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Réveillon 2025: shows nacionais reúnem multidão e encerram o ano no Amapá

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Data contou com show do cantor Alceu Valença que contou a virada, João Gomes e Pablo do Arrocha no Réveillon da Amazônia e Aparelhagem Rubi no Réveillon da cidade. Réveillon Beira Rio 2024 em Macapá, no Amapá
Felix Alencar e Maksuel Martins/GEA
No réveillon no Amapá, milhares de pessoas se reuniram para a virada do relógio que conta a chegada de 2025 na Orla de Macapá, no anfiteatro da Fortaleza de São José com o Réveillon da Amazônia e o Réveillon da Cidade na praça Jacy Barata Jucá com a aparelhagem ‘Lendário Rubi’ que fez a virada no local.
População lotou orla de Macapá
Isadora Pereira/g1
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No ‘Maior Réveillon da Amazônia’ quem abriu a noite que encerra as programações de ano novo, foi o nordestino Alceu Valença, que encantou a população com composições marcantes que fazem parte da história da música popular brasileira.
Alceu Valença faz a virada do ano em Macapá
Isadora Pereira/g1
A Raylane Paiva, que faz aniversário na virada marcou presença à caráter, com girassóis nos cabelos como uma homenagem à música do cantor, ela e a tia se emocionaram.
“Vai ser amanhã o meu aniversário. Na verdade, na virada. Eu estou muito feliz de estar aqui, o Alceu é o meu cantor favorito”, disse a aniversariante
A tia da aniversariante, Cemilda Paiva, contou que perdeu o marido há dois anos, e que Alceu era muito escutado pelos dois.
“É o cantor preferido do meu marido, que faleceu há dois anos. Eu não poderia deixar de estar aqui, prestigiar e homenagem o meu marido, que está no céu. Mas eu estou aqui muito feliz, ele ia gostar”, contou.
Tia e sobrinha fizeram homenagem à música de Alceu Valença
Isadora Pereira/g1
Alceu Valença disse ao g1 que está é a terceira vez que se apresenta no Amapá. Ele destacou que a população é calorosa e a riqueza da cultura do norte.
“A expectativa é a melhor possível, espero que seja igual às outras vezes que eu vim aqui. Já vim duas vezes no início da minha carreira. Depois eu acho que vim ainda em 2000 e agora volto para a gente comemorar a chegada de 2025. Acho que vai ser o maior barato. A gente sabe que o Amapá tem uma cultura muito, muito boa, muito rica. Um abraço bem grande para todo mundo do Amapá, e um ano novo cheio e repleto de felicidade, alegria e prosperidade”, o cantor deixou o recado de fim de ano para os amapaenses.
Alceu Valença faz a virada do ano em Macapá
Isadora Pereira/g1
Alceu estava no Palco no momento em que o relógio bateu 00h. Em seguida a população pôde apreciar 15 minutos de fogos sem estampidos que iluminaram a noite e marcaram a chegada do novo ano.
Após Alceu foi a vez do cantor João Gomes que fez a festa dos amapaenses após a virada. Com uma animação contagiante e grande interação com os fãs. João disse no palco que este era um show especial.
“Tô cansado, que tem um cara que não me deixa dormir e hoje eu é que não vou deixar ele dormir. Esse é o primeiro show que meu filho Jorge (de 11 meses) assiste, e é aqui no Amapá, uma noite muito especial com a minha família toda reunida”, contou o cantor.
João Gomes fez a festa dos amapaenses
Isadora Pereira/g1
A festa seguiu com o encerramento do cantor Pablo do Arrocha, que levou as ‘sofrências’ marcantes aos amapaenses.
Os cantores e a aparelhagem foram as atrações a encerrar as programações de fim de ano no Amapá. A festa que iniciou no dia 28 e seguiu até a madrugada do dia primeiro, mobilizou e reuniu inúmeros fãs dos artistas para a celebração do ano novo, com shows marcantes e históricos como Alok e Roberto Carlos.
João Gomes fez a festa dos amapaenses
Isadora Pereira/g1
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe