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SISU 2025: UFRGS, UFPel e FURG alteram calendário de matrículas; saiba as novas datas

By 28 de janeiro de 2025No Comments

Mudança ocorreu devido ao atraso na divulgação de dados do Ministério da Educação, segundo as universidades. Cada instituição montou um cronograma de atividades e procedimentos próprios. Consulta de vagas no SiSU 2025
Júlia Reis/g1
Ao menos três universidades do Rio Grande do Sul precisaram alterar o cronograma de matrículas dos alunos aprovados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
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O início do processo estava previsto para a última segunda-feira (27), mas as instituições afirmam que receberam com atraso do Ministério da Educação (Mec) a lista de aprovados. Com isso, as matrículas começam a partir da tarde de terça (28). Veja as datas abaixo.
Tanto a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) quanto a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Universidade Federal de Rio Grande (FURG) divulgaram notas oficiais, esclarecendo o atraso no cronograma. Confira detalhes abaixo.
A previsão inicial era de que a lista fosse divulgada no domingo (26), mas a publicação ocorreu apenas na segunda-feira. O período inicial de matrículas ocorreria entre 27 e 31 de janeiro, mas com o atraso na divulgação, as matrículas de algumas universidades também tiveram alterações.
As universidades divulgaram editais para as matrículas, com novas datas e informações de documentação.
✍️Veja a lista dos aprovados pelo Sisu no RS
UFPel
A UFPel oferece 3.326 vagas através do programa. O novo prazo para o início do cadastramento será liberado a partir de 18h da terça-feira (28).
Nota UFPel
“A Pró-Reitoria de Ensino (PRE) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) informa que a lista de pessoas aprovadas para ingresso na Instituição, pelo Sisu 2025, ainda não foi disponibilizada pelo Ministério da Educação (MEC), o que pode alterar a data inicialmente prevista para matrícula, que seria hoje (27). A PRE está acompanhando a situação do processamento dos dados junto ao MEC, para atualizar o sistema interno e o cronograma de matrículas tão logo os dados estejam disponíveis.
As listas fornecidas pelo MEC são essenciais para a realização das matrículas online em todas as universidade participantes do Sisu. A UFPel reafirma seu compromisso com a transparência e manterá a comunidade informada sobre quaisquer novidades relacionadas ao processo. Atualizações sobre o cronograma e os procedimentos de matrícula serão publicadas no https://wp.ufpel.edu.br/sisu/ e nos demais canais oficiais da UFPel”.

Confira o edital de matrículas
Veja a lista de aprovados da UFPel
UFRGS
Já a UFRGS oferece 1.718 vagas para o Sisu 2025. Na tarde desta terça (28), a universidade divulgou o novo período de matrículas, que será entre 9h desta quarta-feira (29) até 23h59 da próxima sexta-feira (31). A etapa na UFRGS é realizada online.
Nota oficial UFRGS
A UFRGS está acompanhando atentamente os esforços do Ministério da Educação (MEC) para o processamento dos dados necessários à implementação, o mais breve possível, da solicitação de matrículas online do Sisu. Desse modo, a primeira etapa de matrícula na UFRGS, com envio da documentação pelo Portal do Candidato, está com o cronograma temporariamente suspenso.
A Universidade agradece a compreensão e reafirma o compromisso com a transparência e a qualidade do processo. Além disso, empenha-se em manter a comunidade atualizada sobre novidades. As informações sobre as datas e o envio serão atualizadas no site www.ufrgs.br e nos perfis da UFRGS nas redes sociais assim que a Universidade receber e processar os dados necessários.
Confira o edital de matrículas
Veja a lista de aprovados da UFRGS
FURG
A Universidade Federal de Rio Grande (FURG) também precisou suspender as matrículas da primeira chamada. Ao g1, a instituição confirmou que a data da matrícula deve ser divulgada nesta terça-feira (28), pelo site. A Universidade oferece 2.523 vagas para os 66 cursos de graduação, distribuídos nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul e Santo Antônio da Patrulha.

Nota oficial FURG
A Universidade Federal do Rio Grande – FURG informa à comunidade que está acompanhando atentamente os esforços do Ministério da Educação – MEC para o processamento dos dados necessários à implementação da solicitação de matrículas online da chamada regular do SiSU o mais breve possível.
“Agradecemos a compreensão de todos e todas e reafirmamos nosso compromisso na transparência e qualidade do processo, e em manter a comunidade informada sobre quaisquer atualizações. Continue acompanhando por nossos meios de comunicação as informações mais confiáveis sobre nosso calendário e passos para a matrícula”.
Veja a lista de aprovados da Furg
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe