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Veja como e quem deve se vacinar contra a febre amarela em Ribeirão Preto

By 14 de janeiro de 2025No Comments

Unidades de saúde funcionarão em horário especial deste sábado (18) até o dia 25 de janeiro. Prefeitura intensificou campanha após saguis serem achados com vírus. Não há casos entre humanos na cidade. Vacina contra febre amarela
Rodrigo Nunes/MS
O secretário de Saúde de Ribeirão Preto (SP), Mauricio Godinho, disse nesta terça-feira (14) que as salas de vacina no município funcionarão em horário especial deste sábado (18) ao dia 25 de janeiro para atender moradores que não foram vacinados contra a febre amarela.
Segundo Godinho, não se trata de uma vacinação em massa. A prioridade é atender crianças de até quatro anos de idade que não completaram o esquema vacinal de duas doses e pessoas com idade a partir de cinco ano que nunca foram imunizadas.
“Temos doses para todas as pessoas. A população não precisa entrar em desespero, não precisa correria, o que queremos é uma campanha organizada para que todos tenham a vacina”, diz.
A diretora de Vigilância em Saúde em Ribeirão Preto, Luzia Márcia Romanholi Passos, disse que equipes nos postos poderão orientar as pessoas que não têm certeza se foram vacinadas ou não anteriormente.
“Quem não tiver a carteira, teremos equipes treinadas para orientar, indicar ou não a vacinação. Nós temos muitas crianças faltosas, o esquema vigente hoje no Brasil consta de duas doses, a primeira aos nove meses e a segunda, aos quatro anos”, diz Luzia.
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Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Anteriormente, o prazo da vacina era de dez anos.
“As pessoas perguntam e antes? Antes de 2017, era refeita uma dose com dez anos, era o padrão. A ciência entendeu que não era necessária a dose reforço, então quem recebeu uma única dose, já está protegido”, disse o secretário.
O governo do estado remanejou 20 mil doses da vacina para Ribeirão Preto, enquanto que o Ministério da Saúde encaminhará mais 100 mil doses nos próximos dias.
Cronograma das salas de vacinação
📆 Para ampliar o atendimento à população, a Secretaria da Saúde vai abrir as salas de vacina em horário especial deste sábado (18) até dia 25 de janeiro. O objetivo é atender principalmente as pessoas que têm dificuldade de ir às unidades básicas de saúde (UBSs) por causa do horário de trabalho durante a semana. Veja os horários:
18 de janeiro: as onze salas de vacinas listadas abaixo funcionarão das 8h às 16h30.
UBS Vila Tibério: Rua 21 de Abril, 779
UBS Ribeirão Verde: Rua João Toniolli, 3.461
UBS Simioni: Rua Antônio Augusto Carvalho, 672
UBDS Castelo Branco: Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS Bonfim paulista: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS Vila Virgínia: Rua Franco da Rocha, 1.110
UBS Parque Ribeirão Preto: Rua Guy Saad Salomão, 225
CSE Sumarezinho: Rua Terezina, 690
CSE Ipiranga: Avenida Dom Pedro I, 753
UBS Dom Mielle: Rua Cecílio Elias Seba, 139
UBS José Sampaio: Rua Elydio Vieira de Souza, 50
21 a 24 de janeiro: as 38 salas de vacinas listadas abaixo funcionarão das 17h às 20h; já no dia 25 de janeiro, o funcionamento será das 8h às 16h30.
UBS Central: Rua São José, 1254
CRE Central (não vacina crianças): Rua Prudente de Moraes, 35
CSE Vila Tibério: Rua Gonçalves Dias, 730
UBS Vila Tibério: Rua 21 de Abril, 779
UBS Campos Elíseos: Avenida da Saudade, 1.452
UBS João Rossi: Avenida Independência, 4.315
CSE Jardim Aeroporto: Estrada Antônia Mugnato Marinceck, 994
UBS Marincek: Rua Roberto Michellin, s/nº
UBS Quintino I: Rua César Montagnana, 35
UBS Ribeirão Verde: Rua João Toniolli, 3.461
UBS Simioni: Rua Antônio Augusto Carvalho, 672
UBS Vila Mariana: Rua Ribeirão Preto, 1.070
USF Jardim Heitor Rigon: Avenida Maestro Alfredo Pires, 391
UBS Valentina Figueiredo: Rua João Felipe Elias de Andrade, 451
UBS Cristo Redentor: Rua Zilda Faria, 675
UBDS Castelo Branco: Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS Santa Cruz: Rua Triunfo, 1.070
UBS Bonfim Paulista: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS Jardim Juliana: Avenida Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS São José: Rua Madre Maria Teodora Voiron, 110
UBS Vila Abranches: Rua Maria Abranches de Faria, 550
UBS Jardim Zara: Rua Stéfano Barufi, 1.639
UBS Vila Virgínia: Rua Franco da Rocha, 1.110
UBS Adão do Carmo: Rua Antônio Vicco, 201
UBS Jardim Maria das Graças: Rua Cruz e Souza, 3.170
UBS Parque Ribeirão Preto: Rua Guy Saad Salomão, 225
USF Jardim Marchesi: Rua Professor Renato Jardim, 925
CSE Sumarezinho: Rua Terezina, 690
CSE Ipiranga: Avenida Dom Pedro I, 753
UBS Dom Mielle: Rua Cecílio Elias Seba, 139
UBS Jardim Paiva: Rua Francisco Peixoto, 195
UBS Presidente Dutra: Rua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS José Sampaio: Rua Elydio Vieira de Souza, 50
UBS Vila Recreio: Rua Tabatinga, 320
USF Maria Casagrande: Rua Paulo Gerardi, 350
USF Vila Albertina: Rua Apeninos, 941
USF Jamil Cury: Rua Pedro de Freitas Alves, 340
CMSC Vila Lobato: Rua João Alves Pereira, 175
USF Paulo Gomes Romeo: Rua Victor João Castania, 960
Alerta de saúde
Para acompanhar a evolução da febre amarela na cidade, a prefeitura criou uma sala de situação formada pelo prefeito Ricardo Silva (PSD), os secretários de Saúde, Infraestrutura e Meio Ambiente, a Vigilância em Saúde e os professores Fernando Belissimo e Benedito Lopes da Fonseca, da faculdade de medicina da USP.
Embora não haja casos confirmados entre humanos até o momento na cidade, a prefeitura anunciou a intensificação da campanha depois que três saguis encontrados mortos nos bairros Ipiranga, Ribeirão Verde e Parque das Andorinhas testaram positivo para o vírus.
No campus da USP, cinco macacos bugio e um sagui também estavam infectados.
Macacos não transmitem a doença, mas os saguis habitam ambientes silvestres e urbanos, o que aumenta a preocupação das autoridades em saúde sobre a circulação do vírus. Em ambientes urbanos, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, também responsável por dengue, zika e chikungunya.
A diretora de Vigilância em Saúde em Ribeirão Preto alerta para os cuidados que a população precisa ter em relação ao combate ao mosquito, como inspecionar o quintal para eliminar recipientes que possam acumular água, tratar ralos, cobrir caixas d’água, entre outras medidas.
“Na primeira semana de janeiro, de cada 100 imóveis visitados [por equipes da prefeitura], em 14 encontramos larvas do mosquito. É urgente diminuir a infestação”, reforça.
O secretário de Saúde afirma que os sintomas da febre amarela e da dengue são parecidos, mas que essa não deve ser uma preocupação da população neste momento.
“Como no momento a dengue é a doença mais frequente e mais importante, as pessoas podem confundir que estão com febre amarela. Então, naturalmente, quem tem os sintomas parecidos com os da dengue e procura uma unidade de saúde, lá a equipe médica vai fazer a triagem e se, eventualmente, existir alguma preocupação, é uma doença de notificação compulsória, a Vigilância será notificada e a gente começa com outras ações”, afirma Godinho.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe