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Santos como destino turístico: O papel das associações locais

By 31 de janeiro de 2025No Comments

Entidades integram cultura, comércio e turismo para impulsionar a economia santista Santos, com sua história e patrimônio, encontra nas associações locais uma força para impulsionar o turismo e promover o desenvolvimento socioeconômico. Entidades como o Sindicado dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sinhores), a Associação Comercial de Santos (ACS) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Santos (CDL-Santos) têm desempenhado papéis estratégicos para garantir que a cidade ofereça uma experiência completa e enriquecedora aos visitantes.
Com esforços que vão desde a capacitação profissional até a realização de eventos culturais e comerciais, essas associações mostram como a colaboração entre diferentes setores pode impulsionar o turismo. A atuação integrada de gastronomia, comércio e entretenimento, destacada em festivais como o Petiscaria, fortalece a identidade local e promove o consumo consciente.
Capacitação e valorização da hospitalidade
Renata Feio, gerente geral do Sinhores, Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista, destacou os esforços da entidade em oferecer cursos gratuitos voltados para o setor de hospitalidade, como Garçom, Bartender e Inglês para Hotelaria. “Essas iniciativas visam melhorar a experiência dos turistas ao garantir um atendimento de alta qualidade nos estabelecimentos associados e o setor em si”, explicou.
O Sinhores também opera um Banco de Currículos exclusivo, facilitando a contratação de profissionais qualificados para atender à crescente demanda da alta temporada. Essa ação reforça a mão de obra local e proporciona oportunidades a trabalhadores em busca de qualificação. Além disso, eventos apoiados pela entidade, como o Festival Petiscaria e o Halloween na Tolentino, destacam a gastronomia e a cultura locais.
“Esses eventos não apenas movimentam o comércio, mas também valorizam a identidade regional, atraindo turistas de diferentes perfis”, acrescentou Renata.
Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista
Foto: Reprodução
ACS: Cultura e patrimônio como atrações
A Associação Comercial de Santos tem desempenhado um papel essencial ao valorizar a história e o patrimônio da cidade. Seu edifício histórico, localizado no centro da cidade, é um marco arquitetônico que atrai turistas e residentes interessados nas iniciativas culturais, como exposições de arte.
De acordo com José Eduardo Lopes, gerente executivo da ACS, o restauro do Salão de Mármore e a organização de exposições temáticas têm ampliado o alcance turístico da entidade. “Recebemos visitantes de diferentes países e estados, que se encantam tanto com a história quanto com as iniciativas culturais da Associação”, afirmou.
Entre os eventos promovidos, destaca-se o Seminário Internacional do Café, que em 2024 reuniu mais de 1.000 delegados de cerca de 30 países. O seminário impulsionou a economia local, com hotéis, restaurantes e pontos turísticos lotados e consolidou Santos como um destino relevante para eventos internacionais.
Associação Comercial de Santos
Foto: Reprodução
Câmara de Dirigentes Lojistas de Santos: Integração e divulgação
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Santos (CDL-Santos) tem como foco a integração entre comércio, turismo e cultura. Marcus Vinicius Rosa, presidente da entidade, explica que a CDL participa ativamente da divulgação de eventos que promovem o turismo local.
“Ao manter nossos associados informados e engajados, criamos uma rede de cooperação que beneficia diretamente o comércio, o turismo e os visitantes. Feiras, shows, palestras e datas comemorativas são sempre comunicados, garantindo ampla visibilidade e participação”, disse Rosa.
Além disso, a CDL reforça a importância de parcerias estratégicas com setores de gastronomia e entretenimento para oferecer uma experiência turística completa. Quando o comércio local se organiza para atender às demandas dos visitantes, cria-se um círculo virtuoso de fortalecimento econômico e cultural.
Acompanhe as associações pelo Instagram: @acsantosbs, @sinhores_baixada, @cdlsantos1960 e @cdlsantospraia.
Câmara de Dirigentes Lojistas de Santos
Foto: Reprodução
Turismo como motor da economia local
O turismo em Santos vai além da promoção de lazer; ele é um pilar de desenvolvimento econômico e social. As ações coordenadas entre o Sinhores, a ACS e a CDL-Santos mostram como a integração de iniciativas pode fortalecer a identidade local e atrair visitantes para a cidade.
A valorização de eventos culturais, a capacitação profissional e a restauração de espaços históricos fomentam empregos, melhoram a qualidade de vida e promovem a inclusão social.
Com um olhar atento para o futuro, essas entidades têm demonstrado que o turismo sustentável é capaz de conectar tradição, inovação e hospitalidade. Assim, Santos segue firme no caminho para se consolidar como um dos destinos mais atrativos do Brasil.

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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe