025.
Por lá a festa começou às 20h com o rock clássico da banda Os Dry Martinis, seguido do samba com o grupo Couro Velho e o brega de Nunes Filho.
A queima de fogos no Centro da capital teve duração de dez minutos. No céu, um espetáculo de cores emocionou milhares de amazonenses e turistas.
O dentista Ozias de Castro aproveitou bem a programação da virada de ano e com uma vista privilegiada. Ao lado da esposa e de outros familiares, ele se acomodou em cadeiras de praia colocadas na sacada do Teatro Amazonas, que celebrou 128 anos na terça (31).
“Nós planejamos passar o Réveillon em Manaus, mas é a primeira vez essa experiência. Aqui estamos todos em família para renovar os votos para 2025”, disse.
Dentista Ozias de Castro e família aproveitaram o Ano Novo na sacada do Teatro Amazonas.
Karla Mendes/Rede Amazônica
Após a virada, a festa seguiu até 5h com show das escolas de samba do grupo especial, seguido pela banda Marrakesh e o cantor George Japa, que contagiou o público com alegria e muito forró.
Felicidade também não faltou para o supervisor de vendas Cleudson Conrado, que entrou em 2025 dançando. Para o novo ano, ele deseja positividade.
“Alto astral sempre, 2025 já tá ai e tem que começar com alto astral” supervisor de vendas Cleudson Conrado

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe