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Tradicional procissão marítima em Angra dos Reis homenageia Boni, ex-vice-presidente de operações da Globo

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Desfile, que acontece há mais de quatro décadas, foi criado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Confira os vencedores em cada categoria. Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
O primeiro dia do novo ano em Angra dos Reis (RJ) é recebido com uma procissão marítima, um dos maiores eventos náuticos da América Latina. Neste ano, o desfile homenageou José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, ex-vice-presidente de operações da Rede Globo.
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Boni em depoimento ao documentário “Minas no Mundo”
TV Integração/Reprodução
O evento foi criado em 1978, quando Boni, inspirado por festas que aconteciam em outras cidades, reuniu um grupo de amigos e criou a primeira procissão marítima. A ideia era de celebrar o primeiro dia do ano de uma maneira diferente.
Desde então, a procissão premia as melhores embarcações nas categorias alegoria, animação e originalidade (veja os prêmios e vencedores abaixo).
Ao longo de todas as edições, muitos artistas e celebridades participaram do júri que escolhe as melhores embarcações.
Nesta quarta-feira, a procissão marítima teve um significado ainda mais especial. A festa foi em dose dupla recebendo 2025 em alto mar e comemorando os 90 anos do Boni, que fez parte do júri neste ano.
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
As embarcações participantes partiram do Cais de Santa Luzia, no Centro, às 10h, em direção à Praia das Flechas, na Ilha da Gipóia, onde foi realizada a concentração a partir das 12h. O percurso, que tem cerca de sete quilômetros, é da Praia das Flechas até a Praia do Anil, com chegada durante a tarde.
A programação continua na Praia do Anil com o show do grupo Pagode do Adame, que terá início às 17h.
Premiações
As premiações da 46ª Procissão Marítima somam mais de R$ 80 mil, distribuídos entre quatro categorias, com destaque especial para embarcações de menor porte. Confira os valores e vencedores por categoria:
• Alegoria:
1º lugar: Embarcação São João (prêmio: R$ 12.000,00 + troféu)
2º lugar: Embarcação Virou Zueira (prêmio: R$ 10.000,00 + troféu)
3º lugar: Embarcação Toa Toa (prêmio: R$ 8.000,00 + troféu)
• Animação:
1º lugar: Embarcação Nightboys (prêmio: R$ 10.000,00 + troféu)
2º lugar: Embarcação Olha Onda (prêmio: R$ 8.000,00 + troféu)
3º lugar: Embarcação Força Jovem Vasco (FJV) (prêmio: R$ 6.000,00 + troféu)
• Originalidade:
1º lugar: Embarcação UBZ (torcida do Flamengo) (prêmio: R$ 8.000,00 + troféu)
2º lugar: Embarcação Angra Play (prêmio: R$ 6.000,00 + troféu)
3º lugar: Embarcação Explosão (prêmio: R$ 4.000,00 + troféu)
• Lancha:
1º lugar: Embarcação Amazônia em Chamas (prêmio: R$ 6.000,00 + troféu)
2º lugar: Embarcação Jason (prêmio: R$ 4.000,00 + troféu)
O evento é organizado pela Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria de Eventos, em parceria com a Associação dos Organizadores de Barcos da Procissão Marítima de Angra dos Reis (OBPMAR).
Veja fotos
Tradicional procissão marítima em Angra dos Reis homenageia Boni, ex-executivo da TV Globo
Reprodução
Tradicional procissão marítima em Angra dos Reis homenageia Boni, ex-executivo da TV Globo
Reprodução
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
Tradicional procissão marítima em Angra dos Reis homenageia Boni, ex-executivo da TV Globo
Reprodução
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
Procissão Marítima Angra dos Reis 2025
Divulgação/Prefeitura de Angra dos Reis
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe