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Um ano após vazão histórica, Cataratas do Iguaçu oscila entre registro normal e abaixo da média por falta de chuvas; veja antes e depois

By 4 de novembro de 2024No Comments

Há um ano, fluxo foi de mais de 24 milhões de litros. Nos últimos 20 dias, vazão ficou em torno de 1,3 milhão. Vazão normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo. Vazão histórica das Cataratas do Iguaçu completa um ano; veja antes e depois
Um ano após registrar a segunda maior vazão da história, as Cataratas do Iguaçu estão com fluxo diário oscilando entre o considerado normal, que é de 1,5 milhão de litros de água por segundo, e em outros momento, volume abaixo da média. Veja antes e depois acima.
Os dados são do monitoramento automático da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A vazão é a quantidade de água que escoa por um canal em um intervalo de tempo específico. Ela pode ser definida como uma relação entre volume e tempo.
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Em 31 de outubro de 2023, as quedas registraram voluma superior aos 24 milhões de litros de água por segundo, a segunda maior vazão desde 1997, quando monitoramento da Copel passou a medir volume de hora em hora. A maior vazão ocorreu em 2014, com 47 milhões de litros por segundo.
Antes e depois cataratas
Gilvana Giombelli/g1 Paraná
A somatória dos últimos 20 dias mostra que o conjuntos de quedas, com lado brasileiro localizado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ficou com vazão média em torno de 1,3 milhão, segundo a Copel.
O menor fluxo diário do período foi registrado em 22 de outubro, com 652 mil litros de água por segundo. O maior foi registrado em 19 de outubro, com 2,1 milhões de litros de água.
Veja a seguir a oscilação de vazão na segunda quinzena de outubro e início de novembro de 2024:
14/10/2024: 1.379 milhões de litros – abaixo da média
15/10/2024: 1.493 milhões de litros – abaixo da média
16/10/2024: 1.877 milhões de litros – acima da média
17/10/2024: 1.806 milhões de litros – acima da média
18/10/2024: 1.824 milhões de litros – acima da média
19/10/2024: 2.124 milhões de litros – acima da média
20/10/2024: 1.210 milhões de litros – acima da média
21/10/2024: 674 mil litros – abaixo da média
22/10/2024: 652 mil litros – abaixo da média
23/10/2024: 1.230 milhões de litros – abaixo da média
24/10/2024: 1.207 milhões de litros – abaixo da média
25/10/2024: 1.310 milhões de litros – abaixo da média
26/10/2024: 1.471 milhões de litros – abaixo da média
27/10/2024: 1.345 milhões de litros – abaixo da média
28/10/2024: 1.021 milhões de litros – abaixo da média
29/10/2024: 1.328 milhões de litros – abaixo da média
30/10/2024: 1.605 milhões de litros – acima da média
31/10/2024: 1.216 milhões de litros – abaixo da média
01/11/2024: 1.295 milhões de litros – abaixo da média
02/11/2024: 1.460 milhão de litros – abaixo da média
Em 14 de julho, as Cataratas do Iguaçu bateram o recorde de maior vazão em 2024 e registraram 8,8 milhões de litros por segundo, conforme a Urbia Cataratas.
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Inverno mais seco e falta de chuva
Antes e depois: Segunda maior cheia das Cataratas do Iguaçu completa um ano
Gilvana Giombelli/g1 Paraná
Segundo o meteorologista do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Lizandro Jacóbsen, a diferença da vazão de 2023 em relação ao atual fluxo, é que o inverno foi mais seco e menos chuvoso em todo estado, em especial as regiões ao longo da bacia do Rio Iguaçu.
Para que a vazão nas Cataratas aumente, é preciso chover ao longo da bacia de captação do Rio Iguaçu e não apenas em Foz do Iguaçu, onde ficam as quedas. O rio nasce na Região Metropolitana de Curitiba e possui 1,2 mil km, seguindo pelo estado no sentido leste a oeste até chegar nas quedas.
“As chuvas se mantiveram bastante abaixo da média climatológica, durante todo o inverno choveu pouquíssimo sobre a bacia do Rio Iguaçu e impactou diretamente na vazão das Cataratas do Iguaçu. Então só a partir da primavera que tivemos novamente uma ocorrência de chuva mais frequente, mas mesmo assim, o mês de outubro também finalizou com chuva muito irregular”, explicou o especialista.
Ele explicou, ainda, que como existem seis hidroelétricas ao longo do leito do rio, o volume de água nas quedas também é afetado, isso porque para operarem, elas necessitam de um volume mínimo de água nas barragens – e a parte da liberação da água depende da demanda por geração de energia.
A abertura desses reservatórios, que controla a quantidade de energia que precisa ser gerada, impacta também no volume de água nas Cataratas do Iguaçu.
Lado brasileiro ou argentino? Saiba curiosidades das Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas da Natureza
Verão deve ser chuvoso
Para novembro, Jacóbsen afirma que a previsão é que a partir da segunda quinzena as chuvas voltem a ser mais regulares em todo estado.
“Durante o verão também tem expectativa do retorno do fenômeno climático la niña [menos chuvas], que alterou toda essa condição de distribuição de chuva no estado do Paraná nos últimos meses, mas durante o verão, por exemplo, esse novo evento climático está tendendo a ser de fraca intensidade. Lembrando que o verão é a época mais chuvosa no Paraná, a que mais chove no Paraná”, afirmou.
As quedas e como visitar parque
Conforme o Parque Nacional do Iguaçu, que abriga as Cataratas do Iguaçu, são 275 saltos catalogados, o que dá às cataratas o título de maior conjunto de quedas d’água do mundo.
O formato das Cataratas do Iguaçu lembra uma “ferradura”. As quedas se estendem por 2,7 quilômetros: 800 metros localizados no Brasil e 1,9 quilômetro na Argentina.
Assim, 70% das quedas pertencem ao lado argentino e 30% ao lado brasileiro. A divisão entre os países é feita pela Capitania Fluvial.
O Parque Nacional do Iguaçu abre todos os dias. O horário de atendimento é das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana, a unidade de conservação abre meia hora mais cedo, funcionando das 8h30 às 16h. Para visitar o local, é necessário comprar os ingressos pela internet.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe