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Réveillon no Recife: com contagem regressiva de Alok e queima de fogos, Praia do Pina fica lotada para receber 2025; VÍDEO

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Espetáculo de drones formou a bandeira de Pernambuco no palco na virada do ano. Nattan e Juciê foram outras atrações da festa. Réveillon 2025 no Recife: Alok comanda virada do ano na Praia do Pina
Milhares de pessoas lotaram a Praia do Pina, na Zona Sul do Recife, para comemorar a chegada de 2025 em uma noite de muita música, celebração e alegria. A contagem regressiva para o novo ano foi comandada pelo DJ Alok na festa na capital pernambucana, que contou com o tradicional espetáculo da queima de fogos de artifício no céu (veja vídeo acima).
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“Quero desejar muito amor, muito paz e esperança e prosperidade também”, disse Alok em entrevista para a TV Globo antes de subir ao palco, o que aconteceu por volta das 23h40. A apresentação do DJ contou com um show de luzes, efeitos visuais e batidas eletrônicas que fizeram o público vibrar enquanto os fogos de artifício, sem estampido, iluminavam o céu do Recife durante 15 minutos.
Réveillon 2025 no Recife teve espetáculo de fogos de artífico na Praia do Pina, ao som de Alok
Fernanda Soares/g1
Em seguida, a programação da festa continuou no palco, que recebeu o cantor Nattan, às 2h, e Juciê, às 4h40, garantindo diversão para quem quisesse festejar até o amanhecer. Antes, se apresentaram na festa Patusco e Almir Rouche, entre outras atrações.
Juntas, as famílias Barros e Monteiro saíram do Ipsep, também na Zona Sul do Recife, para dar boas-vindas a 2025 na Praia do Pina.
Espetáculo de drones formou a bandeira de Pernambuco no palco da festa da virada do ano
Fernanda Soares/g1
“Ano passado, eu fiquei com muita inveja de Fortaleza, porque teve Alok lá, mas sou muito barrista e vim para a virada no Recife. Aí esse ano vou juntar o util ao agradável e realizar esse sonho de ver o show de drones dele, mas o principal é isso, se sentir segura, com a familia junto”, disse a funcionária publica Shirley Monteiro.
Para ela, 2024 foi um ano de muitos desafios, mas, mesmo assim, se sente realizada. “Para 2025, eu estou realmente esperançosa. Esperançosa no crescimento do país, num mundo melhor, apesar de tantas guerras, mas a gente está aqui e não desistimos. Se perdermos a esperança, a gente não vai ter mais pelo que continuar”, afirmou.
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Junto com Shirley, veio a corretora de imóveis Cinthia Barros, que, pelo segundo ano consecutivo, passou a virada do ano na Praia do Pina com a família. “O que eu mais quero [para 2025] é que a economia fique bem quente, para que a gente possa vender muitos imóveis e realizar muitos sonhos”, disse.
Maria Cecilia Barros, de 11 anos, também contou quais são os seus sonhos para 2025: “Quero conseguir focar mais na escola, nos estudos. Quero, também, muita saúde e paz”.
Família Barros e Família Monteiro juntas no Réveillon 2025 na Praia do Pina, na Zona Sul do Recife
Fernanda Soares/g1
Mas nem todo mundo foi à Praia do Pina apenas por diversão. A catadora de recicláveis Josefa Santana escolheu passar o réveillon na praia pela primeira vez e afirmou que o trabalho ficou mais divertido com a trilha sonora gratuita. “Estou aqui para trabalhar, mas me divirto também. Só música boa e estou doida para ver Alok, aquele homem é muito lindo”, declarou.
Para o novo ano, ela deseja dias mais felizes e pacíficos para todos. “Quero que tenha mais trabalho, mais paz, que não está tendo, a gente vê muito ódio, muita criança na rua. Quero que 2025 entre com o pé direito”, afirmou.
A catadora de recicláveis Josefa Santana passou o Réveillon na praia pela primeira vez
Fernanda Soares/g1
* Estagiária sob a supervisão do editor Bruno Marinho.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe